vamos afastar quem não nos merece!
amizade
muito dona do meu nariz, nunca fui de aceitar cinzentos no que toca a afetos. as pessoas querem ou não querem estar connosco. respeitam-nos ou não. valorizam-nos ou não.
nunca mendiguei, nem nunca desperdicei os meus afetos.
estranhamente as mágoas afetivas que guardo nunca foi com namorados. devo-as todas a (ex)amigos. amigos que não souberam lutar pela nossa relação. amigos que perante os ciúmes das namoradas optaram por se afastar.
nunca entendi tal comportamento. não consigo sequer explicar o sentimento de traição que senti. pois como é óbvio, falo de relacionamentos de amizade vincada e alimentada por anos de relacionamento. talvez eu tenha esse karma. aconteceu-me com 3 amigos, em diferentes fases da minha vida.
a minha reação? um corte definitivo. se fomos descartados, postos de lado e esquecidos, temos o direito a fazer um delete nessa pessoa. ninguém tem o direito de magoar ninguém, de trair a sua confiança e apor em causa anos de relacionamento!
embora achasse as gajas, promotoras da situação, parvas, nunca as responsabilizei. a mim nada deviam. quem me devia consideração era ele.
que fraquinhos os meus (ex)amigos. incapazes de lidar com a pressão da nova namorada. inábeis de me ir introduzindo a pouco e pouco na relação, quebrando as inseguranças das miúdas, e possibilitando que também nos tornássemos amigas. atrasados!
acredito em cortes radicais. só esses permitem fechar a ferida. não dão espaço a que hajam recorrentes toques na ferida, fazendo-a sangrar. doeu, curou, passou.
extremismo? talvez.
eu prefiro chamar-lhe autopreservação do ser!
o texto da miss l fez reavivar estas emoções negativas, mas, simultaneamente, fez-me reafirmar a certeza na minha decisão de afastar essas pessoas da minha vida (mesmo quando após o término da relação tentaram reaproximar-se).