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mami

viver | amar | sentir | pensar | lutar | conquistar | desafiar | refletir | descobrir | experimentar | partilhar | aprender | acreditar | sonhar * ser mãe sem me perder de mim *

viver | amar | sentir | pensar | lutar | conquistar | desafiar | refletir | descobrir | experimentar | partilhar | aprender | acreditar | sonhar * ser mãe sem me perder de mim *

compradora compulsiva, eu?!

que disparate.

apenas gosto de aproveitar (todas) oportunidades de fazer boas compras.

há promoções que não podemos deixar escapar (mesmo que ocorram todas as semanas!)

poupar, poupar, poupar é o meu lema, mesmo que para isso tenha que gastar, gastar, gastar.

precaver os essenciais; estes nunca são de mais (até que se acumulem de tal forma que se tornem desperdício)

os saldos são excelentes para renovar o guarda-roupas (antas peças baratinhas e bonitinhas, tenho de aproveitar, mesmo não sabendo quando as vou usar)

as crianças precisam de roupa para o próximo inverno, estão a crescer … tão bom camisolas a 2€ (mas será que precisam de 10?!). quantas vezes compramos porque é barato, não porque precisemos?

a poupança não reside em comprar muito porque está barato, consiste em comprar de forma consciente aquilo que precisamos. para isso, necessitamos de investir tempo em ver o que temos, em arranjar uma forma de organização daquilo de temos, para depois sim, ter consciência do que precisamos.

não foi fácil perceber que era/sou uma compradora compulsiva. há um ano que tenho esta consciência e tenho tentado combater este impulso de aproveitar “pechinchas”. esta questão levou-me a tomar consciência do impacto ambiental da produção daquilo que consumimos em excesso e do desperdício que produzimos. somos todas e todos responsáveis por esta cadeia. eu decidi por um travão e contra isso luto.

vivemos numa perspetiva do consumo rápido, do descartável … e isso é irresponsável!

aliado ao meu problema do consumismo tenho o facto de ser uma acumuladora (estou condenada a sucumbir entre trapos!). tenho dificuldade em me desfazer das coisas, porque algum dia as voltarei a usar (ou as usarei pela primeira vez). até nas coisas das crianças que claramente nunca as voltarão a usar! ou aquele sofá que um dia arranjarei… a desvantagem de ser uma pessoa com as minhas características e viver numa vivenda é que há sempre um lugar onde acumular mais tralha.

este processo de consciencialização é mais exigente e desgastante do que tinha imaginado. é mais fácil e rápido comprar coisas novas, do que fazer um inventário, organizar e reutilizar o que já possuímos (sobretudo quando temos anos de acumulação de toda a espécie de “coisas, só apetece virar as costas e fugir!).

este é o desafio que me acompanhará em 2021. ser mais consciente do que tenho, do que preciso e do que compro. e, no momento de comprar, fazer escolhas mais sustentáveis. partilho com vocês porque isso compromete-me. porque me faz sentir que, de alguma forma, não estou sozinha e tenho perante “quem” responder.

desejem-me (muita) sorte!

e se for o caso inspirem-se e acompanhem-me nesta (longa) viagem.

sustentabilidade

 

 

os saldos e a gestão dos impulsos

consumismo & responsabilidade

os saldos são um fenómeno económico que poderia dar azo a profundos estudos psicológicos.

ir aos saldos – de modo presencial ou virtual – é um exigente exercício de autocontrolo.

eu tenho de “ter mão em mim” ou a desgraça acontece. tantas boas oportunidades, tudo tão “em conta”, aquelas peças que dão tanto jeito … tudo serve de pretexto para querermos tudo! e juro que eu desenvolvo uma lógica extremamente racional para que tudo faça sentido.

sexta-feira começaram os saldos e qui a menina já tem uma encomenda a caminho da bershka, da women´secret, da stradivarius, da pull & bear e da mango. juro que são apenas coisas que fazem sentido e imensa falta. bem, imensa falta talvez seja um exagero, mas sentido, têm-no todo.

agora mais a sério (pelo menos tentando não parecer uma bimba fútil), quando se tem um orçamento reduzido e trapinhos novos são um dos nossos pontos fracos, o investimento tem de ser cauteloso. as compras online (as minhas preferidas) permitem-nos calmamente avaliar todas as opções e fazer escolhas em vários sites em simultâneo, comparando o que está disponível e fazendo as escolhas certas respeitando o orçamento.

isto de ser rapariga de bom gosto e com um estilo eclético é uma complicação.

não digo que seja fácil controlar estes impulsos de tudo querer, mas a consciência e a responsabilidade a isso obrigam.

 

 confesso ter alguma dificuldade em compreender as pessoas que vão para além das suas possibilidades. não me refiro a fazer escolhas e a priorizar umas coisas em detrimento de outras. cada quem sabe do que necessita para ser feliz - podem haver pessoas que são mais felizes em gastar 30€ numa peça de roupa do que a jantar numa marisqueira.

o que não entendo é quem gasta o que não tem em coisas fúteis. por exemplo, gastando 300€ nos saldos e não pagando a renda desse mês…pois o dinheiro não chega p´ra tudo – acreditem ou não, isto acontece e não é tão raro assim. pessoas que ficam sem água e luz em casa porque não pagaram as contas, pois tiveram “outras prioridades” como passar todas as tardes no café para umas minis after work.

é obvio que o ideal seria que todos tivéssemos dinheiro para tudo o que precisamos e para o que nos dá prazer. mas como diz a minha santa mãe “o dinheiro não estica” … e, assim sendo, devem ser feitas escolhas conscientes.

que o consumismo não ofusque as nossas responsabilidades.

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