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mami

viver | amar | sentir | pensar | lutar | conquistar | desafiar | refletir | descobrir | experimentar | partilhar | aprender | acreditar | sonhar * ser mãe sem me perder de mim *

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banhos de sol

desafio de escrita dos pássaros #2.2

penso já o ter dito anteriormente, algures neste meu aconchego das palavras: nunca tive tantas dúvidas, nem tantas certezas, como quando me tornei mãe.

as certezas dominam o campo afetivo, as dúvidas, todos os outros. o receio de tomar a decisão errada, de não fazer a coisa certa, de prejudicar aquele pequeno ser que em tudo depende de mim… rouba-me o sono e enche a minha cabeça de macaquinhos saltitantes e ruidosos.

numa das primeiras consultas com o médico de família (a catraia teria quanto muito um mês), o sr. doutor disse-me que a menina não deveria ser exposta ao sol, visto ter uma pele muito sensível. explicando que deveria, por isso, tomar vitamina d. confesso que fiquei presa na expressão “não deve ser exposta ao sol”. questionei: não deve como? nunca? nem nas horas menos nocivas? o médico foi perentório: não deve ser exposta! sendo ela um bebé de inverno, insisti: nem no verão, em que já está mais “velhinha”? novamente um seco “não”. eu que amo o sol fiquei logo de coração pequenino. mas pronto se tem de ser, que seja. tudo pelo bem da minha pequena flor.

tempos depois optei por arranjar um pediatra para a pequena. depois de muita reflexão conclui que para os primeiros tempos seria importante ter alguém especializado que a acompanhasse. quando no meio da avaliação o médico questionou se ela estava a tomar vitamina d, respondi que sim, e ele anuiu. aproveitei e contei o que foi dito pelo médico de família a propósito da exposição ao sol. o pediatra ficou em choque. depois deu-me uma seca de 10 minutos a explicar a importância dos banhos de sol defendidos e praticados nos países da américa latina e pediu-me autorização para usar este exemplo quando tivesse de recorrer a situações  práticas para demonstrar aos seus alunos a falta de conhecimento de alguns médicos sobre determinadas temáticas.

concluindo: o sol dá saúde. em tempo ameno é de fazer banhos de sol nos horários mais saudáveis, ou seja, entre as 9h00 e as 10h00 ou as 17h00 e 18h00 (mais coisa menos coisa). é mesmo para dizer “é que isto de médicos, nunca fiando” e por isso, agarro-me a versão que mais me agrada e, vamos lá assumir, de sol os da américa latina percebem mais do que nós!

 

banhos de sol

imagem retirada daqui

mão, pé e boca

poderíamos estar a falar de uma canção infantil ou de um jogo, mas infelizmente não.

mão, pé e boca foi o vírus que nos arrombou a casa na última semana; um tal de coxsackie que de forma impiedosa encheu a pequena de dores e desconforto.

das várias viroses que a miúda apanhou, nenhuma teve a intensidade do síndrome mão, pé e boca. começou discreto com pequenas borbulhas debaixo do lábio inferior, que nós, pais inexperientes, associamos ao frio e à baba. no entanto, achamos estranho que a baba fica-se mais intensa e a miúda, que adora comer, estivesse a recusar determinados alimentos. reparamos, de seguida em algo que se assemelhava a aftas na boca (língua e céu da boca). 

foi só quando a princesa começou a queixar do pé, a negar-se a pôr o pé no chão e a recusar usar meias que percebemos que se tratava de algo mais complexo. lembrei-me de ter ouvido falar do mão, pé e boca e ao fazer a pesquisa e ao verificar que tinha também pequenos e discretos pontinhos nas mãos que (informalmente) surgiu o diagnóstico, posteriormente confirmado pelo pediatra.

ao questionar o pediatra sobre o tratamento a fazer, foi desolador o que ouvimos: não há tratamento. é uma questão de tempo até passar. é altamente contagioso e não cria imunidade. ou seja, o único a fazer era tentar deixar a pequena o mais confortável possível - descalça, dando-lhe muitos líquidos, comida de texturas suaves e sem acidez e paracetamol para aliviar as dores; não poderia ir à escola e, o pior de tudo, poderia poder apanhar novamente o vírus.

rapariga de poucas palavras adicionou mais duas ao seu parco vocabulário: ai e dói.

e a nós também nos doía ver o seu desespero e incompreensão.

mão pé e boca

(já em fase de recuperação)

 

se quiserem saber um pouco mais sobre o mão, pé e boca vejam no site do sns.

pediatra vs organização mundial da saúde

amamentação

eu tenho jeito para “cair” em diversas situações.

 

o pediatra da miúda apanha-me sempre!

 

diversificação alimentar

 

 

 

na consulta dos 4 meses da pequena o pediatra – que é simplesmente um ser de outro mundo – pergunta-me se já refleti sobre a diversificação alimentar.

 

eu, que já imaginava que a questão poderia surgir, endireitei-me na cadeira e respondi: após ler bastantes coisas penso que o melhor será seguir a indicação da organização mundial da saúde e alimenta-la a leite materno, em exclusivo, até aos seis meses.

 

o pediatra, olha seriamente para mim – durante segundos que me pareceram minutos – e diz: minha senhora onde você vive, em africa?

 

eu, sem resposta, fixo-o e aguardo.

 

ele continua: acha que a organização mundial da saúde está preocupada com portugal ou com a europa? eles estão preocupados com os países onde as condições sanitárias são deploráveis e onde, definitivamente, o leite materno é o alimento mais adequado e puro para os bebés.

 

eu, na minha mente: raios que isto faz sentido!

 

o pediatra: sabe qual é o problema que preocupa os europeus? as alergias alimentares. e há vários estudos que defendem que quanto mais cedo se introduzirem os alimentos, menor o risco de causar alergias, sobretudo enquanto o bebé está protegido pela toma do leite materno.

 

silêncio. novamente por segundos que parecem minutos.

 

ele, do nada, questiona: sabe inglês?

 

eu, devagarinho e quase a fazer beicinho, acenei afirmativamente com a cabeça.

 

o pediatra entra num site de publicações científicas, em inglês, e puxa vários artigos que defendem a diversificação alimentar a partir dos 4 meses.

 

após eu passar os olhos por alguns. o pediatra diz: mostro-lhe isto para que tire as suas próprias conclusões.

 

eu, submissa perante os factos, pergunto-lhe como aconselha a que inicie a diversificação alimentar com a minha pequena 

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