infância roubada
uma realidade tão dura que muitas vezes, por cobardia ou egoísmo, prefiro pensar que não existe.
como pode o mundo ser tão desigual?!
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uma realidade tão dura que muitas vezes, por cobardia ou egoísmo, prefiro pensar que não existe.
como pode o mundo ser tão desigual?!
há coisas que questiono se são reais!
imagem retirada daqui
será que a loja tem sucesso?!
uma coisa é certa: este pessoal arrisca!
sempre me considerei uma pessoa sensível.
penso, agora, que sobrevalorizei esta minha suposta característica.
talvez não era assim tão sensível ou, quiçá, não era sensível às coisas mais importantes.
mas isto do que é importante é também relativo.
estava, há umas semanas atrás, a ver num noticiário uma reportagem sobre algumas situações na guerra – não me recordo qual-, fiquei emocionada com um pormenor que suspeito que há meses não me abalaria tanto: era apresentada uma criança de três anos que pesava 7 quilos. instintivamente olhei para a minha princesa de 3 meses e 6 quilos! houveram segundos de irrealidade. retrocedi o programa (maravilha das box) para verificar que tinha ouvido bem, olhei para a criança e pensei em todas as limitações cognitivas que já teria.
lembrei-me do meu .mais.que.tudo., noutra situação, referir que não podemos comparar o desenvolvimento cognitivo (intelectual e cultural) de povos europeus e africanos, não porque haja uma superioridade racial, mas sim porque existem grandes diferenças nas condições da satisfação das necessidades básicas (alimentação, habitação, segurança, saúde, afetividade …). não podem ser colocadas na mesma tabela comparativa realidades completamente diferentes.
enquanto existirem desigualdades, enquanto se ignorarem realidades como a desta menina de três anos, vamos ter diferentes níveis de desenvolvimento e de acesso às oportunidades. irrita-me que quem tem poder para fazer alguma mudança permita que parte da população mundial não possa desenvolver todo o seu potencial.
fico feliz pela minha filha ser uma afortunada, mas ficaria ainda mais feliz se a realidade da minha filha fosse a norma.
imagem retirada daqui
playing for change é um projeto criado em 2002 que visa, através da música, alertar para os problemas globais e contribuir para a mudança na construção de um mundo melhor, mais humano e mais inclusivo.
don´t worry, be happy
os americanos enlouqueceram ou o país é deles e eles é que sabem?
é verdade que o presidente americano é o (um dos) homem mais importante do mundo, mas não é o presidente do mundo. o mundo não foi chamado a votar. ele é o presidente americano e por tanto uma decisão dos americanos.
é importante para o mundo? claro. muitas coisas irão mudar? certo. todos os americanos que votaram nele, enlouqueceram? muita arrogância nossa pensar nisso, não é?!
o mundo, e o nosso tugaland acompanharam uma eleição veiculada pela comunicação social, ouvimos o mais pomposo e escandaloso... mas foi sempre o que queriam que ouvíssemos, o que fazia manchete e partilhas virais.
não sou defensora do trump, pelo contrário, do que ouvi também tenho fortes receios.
mas quem decidiu que aquela era a melhor escolha para o seu país deve ser respeitado … e digo eu que: devem ter as suas razões.
por isso nós, por estes cantos, devemos, a meu ver, resumir-nos à nossa insignificância nestas eleições.
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