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mami

viver | amar | sentir | pensar | lutar | conquistar | desafiar | refletir | descobrir | experimentar | partilhar | aprender | acreditar | sonhar * ser mãe sem me perder de mim *

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11 gestos para uma vida mais sustentável

o meu percurso

tenho vindo a trilhar o caminho rumo a uma vida mais sustentável. venho partilhar a minha experiência esperando demonstrar que pode ser um processo simples e ao acesso de qualquer pessoa.

começo por apresentar os dois princípios que norteiam a minha caminhada:

 assumo pequenos passos, dados de forma consistente e ajustados à minha vida. acredito que uma mudança de comportamento, para ser efetiva, deve ser gradual.

 fujo de utopias e de fundamentalismos. tento ser razoável e defendo que qualquer passo, por mais pequeno que seja, rumo a uma atitude mais sustentável é já um contributo para um mundo melhor.

desde o final do ano passado que tenho vindo a ler e aprender sobre como ser mais responsável com o ambiente através de comportamentos sustentáveis. béa johnson é um ícone incontestável - pioneira do movimento desperdício zero. como inspirações nacionais encontrei, entre outras, ana milhazes (ana, go slowly!) e eunice maia (maria granel). tenho assistido  a vários webinares (alguns disponibilizados na app da edp zero) e ouvido podcast. quanto mais leio, mais vejo, mais oiço, mais verifico que há uma diversidade de coisas que podemos fazer para sermos cidadãos e cidadãs mais responsáveis com o ambiente. com mais ou menos envolvimento, mudanças mais ou menos radicais, o importante é não ignorar que o nosso comportamento e as nossas escolhas influenciam o mundo em que vivemos – para melhor ou para pior.

neste momento fujo de qualquer coisa que complique o meu dia-a-dia, já bastante atribulado, por isso fui muito consciente e honesta, de mim para mim, com os compromissos que decidi assumir. inspirada nos 5 rs da béa ( recusar, reduzir, reutilizar, reciclar e compostar - rot) defini e comprometi-me com algumas ações que acreditei serem fazíveis, baseadas na compra consciente e na procura de alternativas mais amigas do ambiente para as coisas do dia-a-dia.

assim, partilho as minhas escolhas para uma vida mais sustentável:

 uso garrafa reutilizável para água. bebo muita água e gosto de a ter sempre por perto. em simultâneo, sou um pouco esquisita nas garrafas reutilizáveis. detesto o sabor do plástico e do alumínio, por isso a minha opção é sempre o vidro. no entanto para transporte a de vidro não é a mais segura (mesmo com vidro resistente). depois de muito procurar encontrei uma alternativa que me satisfaz muito (pela capacidade – 600ml, por ser de vidro mas ter proteção e pelo facto de a parte de baixo abrir para lavar o fundo da garrafa, ser bonita é também um aspeto positivo).

garrafa de água sustentável

 

  utilizo copo com filtro para café. adoro café - do expresso ao americano. um dos meus objetivos é reduzir o consumo de café em capsulas (não sou capaz, ainda, de abdicar do expresso ao acordar, mas comecei a reciclar as capsulas que utilizo). encontrei este copo com filtro para fazer café e adoro! é amigo do ambiente, pois para um bom café só precisamos de…café e água quente! 

para um café mais sustentável

beber café de forma sustentável

 diminuí o lixo relacionado com as embalagens. deixei de adquirir produtos frescos embalados (saladas, legumes, carne e peixe); opto por iogurtes e outros alimentos sem duplo embalamento e, sempre que possível, compro embalagens com maior capacidade (por exemplo, em casa usamos muita aveia, em vez de comprar embalagens de 400g, compro embalagens de 1 kg; como faço pão e bolachas em casa, em vez de comprar sacos de 1 kg de farinha, compro sacos de 5kg; não compro embalagens individuais de bolachas ou leite, compro os tamanhos maiores e, se necessário, levo pequenas quantidades em embalagens reutilizáveis). sempre que possível compro a granel com os meus próprios sacos reutilizáveis. passei a optar também por sabonete e champô sólido.

 

 diminuí o consumo de produtos de origem animal. desde o início do ano que faço uma alimentação mista confecionando uma refeição vegetariana por dia. para este objetivo muito ajudou a participação no desafio vegetariano, um programa gratuito através do qual ficamos a conhecer um pouco mais sobre a pegada ecológica relacionada com a alimentação, aprendemos receitas e esclarecemos dúvidas. não pretendo, pelo menos por enquanto, deixar de consumir produtos de origem animal, mas acredito que diminuir o seu consumo para metade (x 3 pessoas) é já um contributo.

 

 luto contra o desperdício alimentar através de compras mais conscientes, da utilização mais integral dos alimentos frescos e de uma melhor organização/planeamento das refeições.

desperdício alimentar

 

 recuso o que não preciso. parece simples e até óbvio, mas na prática custa recusar as borla, ofertas e amostras. eu já fui daquelas meninas que nos festivais papava todos os brindes e ao chegar a casa remetia-os para uma gaveta até um dia irem para o lixo. agora reflito sobre se vou precisar ou não do que me é oferecido, se vou usar, se quero contribuir para a produção daquele tipo de produto/embalagem (o tamanho de uma amostra justificará o desperdício/lixo que produz ou os recursos consumidos para a sua produção?).

 

 dou nova vida às coisas. sabiam, por exemplo, que uns collants estragados podem transformar-se em elásticos para o cabelo, em saquinhos para aproveitar restos de sabão ou champô sólido, para guardar alhos e cebolas ou para dar graxa aos sapatos?! Que os frascos de alimentos são excelentes para guardar cereais, bolachas, leguminosas, farinhas, legumes, ... para além de muito práticos, ficam lindos.

frascos sustentáveis

 

que podemos fazer acendalhas, para acender a lareira ou a churrasqueira, utilizando rolhas de cortiça e álcool etílico. simples, barato e com desperdício zero!

acendalhas sustentáveis

 

 arranjo o que se estraga (sempre que possível). voltei a fazer remendos de forma criativa customizando as peças.

 

 reduzi a aquisição de roupa, calçado e acessórios, para mim e para os miúdos. era uma compradora compulsiva. comprava porque sim, não porque precisasse. estou a fazer uma experiência muito gira: o armário capsula. o escolher as peças para constituir o  armário fez-me ter uma maior consciência da forma como lidava com a roupa. agora, seguindo as dicas de vivi cardinali, consigo viver com 40 peças de vestuário e continuo linda e com estilo. 

 

 diminuí o consumo de combustíveis fósseis aproveitando o apoio do fundo ambiental para edifícios mais sustentáveis, alterando o meu sistema de aquecimento de água.

 

 reduzi o papel referentes a pagamentos e transações. as faturas recorrentes são em suporte digital e uso a app do meu banco para consultar estratos e movimentos de conta.

 

com algumas destas ações diminui a produção de lixo indiferenciado em casa de 5 para 2 sacos semanais. e acredito que reduzirei ainda mais, estou no bom caminho!

do que tenho experimentado até agora acredito que uma vida mais sustentável ambientalmente consiste, em grande parte, em viver de forma consciente cada escolha e reduzir o que temos para o essencial, funcional e que nos dá prazer. isto traduz-se em mais qualidade de vida, mais poupança, mais liberdade e mais tempo para ser feliz!

compradora compulsiva, eu?!

que disparate.

apenas gosto de aproveitar (todas) oportunidades de fazer boas compras.

há promoções que não podemos deixar escapar (mesmo que ocorram todas as semanas!)

poupar, poupar, poupar é o meu lema, mesmo que para isso tenha que gastar, gastar, gastar.

precaver os essenciais; estes nunca são de mais (até que se acumulem de tal forma que se tornem desperdício)

os saldos são excelentes para renovar o guarda-roupas (antas peças baratinhas e bonitinhas, tenho de aproveitar, mesmo não sabendo quando as vou usar)

as crianças precisam de roupa para o próximo inverno, estão a crescer … tão bom camisolas a 2€ (mas será que precisam de 10?!). quantas vezes compramos porque é barato, não porque precisemos?

a poupança não reside em comprar muito porque está barato, consiste em comprar de forma consciente aquilo que precisamos. para isso, necessitamos de investir tempo em ver o que temos, em arranjar uma forma de organização daquilo de temos, para depois sim, ter consciência do que precisamos.

não foi fácil perceber que era/sou uma compradora compulsiva. há um ano que tenho esta consciência e tenho tentado combater este impulso de aproveitar “pechinchas”. esta questão levou-me a tomar consciência do impacto ambiental da produção daquilo que consumimos em excesso e do desperdício que produzimos. somos todas e todos responsáveis por esta cadeia. eu decidi por um travão e contra isso luto.

vivemos numa perspetiva do consumo rápido, do descartável … e isso é irresponsável!

aliado ao meu problema do consumismo tenho o facto de ser uma acumuladora (estou condenada a sucumbir entre trapos!). tenho dificuldade em me desfazer das coisas, porque algum dia as voltarei a usar (ou as usarei pela primeira vez). até nas coisas das crianças que claramente nunca as voltarão a usar! ou aquele sofá que um dia arranjarei… a desvantagem de ser uma pessoa com as minhas características e viver numa vivenda é que há sempre um lugar onde acumular mais tralha.

este processo de consciencialização é mais exigente e desgastante do que tinha imaginado. é mais fácil e rápido comprar coisas novas, do que fazer um inventário, organizar e reutilizar o que já possuímos (sobretudo quando temos anos de acumulação de toda a espécie de “coisas, só apetece virar as costas e fugir!).

este é o desafio que me acompanhará em 2021. ser mais consciente do que tenho, do que preciso e do que compro. e, no momento de comprar, fazer escolhas mais sustentáveis. partilho com vocês porque isso compromete-me. porque me faz sentir que, de alguma forma, não estou sozinha e tenho perante “quem” responder.

desejem-me (muita) sorte!

e se for o caso inspirem-se e acompanhem-me nesta (longa) viagem.

sustentabilidade

 

 

30 dias de desapego

desafio

todas as regras de feng shui referem que não devemos ter coisas partidas ou "paradas" em casa, pois estagnam o fluxo de energia.

naturalmente acumulamos coisas ao longo da vida, ano após ano, novas coisas se vão "instalando" na nossa casa. o desafio do desapego consiste em, durante um mês, desfazer-nos do que não precisamos, do que está a mais. procuramos por um lado espaços mais livres e minimalistas, por outro facilitar que a energia flua no nosso lar.

desafio do desapego

 

o desafio consiste em cada dia nos desfazermos do número de objetos equivalente ao número do dia. ou seja, no primeiro dia, um objeto; no segundo dia, dois objetos; ... no vigésimo nono dia, vinte e nove objetos; no trigésimo dia, 30 objetos.

agora que a princesa esta (quase) a chegar acho importante praticar este desapego, criar espaço para todas as boas energias que a minha pequena nos trará!

à primeira vista parece um desafio difícil, mas se pensarmos em roupa, revistas, produtos, medicamentos, caixas ou tampas de conservação, utensílios vários, material de escritório, coisas partidas, artigos de decoração, toalhas e outras roupas de casa, papelada, dossiês, acessórios, sapatos, brinquedos, maquilhagem... é um sem fim de coisas acumuladas e que sabemos que não tocámos há meses ou mesmo anos! ficam aqui outras sugestões.

o desapego não implica deitar fora, podemos doar. o que não tem espaço na nossa vida, pode ter espaço e ser necessário na vida de outros!

estou motivada para fazer o desafio no mês de outubro. espero ser consistente e daqui a um mês ter um espaço mais leve e menos poluído de coisas desnecessárias “porque menos –coisas- é mais –qualidade de vida-”. sendo hoje o primeiro dia, escolhi desfazer-me de uma panela de pressão eu a minha mãe me deu há anos e que nunca usei “por medo”!

alguém por aí com coragem para embarcar neste desafio?!

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