cá estamos nós em mais um dia dos namorados, um dos dias mais comerciais e menos românticos do ano.
numa perspetiva de utilidade pública - atribuindo algum valor a este dia -, a mami vai partilhar com tod@s os encalhad@s o seu best-seller “manual para iniciar relacionamentos”. como sabem a mami é especialista em estudos científicos sobre a atração entre os seres humanos (podem consultar os estudos aqui, aqui, aqui e aqui apresentados).
o manual para iniciar relacionamentos by mami é constituído por vários capítulos. hoje partilho convosco o capítulo 1 - o que fazer para iniciar um relacionamento com um desconhecido.
se seguir rigorosamente os oito passos abaixo apresentados estará garantido o início do relacionamento:
1- escolha o alvo;
2- analise o alvo – deverá fazer uma rápida avaliação exterior para compreender as suas escolhas no vestir, na alimentação, na bebida… assim poderá adequar o seu comportamento às preferências do seu alvo;
3 - consiga que o alvo lhe seja apresentado (conheça um dos seus amigos/as, a mãe/o pai, a prima/o, a vizinha…escolha o elemento mais acessível e faça com que o/a adore);
4 - mostre desinteresse quando o alvo lhe for apresentado, dê preferência aos outros elementos do grupo e nem pensar em pedir amizade ou seguir nas redes sociais! se o alvo lhe enviar um convite ou o seguir aguarde pelo menos 48h para retribuir;
5 - após conhecer o alvo faça com que ele/ela repare na vossa extrema compatibilidade – vestindo o mesmo estilo, optando pelo mesmo tipo de alimentação (carnívora, vegetariana, vegan, …), consumindo ou evitando bebidas alcoólicas – consoante a opção do alvo;
6 - após serem apresentados absorva informações essenciais (através do alvo ou da sua rede social – presencial ou virtual): religião, política, postura sobre assuntos essenciais (conflitos internacionais, subsidiariedade, ambiente, eutanásia, casamento, filhos, …) e já sabe, aproveite todas as ocasiões para mostrar que pensa como ele (em conversas de grupo, em compromissos agendados, em post nas redes sociais, em likes em páginas);
7 - quando surgir o primeiro convite para um encontro a dois, mostra-se hesitante, afinal nunca reparou bem nele/nela; aceite mostrando que o faz por simpatia;
8 - arrase na sua imagem para o encontro e dê-lhe sinais de que começa a reparar nele/nela. nesta fase “estará no papo” e você estará a dizer-lhe “podes avançar”.
parabéns o seu objetivo será atingido com sucesso e, para o manter, viverá uma farsa para o resto da vida!
acho que devíamos trabalhar no dia do trabalhador, mimar a nossa empresa e partilhar o dia com o patrão, e ter o pezinho na areia todos os outros dias do ano
parece que hoje é dia de super-lua ... por isso estejam atentos por volta das 18h00 (mais minuto, menos minuto )
se passaram por cá depois das 18h00...temos pena
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"Os políticos franceses procuram consenso depois da aprovação no parlamento, ... , de uma lei que retira da matrícula escolar, dos registos das aulas, das autorizações parentais e de todos os formulários usados nas escolas as palavras “pai” e “mãe”. O objetivo inicial era substituir pelos termos "parente 1" e "parente 2", a fim de evitar a discriminação a casais homossexuais."
a mami acha a medida muito boa, mas não apenas por causa dos casais homossexuais, também por causa dos avós que têm a tutela dos seus netos, ou as tias, ou outros que não sendo pais não querem assumir essa designação.
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morreu com 75 anos o rapaz, george mendonsa, que protagonizou esta famosa fotografia no times square após o final da II guerra mundial.
a novidade? (pelo menos para mim) é que o moço era lusodescendente.
as experiências durante uma viagem são infinitas, o que vemos, o que cheiramos, o que provamos, o que ouvimos, o que sentimos ... desperta os nossos neurónios e transforma-nos.
eu sei o básico e obvio que este post vai ser, mas como diria o nosso querido diácono remédios "não havia nexexidade"
juro que questionei se a miúda é totó/ingénua e não sabia o que isto ia dar ou se é uma cabra dissimulada em pele de ovelha fofinha que sabia exatamente no que isto ia dar. aqui tem de ser uma ou outra, não (pode?!) há meio termo. então não é que a graviderrima duquesa de sussex se lembra de "dar força" às prostitutas escrevendo mensagens motivacionais em...bananas!
ok, para os britânicos (e americanos, até canadianos) as bananas podem não ser objetos fálicos... não, esqueçam...as bananas são objetos flicos até na china (não resisti ao estereótipo), é uma linguagem metafórica e visual universal!
leiam as frases: "tu és especial", "tu és forte", "tu és corajoso"...quantos homens não terão dito isto aos seus pénis?! (reparem que a banana do strong até é mais grossa do que as outras!)
como é que a moça se mete nestas situações?!
"meghan was inspired by a school in virginia where a teacher wrote positive affirmations to students" vaos lá ver meghan, nem todas as boas ideias são repicaveis em contextos diferentes, uma banana é uma banana para um estudante de uma escola na virginia, uma banana para uma prostituta pode ser uma banana, mas traz implícito um conjunto de alusões sexuais.
o que acham: inocência ou (para se integrar na cultura inglesa) humor britânico?
o que eu acho mesmo é que a duquesa, na sua vontade de ser cool, meteu o pé na poça. foi imprudente e irresponsável. é verdade que a banana dá mais jeito para escrever, mas na tangerina também se escrevia bem, e um papelinho colado no muffin funcionava igual.
é verdade que as prostitutas alvo do seu funny ou sarcástico gesto não se queixaram da banana mas sim do facto de não ser uma mensagem escrita numa banana que muda alguma coisa, que ela terá, alegadamente, outras formas de ajudar. tudo porque estas senhoras estão habituadas a que uma banana traga sempre uma recompensa económica (lamento, não resisti!)
xoxo meghan, gosto muito de ti...mas não havia nexexidade!
há coisas que eu acho que ninguém gosta. até apostava uma amígdala nisso!
uma dessas coisas é o exame ginecológico – que menina bem comportada deve fazer uma vez por ano – e a mal comportada também!
ontem foi dia de a mami fazer a sua consulta anual de planeamento familiar. não apetecia, mas tinha de ser. a mami é muito cuidadosa com a sua saúde.
para agravar a situação, pela primeira vez, na minha longa vida, fiz o exame com um médico. não apetecia, mas tinha de ser.
então a mami despe-se, veste a ridícula batinha, senta-se na marquesa, levanta as pernas e coloca-as naquele frio e desconfortável suporte.
diante de mim, prostrada e indefesa, senta-se o médico (um menino fofo que acaba de concluir a especialidade), puxa de um candeeiro – mais exposta e pequenina fiquei, começa a tocar e a olhar – ou seja, a examinar.
isto poderia ser o pior cenário. mas não. havia mais.
o médico começa a olhar de diferentes ângulos e a fazer caretas - preocupantes. pede à enfermeira para olhar também – quatro olhos na minha vagina…tadinha. O médico pediu que verifica-se, enunciando alguns sinais de sensibilidade. ela anui.
o sr. doutor simpático e fofo, começa a fazer questões: ardor? corrimento? odor? a minha resposta a todas as questões foi negativa.
ambos os profissionais de saúde ficaram espantados.
tenho uma candidíase (sabe-se lá de onde veio … juro que a mami tem-se portado bem) sem sintoma algum. quiçá, finalmente, criei algo inédito: uma candidíase silenciosa! (parece que as outras gritam, saltitam e vomitam!)
há muito que não escrevia nesta bela rubrica. mas tenho uma situação desta quadra natalícia que seria imperdoável não partilhar com as belas pessoas que por aqui passam, na esperança de lhes despertar um inusitado sorriso de “como é que é possível?!”
já viram o afortunad@s que são ?!
vamos agora ao que interessa: a história.
anos atrás, a instituição onde trabalhava, aproveitava as mega promoções de brinquedos do jumbo (até 60% de desconto e por vezes mais) para comprar as prendas de natal para as crianças.
normalmente ia a estas compras com uma colega minhas por sermos ambas responsáveis por valências (agora respostas sociais) com crianças.
por norma comprávamos cerca de 150 prendas. era sempre uma manhã enfiadas no meio dos brinquedos, na conversa com os funcionários de secção e de armazém. era cansativo mas também divertido.
num ano, após fazer as compras enquanto aguardávamos que fizessem os embrulhos, saímos do shopping, com dois carrinhos de supermercado cheios de tralha, para a minha colega fumar. era dezembro mas estava um belo dia de sol. sentámo-nos nas escadas do exterior do centro comercial. estamos numa amena cavaqueira quando passa um senhor que se dirige a nós dizendo: “boa tarde meninas, desculpem, mas tenho de vos dizer, tão bonitas que vocês são podiam andar na prostituição e andam aqui a trabalhar”. estamos nós parvas a entreolhar-nos e a olhar para o senhor de boca aberta a tentar perceber o tom e que mensagem queria ele transmitir enquanto ele sobe à sua motoreta e arranca rua fora.
e pronto,
quiçá eu e a minha amiga passamos ao lado de uma (boa) carreira na prostituição