estar em casa por tanto tempo e não saber quando poderá ser a próxima viagem faz-me ter saudades dos momentos passados na descoberta doutros lugares e outras realidades.
a última viagem que fiz foi a veneza em novembro de 2019. exatamente nos dias em que a cidade inundou de forma épica. veneza é um local turístico por excelência. um local que muitos desejam conhecer. pela sua singularidade e pela mística criada à sua volta. fomos dois dias apenas. chegamos de manhã cedo e regressamos no dia seguinte noite tarde. honestamente achei suficiente para sentir a essência da cidade (mesmo com as cheias). claro que para aprofundar recantos seria necessário mais tempo; mas o que me atrai no sentir o viver das cidades, das rotinas do seu povo, dificilmente se sentiria no centro de veneza, pelo menos foi a sensação com que fiquei, pois é uma cidade tão turística que está tudo muito direcionado para esse aspeto, havendo pouco espaço para o que é inerente à vida corriqueira da população local. veneza é uma bela cidade para se passear a pé, para nos perdermos nos seus becos, canais e ruas estreitas (não é preciso grande esforço para nos perdermos ).
postais da cidade
pormenores que captaram a minha atenção
dicas da mami (boas e gratuitas):
- vale mesmo a pena fazer o passeio de barco pelas ilhas de murano, burano e torcello, a viagem dura cerca de 4 horas, custa apenas 20€ e ficamos a conhecer outras realidades de veneza – durante os percursos de barco a/o guia vai fazendo uma introdução à ilha e conta um pouco da sua história. nós compramos online antes de ir e funcionou tudo muito bem, mas se for época baixa dá perfeitamente para comprar no local – como íamos com pouco tempo não queríamos desperdiça-lo em filas, mas a verdade que havia muita gente por todo lado, mas nada de asfixiante.
- achei interessante fazer o percurso do aeroporto para o centro da cidade de vaporetto (autocarro versão barco), é uma forma diferente de chegar a uma cidade também ela diferente (custa 15€ por pessoa). no regresso ao aeroporto optamos pelo autocarro para ver outras paisagens e porque queríamos conhecer a parte da cidade onde se apanham os mesmos – passando pela cidade universitária (8€ por pessoa).
- quem viaja com crianças pequenas tem de pensar muito bem em levar ou não carro de passeio. nós levamos (criança 2 anos) e arrependemo-nos. a maior parte do tempo tínhamos de carregar a bebé e o carrinho, pois com tantos canais, pontes e pontesinhas, as escadas são muitas e o carrinho não dava jeito nenhum. se a criança aceitar o marsúpio é a melhor opção ou então o colinho e as cavalitas.
- no inverno aproveitem qualquer desculpa para beber um delicioso chocolate quente
life is a beach
eu, do alto da minha arrogância, ri-me das pessoas que exageradamente andavam nesta figura
(chovia, tudo bem, mas não era para tanto)
(10€ o par)
no dia seguinte, a praça de s.marcos acordou assim
passadas duas horas a água já me chegava a meio da canela e as minhas maravilhosas dr. martens estavam inundads (pois a água entrava por cima!) ainda hoje têm um cheiro pestilento mas mantive a minha teimosia e não comprei os preservativos para sapatos!
aqui não podemos dizer que tenha sido esperta, fui apenas (muito) teimosa
detesto escrever sobre desilusões, sobretudo por isso implicar que houve algo que não me fez feliz.
estive recentemente, por motivos profissionais, na figueira da foz. foi uma viagem curta, o tempo livre para lazer não era muito pelo que a escolha do hotel teve como critérios primordiais o preço e a localização.
depois de alguma pesquisa optei pelo mercure figueira da foz. um hotel 4 estrelas em frente ao mar, a um preço razoável. optei por pagar um pouco mais para poder ter o quarto com vista mar (quando o tempo é pouco a vista ajuda a aproveitar o que o local nos proporciona).
na escolha do quarto esta é a fotografia que o site me apresenta:
este foi o quarto que me atribuiram
vamos lá fazer um jogo: encontre as 8 diferenças!
e ganhe uma grande banhada!
(sei, a luz é diferente...nem a beleza do pôr-do-sol faz milagres!)
para além de o quarto nada ter a ver com o que foi pago, embora tenha de admitir a vista mar, os vidros estavam de tal forma sujos que mar se podia apreciar a tal vista.
tenho de confessar que o que mais me incomodou foi o aspeto descuidado do quarto, que a nível do material e equipamentos, quer ao nível da limpeza.
com os nervos esqueci-me de tirar fotografias à casa de banho, mas acreditem que é na mesma linha do que aqui vêm.
outra das maravilhas deste alojamento foi trazer-me o que há muito não ouvia: as cambalhotas dos vizinhos. obrigadinha pelo áudio-porno ao vivo. tão vivido que me acordou e me fez questionar, na loucura de quem está semi-acordado, se estariam no mesmo quarto que eu! (parabéns ao protagonista que me deixou com certa inveja de seu par).
se forem à figueira da foz, ponderem bem as vossas alternativas de alojamento. certamente que por 60€/noite, arranjam melhor.
este hotel de 4 estrelas, não faz jus a tal categoria.
o hotel veste-se muito bem - lembrou-me a minha mãe a falar de algumas pessoas que são só aparência.
estas fotografias são da entrada do hotel e espaços comuns… nada têm a ver com o quarto. vestem-se de pele e vendem plástico!
um aspeto positivo a realçar, o único, é a simpatia dos funcionári@s.
espero que 2018 tenha sido um ano pleno para todos vós, que tenham aproveitado as nossas propostas do guia de lazer para 2018 e que se sintam inspirados para construir um 2019 ainda melhor.
à semelhança do ano anterior convidei os leitores desde singelo blog para partilhar as experiências de lazer que mais tinham gostado em 2018. juntando todos os contributos, deixo-vos o nosso guia para 2019 … aproveitem-no para se (mais) felizes partilhando (bons) momentos com quem amam.
obrigada a todos e a todas que contribuíram para darmos boas ideias de viagem a quem por aqui passa
os meus agradecimentos também à célia, à mãe maria, à sonhadora, à célia, à mãe coruja, que embora não tenham partilhado informações sobre destinos deixaram algumas sugestões.
as nossas férias de inverno levaram-nos à suíça. não foi uma viagem com a qual eu sonhasse, quiçá pela questão incontornável do frio. mas, após a experiência, é uma viagem que aconselho. cada local (fora das grandes cidades) parece um cenário de filme - muitas vezes pasmei com a sensação de irrealidade pela beleza e dimensão. em 5 dias percorremos o país. viajamos para zurique, alugamos carro e fizemo-nos à estrada - calma, não fomos à descoberta, uma viagem de 5 dias exige alguma preparação e rigor, no risco de não conhecermos quase nada e, é importante não esquecer, viajamos com uma bebé de um ano.
de zurique partimos para lucerna. cidade linda!
aqui encontrei uma das mais belas igrejas nas quais já entrei (a mais bela continua a ser o sacre coeur em paris). as ruas junto ao rio, as casas, as flores... um encanto.
sou perdida por queijo e foi nesta cidade que comi a minha primeira raclette - em território suíço, numa esplanada maravilhosa (com aquecedores exteriores e mantinhas para por nas pernas). e embora o vinho seja também uma das minhas perdições, combinando perfeitamente com o queijo, na suíça beber vinho num restaurante é um atentado à nossa carteira! ficamos alojados no hotel astoria. não é o tipo de hotel que preferimos, por ser muito "internacional" e citadino. mas pelo valor e as condições que oferecia era a escolha acertada.
interlaken foi uma zona que nos apaixonou. os lagos, as montanhas, as casas, o ambiente vivido pelas pessoas. ficamos alojados no hotel tell, uma residencial simples mas com excelentes condições, com uma pastelaria em frente para o pequeno almoço e perto de um dos restaurantes melhores conotados na zona - o ..... na noite seguinte ficamos no chalet maria, um mimoso apartamento que aconselho, pelas excelentes condições e a simpatia dos donos.
a partir de interlaken fomos à descoberta das montanhas, da neve e das vaquinhas
ao chegar a grindelwald apanhariamos o comboio que nos levaria ao topo da europa - jungfraujoch.
logo percebemos que não iriamos subir tanto. as razões: o tempo de viagem, o pouco afeto da nossa filha pelo frio e vento que se fazia sentir e o valor (aproximadamente 150€ por pessoa).
optámos, por isso por subir até "meio" - kleine scheidegg (aproximadamente 50€ por pessoa) - e foi a melhor opção que fizemos, tendo em conta que estávamos com a bebé, pois mesmo em kleine scheidegg ela não estava muito satisfeita com o tempo que se fazia sentir.
embora o frio é inegável a beleza do lugar
almoçamos no restaurante da estação... perfeitamente enquadrado e o melhor: quentinho
no regresso das montanhas visitamos o lago blausee com águas cristalinas em tons de azul e verde, emoldurado neste outono pelos tons terra das árvores. uma verdadeira ovação à beleza da natureza.
após um dia entre montanhas e lagos viajamos rumo aos encantos gastronómicos da suiça: chocolate e queijo.
fomos rumo a fábrica do chocolate em broc - que para sorte nossa está aberta ao domingo. caillers é a fábrica mãe, mas na verdade é a nossa conhecida nestlé. o museu é muito engraçado e fazemos provas do delicioso chocolate...não deixem de ir!
depois do chocolate a fábrica do queijo (fomos muito gordos neste dia ). após a visita à fábrica deliciamo-nos com um maravilhoso fondue.
fechamos o dia com a visita à vila medieval de gruyères. linda! - tive pena de não ter ido mais cedo para a apreciar também de dia.
nesta vila existe o museu e o bar do criador do alien (o filme) - rh giger. não tenho palavras para descrever sobretudo o bar. imperdível!
montreux foi o próximo destino. ficamos alojados no swiss historic hotel masson. o hotel estava em obras o que cria sempre um desconforto. gosto de edifícios antigos mas não gosto de coisas velhas. ao pequeno almoço apercebi-me que o local era gerido por portuguese. como percebi eu isso? porque a chefe de sala do pequeno almoço dirige-se ao empregado pedindo-lhe para "ir tratar daquela merda"...pura classe!
para descontração...conseguem perceber onde acaba a parede e começa o cortinado?
ao jantar fomos ao davinda lounge um espaço de tapas muito agradável.
fizemos o percurso junto ao rio em direção ao castelo ...
vale a pena! pouco antes do castelo há um quiosque muito catita onde paramos para beber um café quentinho. a senhora é muito simpática e quando percebemos... é portuguesa. uma bela surpresa - desconstruindo a imagem negativa gravada ao pequeno almoço.
fotografando o château chillon
seguimos viagem rumo a genebra. passando por lausana - outra cidade que fiquei com pena de não explorar melhor.
algumas considerações:
relativamente às maiores cidades nas quais estivemos, zurique e genebra, tenho de confessar que fiquei desiludida. são cidades. apenas isso. estar numa delas ou estar em tantas outras na europa seria semelhante. não lhes encontrei uma identidade própria como encontramos em lisboa, roma, madrid ou amsterdão. claro que têm uma arquitetura que as distingue, mas apenas isso. são bonitinhas mas falta-lhes, no meu ponto de vista, personalidade.
novembro não é o melhor mês para visitar o país, há muita coisa fechada na preparação para o inverno.
sim, é um facto: na suíça tudo é (muito) mais caro... mesmo no supermercado!
(um local de belas vistas e excelente para belos manjares; a destacar: "beira-mar" e "quinta do martelo" - peixes diversificados, polvo delicioso e a alcatra da ilha terceira)
vistas e paparocas
cornucópias
(não esquecer também as d.amélia - dizem que as melhores são no "o forno" em angra do heroísmo)
dando continuidade à partilha de dicas para quem pretende visitar a ilha de s.miguel nos açores.
organizei a viagem falando com amigos que já tinham visitado a ilha e lendo sites e blogues, nos quais encontrei diversa informação de interesse compatível entre si.
um ponto de destaque comum: “o tempo”. temperaturas amenas mas chuva e nebulosidade sempre à espreita. acrescentei o impermeável à bagagem e como pretendia "explorar" alguns locais de mais difícil acesso as botas de caminhada fizeram também parte do kit.
s.miguel é um sítio lindo a visitar, em cada curva (e são muitas) se encontram paisagens de cortar a respiração. uma das melhores achegas para a minha viagem foi o site spotazores onde podemos consultar o "tempo em tempo real” em toda a ilha, graças à transmissão de imagem por webcams. este recurso foi determinante na nossa visita à lagoa do fogo permitindo ver a lagoa em todo o seu esplendor.
um excelente lugar para descansar e apreciar um momento de plena paz é o salto do cabrito (perto da ribeira grande) - a descida tem de ser feita a pé, mas não é difícil e vale a pena (levem uma boa garrafa de vinho e simplesmente apreciem!)
a caldeira velha é um parque (entrada paga) com muita vegetação e piscinas naturais de água quente (também perto da ribeira grande), de beleza singular é uma experiência a considerar. no mesmo roteiro a visitar a lagoa do congro.
nas furnas há vários locais a visitar: as caldeiras (gratuito), a lagoa (onde está a zona onde de fazem os cozidos, entrada/estacionamento pago), o parque terra nostra – onde se encontra a grande piscina de água férrea (6€), poça da dona bêja (3€ dá acesso a todo o dia). inevitavelmente experimentei o cozido das furnas, não sendo o meu preferido (mil vezes o da minha mãezinha) confesso ser uma daquelas experiência obrigatória (optamos pelo restaurante miroma – fizemos reserva do cozido na própria manhã).
o nordeste da ilha merece a visita pela beleza das paisagens. ao realizar a visita em carro próprio (em vez de autocarro) temos uma visão mais ampla da ilha, muitas vezes ao perdermos-nos (que aconteceu algumas vezes) encontramos locais de rara beleza. os miradouros, constantes ao redor da ilha, mostram-nos sublimes vistas e intensos contrastes (em muitos deles encontramos condições para a realização de churrascos e/ou piq-nics).
em vila franca do campo o ilhéu é um ícon e é fácil constatar as razões. não contava visitar o ilhéu, pois das pesquisas que fiz no outono já não se teria acesso, afortunadamente a informação estava incorreta. pelo que consegui apurar até meados de outubro asseguram o transporte ao ilhéu (com início às 10h, embora dependente de um n.º mínimo de passageiros). há transporte nos dois sentidos de hora a hora até ao final da tarde.
a visita a à lagoa das empadadas e à lagoa do canário não foi agraciada com tanto sucesso dadas as condições meteorológicas.mosteiros é uma zona muito bonita, destacam-se as praias e as piscinas naturais; a ponta da ferraria é outro local a visitar graças a sua piscina natural onde contrasta a agua quente que brota do solo com a água fria da maré.nos nosso 3 últimos dias nos açores a chuva foi constante, fomos aiando a nossa visita à lagoa das sete cidades para tentar “ver” a sua beleza. a chuva não parou totalmente , mas algumas abertas facilitaram a nossa missão.
outros locais a visitar e saborear: a cidade de ponta delgada, os campos de chá (optei pela gorreana, mas há outros de igual beleza), visita aos licores capote, visita às estufas de ananases (perto de ponta delgada).
diz-se que: se precisarem de alguma inofrmação mais específica não duvidem em perguntar
criámos um guia de lazer com as nossas melhores experiências de 2017 esperando que inspirem bons momentos em 2018
- hotéis -
.1. a recém vencedora do sapos do ano, na categoria de humor, maria, deixa-nos uma proposta para o marvão: a quinta d'abegoa, partilhando também connosco toda a sua viagem e aventuras pelo alentejo.
.2. deixo-vos como proposta o aqua village - oliveira do hospital - um hotel para reestabelecer energias. não esquecer a visita ao piódão aldeia histórica de portugal, eleita em 2017 como uma das 7 maravilhas de portugal na categoria de aldeia remota.
aqua village - "gota" para massagens
- viagens -
.1. dylan traz-nos uma proposta de praia na bela região da galiza.
" o tempo que tinha à disposição não era muito mas dava para fazer uma escapadinha. procurava praia, sem vento, uma baía de águas calmas, não muito frias, onde as crianças pudessem nadar em segurança. como moro no litoral norte do país essa tarefa é praticamente impossível, de modo que me lembrei da galiza, de um sítio onde fiz as minhas primeiras incursões fora de portas. e como dizem que o primeiro amor nunca se esquece, apontei a baiona, a uma praia de 220 metros de extensão chamada barbeira e que se acede através de um castelo. o que mais poderia querer? águas translúcidas, a fazer lembrar as caraíbas, e, atrás de nós, a imponente fortaleza de monterreal, ladeada pelo passeio de monte boi que percorre todo o recinto amuralhado. baiona, miradouro das rias baixas, cheira a maresia, e nas arcadas, nas ruas estreitas e empedradas, a vida pulula, nos bares e tabernas decorados com detalhes marítimos. um sonho aqui ao lado, era como se tivesse avistado a caravela pinta trazendo a notícia da descoberta do novo mundo!"
.2. a isabel sugere-nos " são miguel nos açores! há tanto para ver e fazer por lá, e no meio de tudo somos arrebatados por toda aquela beleza natural." deixo aqui, aqui e aqui as minha sugestões para a bela ilha de s. miguel.
.3. proponho-vos uma viagem à ilha da madeira. um local para descobrir e, sobretudo, saborear
miradouro cabo girão - ilha da madeira
- experiências -
.1. pedro coimbra sugere-nos um "cruzeiro no jewel of the seas com partida de roma, passagem pelas ilhas gregas e chegada a roma novamente."
aqui comecei a preparar a minha viagem à ilha da madeira, contei depois com a maravilhosa ajuda do sorriso incógnito e do blog da outra - excelentes dicas!
a minha viagem contava com a condicionante de os meus pais terem algumas limitações físicas, sobretudo no que se refere a longos percursos a pé; por esta razão eliminei, à partida, as levadas (ficarão para uma próxima) e tive de incluir, graças ao meu paizinho, o museu do cr7 que eu tinha naturalmente excluído (e tinha feito bem!).
no dia da nossa chegada (sábado) fomos brindados, na marina do funchal, com um espetáculo de fogo-de-artifício! parece que no verão faz-se o concurso para escolher as empresas que irão abrilhantar a noite de passagem de ano.
deixo aqui a minha experiências com os meus must e os dispensáveis desta viagem:
dispensáveis:
museu cr7 – não encanta. é simples. um mostruário dos trofeus do craque, com pouca graça ou interatividade.
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must:
- mercado dos pescadores: o espaço é convidativo pelas suas cores e odores, mas também porque se sente um vibrar único quer dos vendedores quer das pessoas e sua curiosidade!
- centro histórico do funchal: um passeio agradável e visualmente muito rico!
- pico do areeiro: foi o meu top 1 da madeira! senti que estava nas nuvens! uma visão linda e única
- miradouro do cabo girão: uma vista vertiginosa, uma experiência imperdível!
- câmara de lobos: aldeia de pescadores pitoresca, com muitas cores e belas ruelas.
- vila de santana: vale pela fotografia de postal
- ribeira brava: gostei muito do seu centro aberto, excelente para um lanche
- curral das freiras e miradouro: entre vales e montanhas temos uma noção diferente da ilha
- piscinas naturais de porto moniz e toda a sua envolvência: um belo contraste entre a beleza e a força da natureza
-praias (machico, faial, calheta e praia formosa): só porque sim, porque adoro praia
o que ficou “pendente”:
-levadas
- passeio em carrinhos de cestos (meus companheiros de aventura acharam “pouco seguro” e que eu devia “estar (mais) tolinha”!
- elevador panorâmico fajã dos padres (estava mau tempo quando fomos e a descida até à praia não fazia sentido)
- jardim tropical do monte palace (porque o tempo, esse malandro, não deu para tudo)
gostei imenso da ilha e desta viagem mas, em plena honestidade, tenho de confessar que a ilha da madeira não me deslumbrou. na dualidade das nossas ilhas (aqui falando de madeira e são miguel) terei de assumir, como na expressão americana: “dog person or cat person”, que eu sou uma “azores person”.
meu objetivo: desenvolver a minha capacidade de concentração e esvaziar a mente.
coisas aparentemente simples mas verdadeiramente difíceis.
o curso é composto por 8 sessões de 1h30m cada. já fiz 4 e … ainda não consigo focar a mente por mais de 1 minuto. assim que dou conta já lá estou com qualquer coisa no pensamento. lá uma coisa não sou: cabeça oca!
pensei que seria mais fácil a aplicação das técnicas, que são bastante simples, mas insuficientes para me manter focada.
uma aula para mim é mais ou menos assim:
.exercícios de respiração: terrível, assim que tomo consciência da minha respiração fico com dificuldades em respirar!
.canto de mantras: até doí a minha falta de musicalidade … já para não falar de que cantar em sânscrito é para mim, como tentar imitar o som de uma ave qualquer de uma savana africana (não percebendo o que digo e nem sabendo ao certo se faço a correta entoação).
- conseguir alinhar a respiração com a entoação dos mantras uma missão impossível! –
mesmo com todas a minhas dificuldades e lutas para tentar “atinar”, cada sessão permite-me efetivamente ter um momento só para mim, em que pela exigência dos exercícios abstraio-me das questões do dia-a-dia, só por isto já é positivo (na última sessão relaxei tanto que a luta interna foi por não adormecer!)
não sei se após a conclusão do curso seguirei ou não uma prática de meditação. esta é exigente quanto a regularidade e rotinas (todos os dias, à mesma hora – preferencialmente às 6h da manhã e, sempre que possível, no mesmo local)… e eu tenho algumas dificuldades no que toca a rotinas :/
considero muito valiosa a participação neste curso, pois para além da aprendizagem das técnicas em si, tenho aprendido imenso sobre a filosofia da meditação, em geral, e sobre a filosofia do mestre sri chinmoy, em particular.