no outro dia o mais.que.tudo chegou a casa, após jantar com um amigo que é médico e disse-me que este lhe terá dito que a nossa filha só nos identificará, como mãe e como pai, a partir dos 14 meses.
eu, que não sou nada romântica nestas questões da maternidade, nego-me a aceitar esta informação. não vou sequer pesquisar sobre a mesma.
eu já disse várias vezes que se, por alguma razão, nós (pais) desaparecêssemos da vida da princesa, e outras pessoas tomassem o nosso lugar, com dedicação e afeto, numa semana ela já se teria esquecido de nós – e fico feliz por saber que ela estaria feliz.
mas nego-me a acreditar que ela, ao olhar para mim, não saiba que sou a sua mãe. vá podem dizer-me que não tem consciência do conceito. aceito. mas que não sente o que nele se traduz? não engulo, seja médico ou carpinteiro a dizê-lo.
sou a única constante na vida daquele ser desde que nele despertou a consciência. asseguro a satisfação de todas as suas necessidades – físicas e emocionais. e vêm agora dizer que ela só me reconhece como mãe aos 14 meses?!
estas últimas semanas antes das férias têm sido uma loucura! como diz alguém que conheço "não tenho tido tempo nem para me coçar"!
há muito que queria vir partilhar um episódio que ainda nem sei bem como designar. na passada semana andava eu nesta azáfama e a minha best friend ou como gosto de chamar "my person" começa uma conversa por sms, no mínimo, hilariante! ela tinha feito uma descoberta sobre algo que eu lhe tinha ocultado (estava a ser irónica pois sabe que para ela a minha vida é um livro aberto).
então vejam esta maravilhosa história: "o meu ex namorado gostava imenso de mim mas não conseguia manter a farsa e acabou comigo por ser homossexual". vejam o que uma mulher descobre passados tantos anos! 🤣 juro que gostava de entender porque as pessoas se entretém a inventar histórias sobre a minha vida! e nem imaginam elas que sou uma blogger famosa 🤣🤣🤣 o hilariante da história não se esgota aqui. estava eu a receber as sms com uma outra amiga e a rirmos às gargalhadas pela estupidez humana. até que a "my person" me diz que quem contou a história à pessoa que lhe contou a ela, era a pessoa que estava a meu lado (facto que ela desconhecia). eu soltei uma gargalhada ainda maior, pois sabia tal não ser possível! a amiga a meu lado ficou verde de raiva por ser acusada de ter dito o que não disse! e bem, assim anda meio mundo a tramar outro meio!
na continuação do estudo iniciado com o objetivo de responder à questão o que deves dizer ou fazer para o teu engate fugir (a correr), esta semana lançamos a questão inversa: o que deves ter, dizer ou fazer para seres irresistível, em mais um post enquadrado na rubrica de estudos sociológicos no café.
mantemos o mesmo rigor científico e a mesma equipa de investigação.
amostra: 8 indivíduos de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 38 e os 71 anos)
questão: o que a pessoa deve ter, dizer ou fazer para ser irresistível?
obtivemos os seguintes resultados:
respostas do sexo feminino:
.ter peito largo (porto de abrigo)
.cheirar bem e ser quente
.bem vestido (sapatos com pompom, camisa às riscas e pullover vermelho ao pescoço)
.ter tatuagens (ar de bad boy)
.um olhar desafiador
. um registro criminal significativo
respostas do sexo masculino:
.mostrar sem mostrar
.um olhar cativante
.um bom rabo
observação significativa:
onde estão as questões emocionais e as características pessoais?
o que nos atraí é apenas o físico, preferimos não saber mais (para assim viver a ilusão da paixão)?
vou hoje abrir um espaço sem precedência no blog e sem a certeza de continuação: estudos sociológicos no café.
pessoas sempre me fascinaram. a diversidade. a subjetividade. o complexo dos diversos fatores que definem cada ser.
mesmo nas coisas mais banais do dia a dia.
gosto de observar as pessoas em diferentes contextos, um dos mais deliciosos é o se "café do costume". as pessoas estão descontraídas e com quem gostam, ou com quem partilham algo em comum (o emprego, a vida, a pesca, o futebol, a música...) ou, apenas consigo mesmo.
neste contexto decidi lançar um estudo sociológico rigoroso e científico (porque há uma investigadora - eu -, uma amostra da população - eles - e um tema - relações)
metodologia: investigação participante
amostra: 12 indivíduos, de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 11 e os 71 anos
questão: entras num bar e vês uma pessoa atraente, estão ambos na onda de "conhecer novas pessoas", o que ela poderá fazer ou dizer para tu perceberes "esta não"? (o ela deverá ser entendido sempre enquanto pessoa, quanto ao gênero, cada quem sabe de si)
respostas do sexo feminino:
.cuspir para o chão
.ter mau hálito
.desdentado
.usar meias brancas, camisa às flores, calças com bolsos de lado ou sapato super bicudo com a frente retangular
.nobreza de espírito, sanidade mental (não me adapto - risos)
.maltratar um animal, o empregado, ...
.conversa de engate banal
.ser um "player"
.ser muito "certinho" (esses escondem sempre qualquer coisa)
respostas do sexo masculino:
.dizer que gosta de música pimba
.usar fio dental (e se notar), exagerados decotes e minissaias