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mami

viver | amar | sentir | pensar | lutar | conquistar | desafiar | refletir | descobrir | experimentar | partilhar | aprender | acreditar | sonhar * ser mãe sem me perder de mim *

viver | amar | sentir | pensar | lutar | conquistar | desafiar | refletir | descobrir | experimentar | partilhar | aprender | acreditar | sonhar * ser mãe sem me perder de mim *

para grandes desafios, grandes soluções!

twistshake da suécia com amor

quando a azáfama é muita e vivemos com um minitornado toda a ajuda é pouca.

são raros os dias em que não tenho um momento de desespero perante o caos provocado pelo caracóis doirados (nome que lhe dei para visualizar um doce anjo quando me salta a tampa).

embora muito dos produtos de puericultura que ele usa são herdados da irmã, a verdade é que há alguns que exigiram upgrade. os do momento da refeição foram um deles.

foi por acaso que descobri a marca sueca twistshake - uma marca que se apresenta como inovadora e cujo objetivo é facilitar a vida de pais de bebés e crianças pequenas. eu sou uma dessas pessoas que necessito que me facilitem a vida. pesquisei e decidi experimentar o seu top dos top: a base (super aderente) com prato encaixável (click-mat). o miúdo sempre comeu bem, e à semelhança da irmã optei pelo método baby led weaning e, como sabem, + autonomia é = a + caos.

twistshake

click-mat + prato

 

uma das minhas dúvidas era se a base iria aderir na cadeira da papa, visto o tampo ser em madeira e a fixação ser por vácuo, funcionou na perfeição e, ainda por cima, os produtos vão à maquina de lavar loiça - yuppi! (confesso que tive alguns momento de diversão a ver o desespero do gaiato a tentar arrancar o prato (+base) da mesa  )

outro dos meus produtos preferidos da @twistshake é o copo com palhinha. super prático, leve, não verte, com imensas cores à escolha e, acima de tudo nesta fase que vivemos, super higiénico pois é a própria tampa que desliza para dar acesso ou retrair a palhinha - para além de ter sido um grande aliado no verão, foi a minha escolha para mandar para a creche e para a pré).

 

twistshake cup

straw cup

 

no verão outros produtos me conquistaram ...mas conto depois que a hora já vai adiantada e ainda há algo de importante a partilhar. fiquei fã da marca, parece obvio! assim, fui convidada a ser embaixadora da mesma. e isto significa o quê? que tenho um código pessoal (20mamiamora) que dá 20% de desconto extra nas compras realizadas no site da twistshake  (site que está com 50% de desconto em tudo! e que oferece portes gratuitos em compras a partir de 50€ - para qualquer lugar do mundo!)

se estás à procura de uma marca de qualidade, com personalidade, eficaz para a nossa missão de simplificar os loucos dias da parentalidade, a twistshake é irresistível!

ainda não conheço todos os produtos mas garanto-vos a qualidade e praticidade destes que hoje partilhei! se precisarem de alguma informação é só perguntar 

 

 

4 livros para o desfralde

livros para crianças

o desfralde por cá foi um pequeno pesadelo.

provocado por mim.

após o verão a miúda iria para a escola pública e eu queria a todo custo que já fosse sem fralda. 

estive mal.

não é mentira que temos que respeitar os seus timings (eu sabia-o, mas decidi, tontamente, ignorar este facto).

criei uma situação desagradável para mim e para ela, que durou o verão todo!

quando desisti de pressionar, e quando ela quis, gradual e serenamente, deu-se o desfralde.

um dos sinais que deu de que estava preparada para iniciar o processo foi o aceitar a leitura de livros sobre o assunto. na fase conturbada, negava-se a ler as histórias, ignorava os livros sobre o assunto.

hoje partilhamos convosco os livros que nos acompanharam neste processo de emancipação das fraldas 

nonô e o bacio

nonô é uma personagem muito fofa e com personalidade. um dia é surpreendida com um novo objeto que a mama traz para casa: o bacio! a historia mais não é do que a adaptação da personagem à realidade que este novo objeto trouxe.

sem género, permite a identificação da criança com a personagem.

 

 

apreciação mami:  o livro tem ilustrações lindas, as páginas são plastificadas, portanto à prova de crianças pequenas; é um livro muito resistente e de fácil limpeza. é muito fácil a identificação da criança com a personagem e com as suas peripécias.

apreciação pg:  foi a primeira história para o desfralde que usamos. ela gostou muito da nonô e conseguiu acompanhar muito bem a história, conseguindo contar o que ia acontecer de seguida. foi muito fácil dizer-lhe: “vamos fazer chichi no bacio como a nonô?” 

 

autoras: sibylle delacroix 

editora: booksmile

dimensões: 17cm x 17cm

preço: 7€ (preço médio)

 


e depois das fraldas?

livro interativo sobre uma criança que descobre o bacio e vai acompanhando o pequeno leitor na mesma descoberta. a criança começa por interrogar o que é aquele objeto “a brincar com ele”, passando depois a explicar a sua utilização.

apreciação mami : o livro apresenta-se com uma linguagem direta e relacionada com o universo da criança. as “patilhas” e “janelas” são de fácil manuseamento e são resistentes. imagens bonitas e interação muito bem conseguida.

apreciação pg : foi dos livros que mais a prendeu na fase do desfralde. a facilidade com que interage com o livro, dando-lhe autonomia na sua exploração foi um dos aspetos que mais a cativou. conseguiu facilmente criar empatia com a criança da história.

 

autoras: marianne bogardt e maxie chambliss

editora: dom quixote

dimensões: 17,2 cm x 17 cm

preço: 4,90€ (preço médio)

 

a orquestra do bacio

livro musical e interativo com belas ilustrações de uma orquestra muito especial. o pinguim dirige a orquestra onde os animais produzem os seus sons fazendo chichi e/ou cocó no bacio.

 

 

apreciação mami :  o livro é apelativo e engraçado, mas a meu ver não cumpre a sua função. Não é de fácil compreensão para a criança o objetivo do livro. Outro aspeto menos positivo é o facto de as folhas serem de papel pouco resistente para este tipo de livros mais interativos. Um aspeto que considerei interessante foi o terminar com o apanhado de todos os sons o que nos permite trabalhar com a criança a identificação dos sons, possibilitando trabalhar o vocabulário e à criação de relações.

apreciação pg :ela adora animais, e gosta imenso de interagir com os livros, portanto adorou o livro e riu-se imenso com os sons.

livros para o desfralde

 

autoras: guido van genechten 

editora: minutos de leitura

dimensões: 25,6 cm x 21,5 cm

preço: 15€ (preço médio)

 

posso espreitar a tua fralda?

um ratinho muito curioso é o protagonista desta história com abas que permitem espreitar a fralda dos amigos. numa linguagem simples e apelativa o ratinho vai vendo que os seus amigos têm cocó na fralda. quando estes lhe pedem que mostre a sua, ele mostra orgulhoso uma fralda limpa porque já faz cocó no bacio.

 

antes de entrar na aventura do desfralde achava, inocentemente, que o processo se dava em simultâneo para o chichi e para o cocó. por cá não foi assim. houve bastante resistência a fazer cocó fora da fralda. este livro foi muito importante para desconstruir essa situação.

apreciação mami:  o livro tem ilustrações muito bonitas e as abas funcionam muito bem (e são resistentes). o texto é claro, com bom ritmo e é apelativo (acho que nunca vou compreender a graça que o “cocó” tem para a miudagem!).

apreciação pg: adorou a história. achou muita graça aos animais e aos diferentes cocós. manuseava com facilidade as abas e reproduzia, ao jeito dela, a história. 

autoras: guido van genechten 

editora: minutos de leitura

dimensões: 25,5 cm x 26,4 cm

preço: 12€ (preço médio)

livros para explicar a chegada de um irmão

livros infantis

a nossa decisão de ter um segundo filho esteve relacionada com o facto de desejarmos que a pequena tivesse uma relação fraterna. ambos temos irmãs/irmãos e para além das felizes relações que temos em adultos, temos memórias únicas de situações da nossa infância (das mais ternurentas às mais, como posso dizer… de sobrevivência).

queríamos que ela tivesse uma irmã /um irmão, mas será que ela queria? claro que não. nesta idade (dois anos) quer a omnipresença dos pais e toda a atenção destes. por isso, assim que a barriga se tornou visível, começamos a falar-lhe do bebé que vinha a caminho. ela nunca se mostrou interessada no assunto. dizia que o bebé estava na barriga da mãe, quando as pessoas – compulsivamente – lhe perguntavam pelo mano (tive que por um ponto final a essa persistência, pois se a miúda queria ignorar a situação havia que dar-lhe tempo, para além de ela querer que lhe falassem dos lindos “totós” ou do bem que dançava, não do bebé).

como ela adora livros, estes foram, obviamente, a estratégia adotada para aprofundar o assunto da chegada do bebé. mas mais uma vez ela impôs as suas preferências. aceitou muito melhor o livro que faz uma abordagem ao tema através da fábula, do que aqueles que o fazem através da representação de figuras humanas.

 

 

à espera de um irmãozinho

 

à espera de um irmãozinho

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

um livro com desdobráveis que permite “espreitar” o que vai acontecendo dentro da barriga da mamã que vai ter um bebé.

ao longo da história a maria, criança pequena que vai ter um irmão, manifesta várias emoções (cólera, ciúme, admiração, felicidade) e a mamã e o “mano” vão reagindo às mesmas.

o livro tem muitas potencialidades para exploração do desenvolvimento do bebé, à medida que a barriga da mamã cresce, bem como das emoções que a irmã mais velha vai experimentando.

 

 

apreciação mami:     a linguagem é simples e objetiva. a criança (irmã mais velha) vai sendo interpelada de forma clara. as personagens e as ilustrações são “reais”  e a história do livro acompanha a “evolução” da gravidez. permite trabalhar as várias emoções, proporcionando a identificação da leitura com a personagem (maria).


apreciação pg:    a pg gostou dos desdobráveis (ela gosta de tudo o que lhe permite interação). no entanto, o facto de ser tão objetivo e de a confrontar com uma realidade que lhe é desconfortável, nem sempre estava “disponível” para o explorar. (nota: tem entre 22 a 26 meses no momento de exploração do livro)

 

autora: marianne vilcoq 

editora: minutos de leitura

dimensões: 12,9 cm x 24,1cm

preço: 9€ (preço médio)

 

mais um

 

mais um

 

para além do tema central da chegada de (mais) um irmão, é abordada a questão temporal, através das estações do ano, e características associadas aos vários animais que participam na história, por exemplo, o pica-pau trabalha a madeira, a ovelha tricota a lã.

ao longo da história a criança vai integrando o conceito de fraternidade e das vantagens de ter um irmão (sobretudo através das brincadeiras que juntos poderão fazer), as emoções são trabalhadas de forma positiva (curiosidade, espectativa, …) e “todos” são envolvidos nesta aventura da chegada de mais um elemento da família.

 

 

 

apreciação mami:     o livro apresenta-se numa linguagem apelativa para as crianças. é muito rico em pormenores e aborda vários aspetos tendo imensas possibilidades de exploração. segue uma ordem cronológica e cada nova introdução de conteúdo/informação conclui com o sumário das anteriores, trazendo ritmo à história.

apreciação pg:      adorou a história, as personagens (adora tudo o que envolve animais) e as imagens. interagia com as personagens e, passado algum tempo de exploração do livro, contava a história com entusiasmo.

 

autora: marc taeger e olalla gonzález 

editora: kalandraka

dimensões: 19,1 cm x 26,2cm

preço: 14€ (preço médio)

 

 

camila tem um irmão

 

a camila tem um irmão

esta história tem a particularidade de incluir o pai em todo o processo em que a personagem descobre que vai ter um irmão e lida com as emoções que esta nova situação desperta, ficando gradualmente entusiasmada por ser a irmã mais velha.

trouxemos o livro da biblioteca mas não o trabalhamos. a pg não mostrou interesse, quiçá será adequado a crianças mais velhas (pelo texto e pela forma como as situações são abordadas).

 

autora: aline de pétigny e nancy delvaux 

editora: asa

dimensões: 22,3 cm x 22,8cm

preço: 6,50€ (preço médio)

 

vai chegar um bebé

este foi um livro que não lemos porque na altura não estava disponível na nossa biblioteca, mas que me pareceu muito interessante pelas vária pesquisas que fiz. é um livro editado pela caminho, escrito  por john burningham que conta com as belas ilustrações de helen oxenbury.

 

nota: a pg tinha entre 22 a 26 meses no momento de exploração dos livros

11 gestos para uma vida mais sustentável

o meu percurso

tenho vindo a trilhar o caminho rumo a uma vida mais sustentável. venho partilhar a minha experiência esperando demonstrar que pode ser um processo simples e ao acesso de qualquer pessoa.

começo por apresentar os dois princípios que norteiam a minha caminhada:

 assumo pequenos passos, dados de forma consistente e ajustados à minha vida. acredito que uma mudança de comportamento, para ser efetiva, deve ser gradual.

 fujo de utopias e de fundamentalismos. tento ser razoável e defendo que qualquer passo, por mais pequeno que seja, rumo a uma atitude mais sustentável é já um contributo para um mundo melhor.

desde o final do ano passado que tenho vindo a ler e aprender sobre como ser mais responsável com o ambiente através de comportamentos sustentáveis. béa johnson é um ícone incontestável - pioneira do movimento desperdício zero. como inspirações nacionais encontrei, entre outras, ana milhazes (ana, go slowly!) e eunice maia (maria granel). tenho assistido  a vários webinares (alguns disponibilizados na app da edp zero) e ouvido podcast. quanto mais leio, mais vejo, mais oiço, mais verifico que há uma diversidade de coisas que podemos fazer para sermos cidadãos e cidadãs mais responsáveis com o ambiente. com mais ou menos envolvimento, mudanças mais ou menos radicais, o importante é não ignorar que o nosso comportamento e as nossas escolhas influenciam o mundo em que vivemos – para melhor ou para pior.

neste momento fujo de qualquer coisa que complique o meu dia-a-dia, já bastante atribulado, por isso fui muito consciente e honesta, de mim para mim, com os compromissos que decidi assumir. inspirada nos 5 rs da béa ( recusar, reduzir, reutilizar, reciclar e compostar - rot) defini e comprometi-me com algumas ações que acreditei serem fazíveis, baseadas na compra consciente e na procura de alternativas mais amigas do ambiente para as coisas do dia-a-dia.

assim, partilho as minhas escolhas para uma vida mais sustentável:

 uso garrafa reutilizável para água. bebo muita água e gosto de a ter sempre por perto. em simultâneo, sou um pouco esquisita nas garrafas reutilizáveis. detesto o sabor do plástico e do alumínio, por isso a minha opção é sempre o vidro. no entanto para transporte a de vidro não é a mais segura (mesmo com vidro resistente). depois de muito procurar encontrei uma alternativa que me satisfaz muito (pela capacidade – 600ml, por ser de vidro mas ter proteção e pelo facto de a parte de baixo abrir para lavar o fundo da garrafa, ser bonita é também um aspeto positivo).

garrafa de água sustentável

 

  utilizo copo com filtro para café. adoro café - do expresso ao americano. um dos meus objetivos é reduzir o consumo de café em capsulas (não sou capaz, ainda, de abdicar do expresso ao acordar, mas comecei a reciclar as capsulas que utilizo). encontrei este copo com filtro para fazer café e adoro! é amigo do ambiente, pois para um bom café só precisamos de…café e água quente! 

para um café mais sustentável

beber café de forma sustentável

 diminuí o lixo relacionado com as embalagens. deixei de adquirir produtos frescos embalados (saladas, legumes, carne e peixe); opto por iogurtes e outros alimentos sem duplo embalamento e, sempre que possível, compro embalagens com maior capacidade (por exemplo, em casa usamos muita aveia, em vez de comprar embalagens de 400g, compro embalagens de 1 kg; como faço pão e bolachas em casa, em vez de comprar sacos de 1 kg de farinha, compro sacos de 5kg; não compro embalagens individuais de bolachas ou leite, compro os tamanhos maiores e, se necessário, levo pequenas quantidades em embalagens reutilizáveis). sempre que possível compro a granel com os meus próprios sacos reutilizáveis. passei a optar também por sabonete e champô sólido.

 

 diminuí o consumo de produtos de origem animal. desde o início do ano que faço uma alimentação mista confecionando uma refeição vegetariana por dia. para este objetivo muito ajudou a participação no desafio vegetariano, um programa gratuito através do qual ficamos a conhecer um pouco mais sobre a pegada ecológica relacionada com a alimentação, aprendemos receitas e esclarecemos dúvidas. não pretendo, pelo menos por enquanto, deixar de consumir produtos de origem animal, mas acredito que diminuir o seu consumo para metade (x 3 pessoas) é já um contributo.

 

 luto contra o desperdício alimentar através de compras mais conscientes, da utilização mais integral dos alimentos frescos e de uma melhor organização/planeamento das refeições.

desperdício alimentar

 

 recuso o que não preciso. parece simples e até óbvio, mas na prática custa recusar as borla, ofertas e amostras. eu já fui daquelas meninas que nos festivais papava todos os brindes e ao chegar a casa remetia-os para uma gaveta até um dia irem para o lixo. agora reflito sobre se vou precisar ou não do que me é oferecido, se vou usar, se quero contribuir para a produção daquele tipo de produto/embalagem (o tamanho de uma amostra justificará o desperdício/lixo que produz ou os recursos consumidos para a sua produção?).

 

 dou nova vida às coisas. sabiam, por exemplo, que uns collants estragados podem transformar-se em elásticos para o cabelo, em saquinhos para aproveitar restos de sabão ou champô sólido, para guardar alhos e cebolas ou para dar graxa aos sapatos?! Que os frascos de alimentos são excelentes para guardar cereais, bolachas, leguminosas, farinhas, legumes, ... para além de muito práticos, ficam lindos.

frascos sustentáveis

 

que podemos fazer acendalhas, para acender a lareira ou a churrasqueira, utilizando rolhas de cortiça e álcool etílico. simples, barato e com desperdício zero!

acendalhas sustentáveis

 

 arranjo o que se estraga (sempre que possível). voltei a fazer remendos de forma criativa customizando as peças.

 

 reduzi a aquisição de roupa, calçado e acessórios, para mim e para os miúdos. era uma compradora compulsiva. comprava porque sim, não porque precisasse. estou a fazer uma experiência muito gira: o armário capsula. o escolher as peças para constituir o  armário fez-me ter uma maior consciência da forma como lidava com a roupa. agora, seguindo as dicas de vivi cardinali, consigo viver com 40 peças de vestuário e continuo linda e com estilo. 

 

 diminuí o consumo de combustíveis fósseis aproveitando o apoio do fundo ambiental para edifícios mais sustentáveis, alterando o meu sistema de aquecimento de água.

 

 reduzi o papel referentes a pagamentos e transações. as faturas recorrentes são em suporte digital e uso a app do meu banco para consultar estratos e movimentos de conta.

 

com algumas destas ações diminui a produção de lixo indiferenciado em casa de 5 para 2 sacos semanais. e acredito que reduzirei ainda mais, estou no bom caminho!

do que tenho experimentado até agora acredito que uma vida mais sustentável ambientalmente consiste, em grande parte, em viver de forma consciente cada escolha e reduzir o que temos para o essencial, funcional e que nos dá prazer. isto traduz-se em mais qualidade de vida, mais poupança, mais liberdade e mais tempo para ser feliz!

a regra dos quatro presentes

estou numa luta para mudar os meus comportamentos, numa perspetiva de minimalismo e de combate ao consumismo (um dos meus pecados capitais - versão séc. xxi).

não sou ambientalista (acreditando que o “ista” pode ser sinónimo de conhecedora de), mas acredito que tod@s nós temos de repensar comportamentos e melhor gerir as nossas opções. a economia circular e a reutilização a meu ver não são chavões da moda, mas sim uma tendência para reduzir o nosso impacto negativo no mundo que nos acolhe.

o natal é por si um apelo ao consumismo. a vontade de agradar a quem amamos e o bombardeamento de coisas que há por todo lado faz-nos desejar tudo! e, como diria o outro (que nunca sabemos quem é o outro), a carne é fraca.

presentes-natal.jpg

no que toca às crianças, sobretudo às nossas, pequenos seres merecedores do mundo, parece que tudo lhes faz falta e que nada é demais para os fazer felizes. mas, em boa verdade, elas têm imensas dificuldades em lidar com muitos estímulos em simultâneo, e o receberem muitos presentes faz com que não valorizem verdadeiramente (quase) nenhum; para além de quê, na maioria das vezes, o que as faz dar gargalhadas e serem felizes não são coisas!

num momento de morte aos neurónios, quando passava pelo feed do facebook, encontrei um artigo, num site espanhol que acompanho, sobre a regra dos quatro presentes de natal para crianças, mas que acredito que se aplique também para o aniversário ou outras datas em que sejam merecedoras de afagos materiais.

as regras são simples e, como quase sempre, bastante óbvias. o objetivo é procurar o equilíbrio, permitir que a criança valorize o que recebe e mantenha acesso o desejo.

fiz uma breve pesquisa junto do dr. google e não consegui descobrir a sábia mente que criou estas regras, pelo que não podendo citar uma fonte, cito a sra. “é tão óbvio que me apetece esbofetear-me por não ter pensado nisto”.

as quatro regras são então:

.1. uma peça para usarem (roupa, calçado ou acessórios)

.2. um livro

.3. algo que ela precise (para a escola, para o desporto que pratica ou o seu passatempo preferido …)

.4. algo que deseje (por norma bem espelhado na carta que escreve ao pai natal – um sinal da mudança dos tempos é quando uma carta ao pai natal tem uma lista de presentes e não apenas “aquele” presente tão desejado)

os tais especialistas afirmam também que estes presentes têm de ser selecionados tendo em conta a idade e as características/gostos da criança, devendo favorecer a interação social e com o meio envolvente/natureza, contribuindo para o saudável e harmonioso desenvolvimento físico, cognitivo e emocional – ou seja, coisa pouca!

este natal já não vou a tempo de cumprir com a regra dos quatro presentes – compro tudo com muita antecedência para ter a certeza que está tudo perfeito no dia (montado e verificada a usabilidade) e também para fugir ao stress das prendas de última hora-, mas intuitivamente safei-me nas características que as prendas devem ter (ufa).

assim, a minha pequena de dois anos vai receber: um triciclo que promove o desenvolvimento motor e a coordenação, a resistência a frustração e a persistência, bem como, favorece as atividades ao ar livre! (um ponto para a mami!); uma cozinha que promove o desenvolvimento da imaginação e a interação social, ambos através do “jogo do faz de conta” (e vão dois pontos para a mami); o livro “da cabeça até aos pés” de eric carle que para além de promover o gosto pela leitura convida o pequeno “leitor” a imitar os movimentos das várias personagens  e a relação afetiva com o seu/sua companheiro/a de leitura (desenvolvimento cognitivo + motor + emocional, boa mami! mais um ponto); dois jogos: um de encaixe e outro de equilíbrio, ambos visando o desenvolvimento de competências cognitivas e de motricidade fina (aqui a mami por ultrapassar o n.º de presentes aconselhado não ganha pontos!)

confesso que nesta idade não considero os objetos de vestuário, calçado e afins como presentes, vejo-o como um bem essencial – embora assuma que ultrapasso em larga medida o que é essencial, mas juro que estou a trabalhar no sentido de melhorar esta característica!

bom natal e boas compras – controladas e certeiras!

 

nota: o site que inspirou este artigo

boa viagem bebé!

há muito que nas vos falo das nossas leituras 

o livro, por cá, continua a ser o brinquedo favorito. uns encantam-na mais do que outros, mas está sempre disponível para os explorar e interagir com eles.

no outro dia deliciei-me quando a "apanhei" a "ler" a história de um dos seus livros preferidos. é maravilhoso o efeito que os livros têm no desenvolvimento da criança.

boa viagem bebé é um livro que a fascinou desde o início (tinha ela 16 meses) - foi aconselhado pela debora, e é esta uma das magias dos blogs e das redes sociais: partilhar o que de bom vamos encontrando.

ainda hoje - com 24 meses - o "lê" com fascínio. gradualmente foi reparando em vários pormenores (graças à riqueza das ilustrações - que se apresentam de uma simplicidade complexa e estruturada) e interagindo com a história (a forma como o texto está escrito apela a esse envolvimento).

na contracapa encontramos um "apanhado" de vários objetos que são apresentados na história, possibilitando a diversificação e exploração do vocabulário da criança.

 

boa viagem bebé!

 

 

apreciação mami:  as ilustrações são geniais. o livro está cheio de pormenores que vai captando a atenção da criança. o texto é simples mas intencional, descreve as rotinas do bebé na hora de ir para a cama. a forma como está escrito leva a criança a interagir com o texto. o livro é de capa dura e as páginas são resistentes.

apreciação pg:  ela adora-o! interage com a história e identifica os vários elementos que se destacam, sobretudo aqueles que são apresentados na contracapa - excelente para o desenvolvimento do vocabulário.

 

 

 

autora: beatrice alemagna 

editora: orfeu negro

dimensões: 15,9 cm x 20,6 cm

preço: 10€ (preço médio)

a descontrolada e inexplicável paixão feminina por calçado

sou mulher. sou vaidosa e .g.o.s.t.o.!

sempre achei que a imagem é um aspeto fundamentar para o estabelecimento de qualquer tipo de interação com outro ser humano. não sou escrava da moda, mas sou consciente da importância de ter uma imagem cuidada e atual.

gostamos de beleza. gostamos de equilíbrio. gostamos de pequenos pormenores que se destacam - por vezes é aquele .n.ã.o.  .s.e.i.  .b.e.m. que que nos cativa.

o conceito de beleza é muito diversificado - é um facto. mas o de harmonia é mais ou menos linear. e na minha perspetiva o que procuramos é a harmonia visual entre componentes.

uma mulher, ou homem, não tem de ser bonito para ser cativante - faço um aparte para referir que neste post não pretendo abordar ou refletir sobre a beleza física e a beleza interior, não é esse o meu objetivo neste momento - tem de tem uma imagem global cativante. 

a imagem que cada um de nós passa (intencionalmente) ao mundo é uma construção feita ao longo da vida.

.facto 1- os melhores estilos são: os próprios. quando a pessoa assume a sua diferença e usa-a com segurança. e esta diferença não tem de ser o cabelo roxo, minissaias exuberantes ou botas de 30cm. por vezes são pequenos pormenores. 

.facto 2 - os piores estilos são: as imitações. é necessário que se compreenda que uma coisa que fica lindo a uma pessoa não terá necessariamente que nos ficar bem a nós. e mais, se não nos sentirmos confortáveis com esse estilo, por mais pinta que tenha, vamos parecer simplesmente ridículas!

.dica 1 - procura inspirações nos looks que gostas, recria-os no teu estilo pessoal, aporta aquilo que gostas (por exemplo: tipo de calçado, cores, lenço ..), retira aquilo com o qual não te identificas (por exemplo: chapéus, tacões, roupa demasiado justa ou larga...). naturalmente terás um toque do estilo que admiras abrilhantado pela tua personalidade.

desde sempre tive um estilo muito meu (não digo que seja o melhor, mas é genuíno). nunca tive dificuldade em arriscar combinações, novas peças e sempre .a.d.o.r.e.i. acessórios. ouvi recorrentemente: vais usar isso? ou, isso é horrível? ou pindérico? mas sabem o mais engraçado? passado uns meses quem me criticava passava a usar peças semelhantes! depois, as pessoas mais próximas passaram a respeitar e valorizar esta minha diferença e com algum orgulho posso dizer que a admirarem o meu estilo. é lindo quando a minha sobrinha de 11 anos me liga e me diz: tia sabes que és a pessoa que eu conheço que percebe mais de moda, preciso da tua ajuda :)

não pretendo de todo ter um blog de moda ou de consultadoria de imagem, pois não tenho o saber nem a competência para o fazer. no entanto considero ter uma visão holística e "terra a terra" do tema, pelo que decidi partilha o que fui aprendendo com quem quiser me "ler", numa rubrica semanal, intitulada mami's closet, descontraída e em constante construção com as questões e aportes de tod@s.

mami´s closet - a descontrolada e inexplicável paixão feminina por .s.a.p.a.t.o.s.

o calçado é uma paixão generalizada da qual confesso ser vítima. tenho uma quantidade .i.m.e.n.s.a. de sapatos de todos os géneros e feitios e... nunca são de mais. 

a magia dos sapatos consiste na sua capacidade de alterar radicalmente um look. por exemplo, uns jeans e uma t-shirt branca com umas sapatilhas, look super desportivo; com umas sandálias rasas, look descontraído e até profissional, dependendo da sandália; com um salto alto (então se for agulha) um look casual-sexy :) a.d.o.r.o. esta versatilidade que depende apenas de uma componente! (embora aqui os acessórios e bijutaria jogam também um papel importante).

ultimamente tenho optado por peças de calçado que sejam mais versáteis, ou seja, que embora, por exemplo sejam de salto raso, possam aportar um ar mais formal, quando necessário - com as minhas questões de retenção de líquidos no verão não posso abusar do salto alto e... o salto raso está efetivamente na moda!

sandália XTI

estás pronto senhor croc?

 

estás pronto senhor croc? é um livro que proporciona a interatividade da criança com a história.

proporciona também o conhecimento das peças de vestuário e das cores. assim como, da ordem como as peças de roupa vão sendo vestidas.

promove a motricidade fina, exigida para puxar as abas que "ajudam" o senhor croc a vestir-se.

 

 

 

ela adora o livro, a interatividade e a "surpresa" final.

por tudo isto, imaginem os seus grandes olhos castanhos, esbugalhados, e o seu sorriso aberto, quando encontra o senhor croc na feira do livro de lisboa 

 

senhor cros na feira do livro

 

apreciação mami: as imagens são apelativas e o livro tem um efeito surpresa que cativa. o texto e as imagens seguem um fio condutor - uma ordem lógica de acontecimentos. as páginas do livro são resistentes, mas as partes "móveis"  das imagens devem ser manuseadas com algum cuidado pela criança (a pg já rasgou algumas partes como se pode ver no vídeo).


apreciação pg:  a pg adora o livro. este é interativo, com cores apelativas e texto de fácil compreensão. é o seu primeiro livro com pop-up o que provocou um encantamento imediato - e gargalhadas!

 

 

autora: jo lodge

editora: minutos de leitura

dimensões: 19cm x 21cm

preço: 10€ (preço médio)

máquina de fazer pão: sim ou não?

bom dia gente linda 

esta semana tenho esta dúvida existencial: comprar ou não uma máquina de fazer pão.

está é uma questão que me surge ciclicamente. 

agora surgiu novamente porque esta semana é um dos produtos à venda no lidl, a um preço bastante simpático (49,99€).

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adoro pão quentinho, adoro inventar e criar sabores diferentes, adoro hibernar aos fins de semana e não ter de sair para nada...nem para comprar pão. evito o pão de forma pela diversidade de ingredientes e o facto de conter açúcar é logo fator de exclusão para a pg.

então, perguntam vocês, onde está a dúvida? tenho receio de comprar, usar na primeira semana e depois ficar a ocupar espaço e a ganhar pó! 

 

vocês tem máquina de fazer pão, conhecem quem tenha, qual a opinião?

 

- atualização 10/12/2019 -

em março passado comprei a máquina de fazer pão do lidl. posso dizer-vos que foi uma aposta ganha 

nestes meses fui ganhando experiência e já domino de a arte de fazer pão naquele belo acessório.

a máquina traz um livro de receitas com uma grande diversidade de tipos de pão e de massa fresca. também dá para fazer iogurtes mas confesso que essa parte ainda não explorei.

depois de compreendermos a lógica da mistura de farinhas e quantidades a usar, fica tudo fácil para quem gosta de "inventar" e "criar" novas coisas.

experimentei também os preparados para pão de várias marcas (continente, lidl, pingo doce, aldi, chabrior, branca de neve) e considero que a maior parte tem excesso de sal; quiçá a que mais me agradou foi a do continente.

claro que há desvantagens, como por exemplo quando te apercebes que já não tens pão e apetece-te mesmo uma sandes e tomas consciência que tens de esperar três horas para a poderes comer 

passei a comprar muito menos pão; se organizarmos bem as coisas temos sempre pão fresco em casa. por vezes congelo o pão fatiado, para fazer face a imprevistos 

mas claro que quando apetece uma carcaça ou um pão da avó também lá vamos comprar.

sobretudo para quem não vive no "centro" onde tem fácil acesso a pé a tudo, acho que a máquina é uma excelente opção e o preço não é nada de exorbitante, depois depende da gestão de cada um!

 

livros pequeninos para os mais pequeninos

livros

quando, ainda grávida, comecei a comprar livros para a pequena estava mais centrada na beleza das histórias e das ilustrações do que na usabilidade para a bebé – sorte a minha que os livros não têm prazo de validade! a partir dos três anos a minha princesa já tem belas histórias para explorar.

 

livros para bebés

 

com o tempo percebi que aqueles livros que eu achava muito pequenos e/ou básicos, eram os que a minha pg precisava para a sua introdução a este maravilhoso objeto que a ajudará a descobrir o mundo que a rodeia e muitos outros na construção de um imaginário inesgotável. dos primeiros livros que lhe comprei foram dois títulos – “as palavras” e “os animais” - da coleção primeiros livros do bebé da porto editora.

o tamanho e o peso permitiam que ela facilmente os manuseasse autonomamente. o robustez das suas páginas permitiu que ela os explore desajeitadamente – só após muita baba e mordidelas começaram a dar de si. o fundo simples permitia uma melhor compreensão de cada imagem (sem ruido). as palavras simples e do seu quotidiano facilitaram a aquisição de vocabulário, mesmo antes de conseguir expressar verbalmente as palavras. fita de velcro (fácil de retirar e lavar) também foi um bom auxiliar para evitar que o livro ficasse esquecido pelos sítios por onde andávamos.

 

 

agora com 13 meses está mais exigente. a sua vontade de manusear e explorar está mais vincada assim como o desejo de ser surpreendida.

tenho uma lista de livros a adquirir que assustaria o pai natal. encontrei um site que faz boas promoções e que está com 30% de desconto em alguns títulos maravilhosos para a exploração das/dos bebés.

 

animais bebés – o meu primeiro desliza e descobre (yoko books)

animais da selva - o meu primeiro desliza e descobre (yoko books)

embora os dois títulos anteriores sejam da mesma coleção, têm modos de interação distintos.

 

gabriela a gata - clap clap “uma coleção de livros que funciona como se fossem castanholas” - (yoko books)

 

animais de estimação – toca e brilha (jacarandá editora)

 

tenho optado, quando possível, por adquirir livros bilingues (na perspetiva de serem úteis agora na aquisição de vocabulário em português e futuramente na aquisição de vocabulário em inglês).

100 primeiras palavras – bilingue português/inglês – (civilização)

 

encontrei este que não encontro referências em pesquisas online, mas por 2€ vou arriscar!

alto, largo, grande e … - animais gigantes desdobráveis (panini)

 

o site da jb (não se apoquentem os mais distraídos que não falamos de whiskey) tem um motor de pesquisa muito intuitivo. se quiserem outros títulos é só escrever na "lupa" e ver se estão disponíveis e se têm desconto  ( e não é só para os mais pequenos).

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