(um local de belas vistas e excelente para belos manjares; a destacar: "beira-mar" e "quinta do martelo" - peixes diversificados, polvo delicioso e a alcatra da ilha terceira)
vistas e paparocas
cornucópias
(não esquecer também as d.amélia - dizem que as melhores são no "o forno" em angra do heroísmo)
s.miguel é uma verdadeira perdição no que se refere a comida.
os ananases são excecionais, o facto de serem defumados dá-lhes um sabor único.
o chá verde vê aperfeiçoado o seu sabor.
os licores ordenam controlo, a sua diversidade faz-nos querer provar "outro" e “outro” e “outro” …
os queijos...ai os queijos!
as lapas também são do mais tradicional que há – não amei mas acho que são de “prova” orbigatória
a kima, para quem gosta de sumos com gás, é de provar (ananás e maracujá), assim como a cerveja especial – nos açores beber os açores
o vinho foi, para mim, uma desilusão...mas tão bela ilha não podia abarcar tudo
tive várias dicas de restaurantes de pessoas amigas que têm família em s.miguel que agora partilho convosco:
a não perder
ponta delgada
forneria são dinis | excelente vista, muita pinta e comida de qualidade feita no forno a lenha. local a não perder. os preços são médios (pagamos 19€ por pessoa, com vinho e sem sobremesas). aconselho a pizza da ilha e bife forneria.
cais 20 | local idóneo para comer marisco. muita qualidade e doses bem servidas - uma dose dá perfeitamente para duas pessoas! os preços são médios (pagamos 23€ por pessoa, com vinho e sem sobremesas).
a tasca | excelente restaurante de tapas aberto até às 2h00 da manhã :) decoração típica, gente simpática e muita qualidade. aconselham a fazer reserva.
ribeira grande
associação agrícola | para quem adora carne de vaca – que é o meu caso - este é um local a não perder em s.miguel. carne magnífica (aqui faz sentido o "do prado para a sua mesa"), preparada por quem sabe, servida num ambiente simpático. aqui come-se qualidade a bom preço (média de 15€ por pessoa sem sobremesa).
por toda a ilha
piqueniques | tanta beleza natural convida a simpáticos piqueniques com excelentes condições nos diversos miradouros ao longo da ilha. são também bem-vindos após as descidas para as lagoas e os saltos.
a considerar
furnas
o miroma | foi o restaurante escolhido para degustar o cozido das furnas. exige reserva previa, feita no próprio dia – de manhã, caso se pretenda comer o cozido (média de 18€ pp). já tinha ouvido comentários menos simpáticos sobre o cozido das furnas e embora admita que o prato não é nada de especial (de referir que não sabe a enxofre como li em diversos post) creio que é “obrigatório”, para ter a experiência completa das furnas.
sete cidades
lagoa azul | restaurante buffet que vale pela possibilidade de experimentar diversos pratos. restaurante simples e acolhedor. bom preço (13€ pessoa)
alojamento
em ponta delgada fiquei no b&b private room in ponta delgada, um hostel pequeno com o conforto necessário (casas de banho partilhadas), ambiente acolhedor, simpatia dos anfitriões que nos fazem “sentir em casa” com cozinha / sala de refeições sempre com bebidas e biscoitos disponíveis; excelente pequeno almoço; excelente localização (34€ quarto duplo com pequeno almoço).
em vila franca do campo a escolha foi o islet view. uma casa de habitação acolhedora; o quarto era enorme e com excelentes condições o pequeno almoço era divinal. a localização razoável (35€ quanto duplo com pequeno almoço).
em capelas fiquei alojada no acorsonho apartamentos turísticos o complexo de apartamentos é muito interessante, o apartamento era enorme e com excelentes condições, tinha dois quartos e acolhia duas pessoas na sala, alojando perfeitamente 6 adultos (68€ noite sem pequeno almoço).
nas furnas pernoitei no hotel vale verde, excelente opção pelo preço, simpatia, serviço e localização (69€ quarto triplo com pequeno almoço).
dando continuidade à partilha de dicas para quem pretende visitar a ilha de s.miguel nos açores.
organizei a viagem falando com amigos que já tinham visitado a ilha e lendo sites e blogues, nos quais encontrei diversa informação de interesse compatível entre si.
um ponto de destaque comum: “o tempo”. temperaturas amenas mas chuva e nebulosidade sempre à espreita. acrescentei o impermeável à bagagem e como pretendia "explorar" alguns locais de mais difícil acesso as botas de caminhada fizeram também parte do kit.
s.miguel é um sítio lindo a visitar, em cada curva (e são muitas) se encontram paisagens de cortar a respiração. uma das melhores achegas para a minha viagem foi o site spotazores onde podemos consultar o "tempo em tempo real” em toda a ilha, graças à transmissão de imagem por webcams. este recurso foi determinante na nossa visita à lagoa do fogo permitindo ver a lagoa em todo o seu esplendor.
um excelente lugar para descansar e apreciar um momento de plena paz é o salto do cabrito (perto da ribeira grande) - a descida tem de ser feita a pé, mas não é difícil e vale a pena (levem uma boa garrafa de vinho e simplesmente apreciem!)
a caldeira velha é um parque (entrada paga) com muita vegetação e piscinas naturais de água quente (também perto da ribeira grande), de beleza singular é uma experiência a considerar. no mesmo roteiro a visitar a lagoa do congro.
nas furnas há vários locais a visitar: as caldeiras (gratuito), a lagoa (onde está a zona onde de fazem os cozidos, entrada/estacionamento pago), o parque terra nostra – onde se encontra a grande piscina de água férrea (6€), poça da dona bêja (3€ dá acesso a todo o dia). inevitavelmente experimentei o cozido das furnas, não sendo o meu preferido (mil vezes o da minha mãezinha) confesso ser uma daquelas experiência obrigatória (optamos pelo restaurante miroma – fizemos reserva do cozido na própria manhã).
o nordeste da ilha merece a visita pela beleza das paisagens. ao realizar a visita em carro próprio (em vez de autocarro) temos uma visão mais ampla da ilha, muitas vezes ao perdermos-nos (que aconteceu algumas vezes) encontramos locais de rara beleza. os miradouros, constantes ao redor da ilha, mostram-nos sublimes vistas e intensos contrastes (em muitos deles encontramos condições para a realização de churrascos e/ou piq-nics).
em vila franca do campo o ilhéu é um ícon e é fácil constatar as razões. não contava visitar o ilhéu, pois das pesquisas que fiz no outono já não se teria acesso, afortunadamente a informação estava incorreta. pelo que consegui apurar até meados de outubro asseguram o transporte ao ilhéu (com início às 10h, embora dependente de um n.º mínimo de passageiros). há transporte nos dois sentidos de hora a hora até ao final da tarde.
a visita a à lagoa das empadadas e à lagoa do canário não foi agraciada com tanto sucesso dadas as condições meteorológicas.mosteiros é uma zona muito bonita, destacam-se as praias e as piscinas naturais; a ponta da ferraria é outro local a visitar graças a sua piscina natural onde contrasta a agua quente que brota do solo com a água fria da maré.nos nosso 3 últimos dias nos açores a chuva foi constante, fomos aiando a nossa visita à lagoa das sete cidades para tentar “ver” a sua beleza. a chuva não parou totalmente , mas algumas abertas facilitaram a nossa missão.
outros locais a visitar e saborear: a cidade de ponta delgada, os campos de chá (optei pela gorreana, mas há outros de igual beleza), visita aos licores capote, visita às estufas de ananases (perto de ponta delgada).
diz-se que: se precisarem de alguma inofrmação mais específica não duvidem em perguntar
sempre gostei de viajar. de ver e conhecer coisas novas, outras formas de estar e ritmos de vida diferentes.
conhecer através das nossas experiências/vivências é a melhor forma de aprender. por exemplo: diversas pessoas podem descrever as fantásticas variações climatéricas do arquipélago dos açores, mas só estando lá é que se compreende a sua magnitude.
em época de férias decidi partilhar algumas dicas e sugestões que poderão ajudar a quem pretenda visitar algum dos locais que já tive o prazer de conhecer.
vou começar pela ilha de são miguel no arquipélago dos açores.
s.miguel (açores) foi uma viagem cheia de contrastes. preparei cuidadosamente a viagem (sou um pouco nerd neste campo), enchi as malas de boas dicas e parti.
viajei no outono. quando lá cheguei verifiquei a dimensão daquela força da natureza, volúvel e arrebatada, de onde da perfeita calmaria surge um mar intempestivo. pelo que percebi não há um mês ideal para visitar a ilha de s.miguel, apesar de na primavera/verão, pelo florir das hortênsias que adornam as estradas, quiçá seja uma altura mais deslumbrante (sendo um mais deslumbrante um verdadeiro superlativo).
dicas:
.booking e airbnb foram as plataformas que utilizei para a marcação do alojamento (optei por ficar alojada em diferentes pontos da ilha, mas não é necessário dada a dimensão da mesma e às boas condições dos acessos)
.ryanair e easyjet foram as companhias áreas utilizadas (ter feito voos de ida e volta em companhias diferentes prendeu-se com os horários dos voos que me eram mais convenientes). a população local refere recorrentes atrasos dos da ryanair, eu não tenho nada a apontar... tudo on time
.atlaschoise foi o site escolhido para o aluguer de viatura. um agregador de várias empresas permitindo encontrar o melhor preço
aplicações gratuitas e indispensáveis
.ana (aeroportos de portugal) - muito útil para a verificação das horas de voos e possíveis atrasos
.as aplicações quer da ryanair quer da easyjet são excelentes para o check in online e bilhete digital - sem ter de imprimir e sem risco de extravio
.a app do booking tem uma excelente aplicação para gerir os alojamentos
.here a melhor aplicação de gps com acesso offline (sou fã)
diz-se que: há vários registos de que os açores é um dos melhores destinos do mundo. vale a pena ir para fora cá dentro :)