nego-me a acreditar
no outro dia o mais.que.tudo chegou a casa, após jantar com um amigo que é médico e disse-me que este lhe terá dito que a nossa filha só nos identificará, como mãe e como pai, a partir dos 14 meses.
eu, que não sou nada romântica nestas questões da maternidade, nego-me a aceitar esta informação. não vou sequer pesquisar sobre a mesma.
eu já disse várias vezes que se, por alguma razão, nós (pais) desaparecêssemos da vida da princesa, e outras pessoas tomassem o nosso lugar, com dedicação e afeto, numa semana ela já se teria esquecido de nós – e fico feliz por saber que ela estaria feliz.
mas nego-me a acreditar que ela, ao olhar para mim, não saiba que sou a sua mãe. vá podem dizer-me que não tem consciência do conceito. aceito. mas que não sente o que nele se traduz? não engulo, seja médico ou carpinteiro a dizê-lo.
sou a única constante na vida daquele ser desde que nele despertou a consciência. asseguro a satisfação de todas as suas necessidades – físicas e emocionais. e vêm agora dizer que ela só me reconhece como mãe aos 14 meses?!
nã
imagem retirada daqui