não comam os bebés desta mães
não tenho de o afirmar numa antecipada defesa, no entanto sinto essa necessidade.
quem passa por este espaço sabe que tenho uma visão inclusiva da sociedade. acredito na liberdade individual e na riqueza da diferença.
gosto de experimentar coisas novas e aprofundar visões alternativas sobre assuntos diversos.
neste manancial de experiências e pesquisas vou direcionando o meu caminho num processo constante. há um rumo baseado nos pilares da educação que recebi, há objetivos e responsabilidades assegurados, mas o meios para os atingir estão em aberto, sendo permeáveis a diversas influências.
não sou de modas. não uso, não faço, só porque os outros fazem ou porque alguém ditou uma tendência. mas vou sorver conhecimento e inspiração a essas tendências.
acredito que experimentando lá nos vamos encontrando.
mas neste processo todo há coisas que me irritam (profundamente), nomeadamente: os fundamentalismos.
que eu adore um bife de vaca, mal passado, acompanhado de um bom vinho tinto, não faz de mim herodes (vá, para fazer uma alusão à época em que estamos) que manda assassinar os bebés de belém para matar o messias recém-nascido.
eu não critico ou condeno quem não coma carne. respeito os valores e as crenças de quem opta por essa opção. espero o mesmo respeito. e não que me tentem “evangelizar” levando-me a ver o caminho errado que percorro - pecadora que sou já me fustiguei com 20 chicoteadas esta manhã...só para criar crédito para os pecados do dia )
imagens como estas irritam-me. comparar uma relação humana de mãe e filha com a mesma relação nos animais é patética (com ressalva para algumas espécies).
“não comam os bebés desta mães”?! wtf?! sou tolerante…mas não abusem!
apetece dizer: não comam as mães destes bebés! - referindo-me à espécie humana
bem já desabafei...vou lavar roupa.