maturidade ou apatia?
no seguimento do post experiências profundas transformam-nos, continuo, assim como o mundo, a dar um pulo e avançar.
fui jantar a casa de colegas de trabalho do .mais.que.tudo.
ao final do dia a princesa guerreira tem estado mais “irritada”, logo, a hora do jantar é sempre um stress.
a colega do .mais.que.tudo., sempre que tinha oportunidade, dizia-me o que eu devia fazer com a minha filha: “devem ser cólicas, faz uma massagem”; “não será fome”; “talvez tenha a fralda suja”..,
tive de me conter para não lhe gritar: vivo com este ser há 2 meses, 24h por dia sem interrupção, quiçá eu saiba melhor o que a menina terá!
o que fiz eu? nada, absolutamente nada. deixei a moça falar, volta e meia abanava a cabeça afirmativamente e respirava fundo – lidar com esta intervenção enquanto a nossa filha berra como se a tivessem a matar, não é fácil, nada fácil. quando a moça acrescentou “não sei como consegues lidar com a bebé com tanta calma”- na minha cabeça eu saltava-lhe em cima e desfazia todinha…só para libertar o stress – apenas respondi: tem de ser, se não enlouquecemos!
se há um ano alguém me disse-se que eu iria ter esta capacidade, juro que desatava a rir ... à gargalhada!
por vezes receio estar a confundir maturidade com apatia, mas por enquanto vou acreditar que é maturidade.
meu povo lindo em casos semelhantes guardem as vossas opiniões, caso contrário correm o risco de ficar sem um olho.
imagem retirada daqui