foi tão bom, não foi?!
já era tarde, estávamos cansados, aconchegados no banco debaixo do alpendre com a velha manta sobre o nosso colo. num silêncio cúmplice que acariciava as nossas almas.
no meio do silêncio, com a sua voz melodiosa e aveludada ele simplesmente diz: foi tão bom, não foi?!
olho para ele, sorrio, aceno com a cabeça e encosto a minha cabeça no seu ombro.
continuamos em silêncio, relembrando, cada um nos recantos da sua memória, aquele momento de perfeita felicidade.
imagem retirada daqui