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mami

viver | amar | sentir | pensar | lutar | conquistar | desafiar | refletir | descobrir | experimentar | partilhar | aprender | acreditar | sonhar * ser mãe sem me perder de mim *

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DIY - grinaldas de natal

adoro bricolage e trabalhos manuais.

partilho tanto convosco mas apercebi-me que esta minha paixão nunca teve grande destaque.

vamos já mudar isso!

este fim-de-semana entrei em modo de natal. para além de montar a árvore de natal fiz várias decorações – umas para mim, outras para oferecer.

hoje partilho com vocês as minhas grinaldas de natal feitas com rolhas de vinho – uma outra grande paixão (os apreciadores deste elixir dos deuses poderão conhecer os meus gostos através de análise das minhas grinaldas).

grinalda de natal 2.jpg

esta já está na porta 

o azevinho deu-lhes um toque simples mas indubitavelmente de natal.

grinalda de natal1.jpg

 

o que precisas para fazer esta grinalda?

- rolhas

- uma base em aro (usei um prato para definir o tamanho exterior) com cerca de 5 cm de largura – usei cortiça mas se não tiveres podes usar outro material.

- cola quente

- azevinho ou outras decorações alusivas ao natal

- criatividade q.b.

fazer grinalda com rolhas

 

 

calerdário do advento 9 de dezembro

equilíbrio entre o virtual e o presencial

a minha filha para adormecer precisa de estar em contacto comigo. é assim desde que esteve doente (embora naquela altura também eu necessitasse desse ponto de contacto).

segurar-me num dedo, brincar com o meu cabelo, afagar-me o rosto… qualquer gesto a satisfaz.

e eu gosto tanto.

questiono-me como perdemos nós, adultos, esta capacidade e vontade de interagir com outros seres humanos.

a facilidade com que as crianças se entregam ao afeto e ao toque é enternecedora. elas têm essa necessidade e não a negam , mascaram ou escondem.

os adultos encontramos formas “estranhas” de nos ligarmos aos outros: redes sociais, tinder, speed dating, e agora, o “casados à primeira vista”.

não pretendo de todo criticar estas formas de “encontro entre pessoas” ou as pessoas em si. apenas questiono o como chegamos a este ponto.

não acredito no argumento da falta de tempo (que todos temos), das exigências profissionais ou da ambição a esta associada.

sendo nós seres sociais, e não ilhas isoladas como já dizia john donne, como raio nos transformamos nesta espécie de calhaus sem rumo ou direção?!

vivemos na era em que um like alimenta o ego e desperta um sorriso e onde começa a escassear o calor de um abraço.

há uma presencialidade ilusória nas redes sociais, o tempo e a proximidade ganham uma dimensão etérea. por ver fotografias de pessoas no nosso mural e irmos acompanhando as suas vidas – pelo menos a faceta que elas desejam dar a conhecer-, temos a sensação de proximidade mesmo não falando com elas!

não pretendo demonizar as redes sociais. sou assídua utilizadora. pretendo apenar alertar para esta transformação nas relações e a necessidade de encontrar um equilíbrio entre o virtual e o presencial.

estamos cada vez mais sozinhos, isolados e carentes.

sobrevalorizamos o eu, tornamo-nos mais egoístas e incapazes de abrir espaço afetivo ao outro. não queremos abdicar de nada. não fazemos cedências. exigimos muito. “i want it all, i want it now”. eu, as minhas necessidades, o meu prazer. tudo “à minha maneira”, incapazes de olhar genuinamente para o outro, para as suas necessidades e desejos.

assim não é fácil estabelecer e, sobretudo, manter um relacionamento – amoroso ou outro.

na vida não basta mudar de filtros para a “fotografia” ficar mais bonita.

na vida temos de construir o cenário, dia-a-dia, criar com o(s) outro(s) a fotografia que nos faça feliz, mesmo que não seja a que está na moda ou a que receba mais likes.

os relacionamentos presenciais dão trabalho, exigem dedicação.

os amigos virtuais exigem likes e comentários que alimentem o ego. dão menos trabalho.

os relacionamentos presenciais dão abraços e afagam-nos o cabelo. limpam-nos as lágrimas e partilham uma garrafa de vinho (bom de preferência).

compete a cada um medir as vantagens e desvantagens do trabalho e das recompensas que os relacionamentos com os outros lhes traz ... e fazer as suas escolhas.

equilibrio e redes sociais

imagem retirada daqui

 

para recordar:

há dois anos criei um calendário do advento diferente. contém desafios que nos ajudam a crescer. vamso revisitar o do dia 4 de dezembro 

entrega-te à magia do natal 

calendário do advento - dia 24

chegou o dia!  (sim, para mim o dia é hoje)

desafio do advento #24

vive este dia a 100%

toma uma banho quentinho e relaxante, veste a roupa escolhida (a nova ou a de sempre), põe o teu perfume favorito

esquece todas as chatices, recorda tudo o que te inspira

mune-te do teu melhor sorriso e entrega-te à magia do natal 

 

feliz natal 2016

 

 

 

jogo de personalidade

calendário do advento - dia 22

hoje é dia de eu vos dar alguma coisa (a minha prendinha do advento  ).

sempre achei piada a jogos e enigmas. há anos fizeram-me um que tem "batido certo", quase na onda da análise introspetiva do "eu".

 

desafio do advento #22 

conhece-te a ti mesmo... já dizia o outro senhor

reserva 3 minutos, sem interrupções, para fazeres o jogo.

entra no "cenário" e visualiza o que te é proposto.

não procures a lógica das coisas.

descreve tudo o que "vês" (quantos mais pormenores visualizares mais completa será a análise. não te preocupes com beleza das palavras ou a correção linguística, escreve de modo intuitivo e sentido  - à mão ou diretamente no computador)

não avances etapas. avança para a situação seguinte apenas após concluíres a anterior.

 

vamos começar?

1 - estás num deserto. descreve esse deserto.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

2 - no deserto há um cavalo. como é?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

3 - no deserto há flores. como são?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

4 - estás a ver umas escadas. descreve-as?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

5 - surge uma terrível tempestade. o que fazes?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

6 - depois de passada a tempestade descreve o que vês (considerando a presença ou ausência dos elementos introduzidos na história)

 

- the end - 

 

refleti como seria a melhor forma de fazer isto ... e como não há formulas perfeitas, deixo duas opções (isto é à vontade do freguês): colocam a vossa descrição nos comentários e respondo lá ou enviam a vossa história por email (lifestylematernity@gmail.com) e respondo pelo mesmo meio (neste caso coloquem nos comentários que enviaram por email, assim não corro o risco que se perca no spam).

 

por curiosidade: sentiram-se identificados com a análise do vosso deserto?

o desconforto do toque

desafio do advento - dia 21

o natal é dar...e receber. não falo de coisas. falo de nós, de nos darmos e recebermos o outro.

estamos a dar-nos a quem amamos? estamos a deixar que nos amem?

art-painting-285919_1920.jpg

 há umas semana li uma crónica de clara pinto correia sobre o toque. a crónica era já antiga, de início do século XXI, prendia-se com a realidade da escritora que a essa data residia nos estados unidos.

foi uma das melhores crónicas do livro. prendia-se com a ausência de toque entre as pessoas, e como isso as afetava. existem hoje diversas terapias e sessões de grupo para as pessoas se tocarem (sem ordinarices se faz favor), se abraçarem, de sentirem o toque e o calor do outro.

confesso que sou algo adversa ao toque. não sei o porque mas não reajo bem. sinto uma invasão do meu espaço. sabem aquela questão do abraço? os meus quando ocorrem são fugazes. mais do que anda cá toma lá é um suplicio! abraços prolongados? um pesadelo! o abraço deixa-me " a descoberto".

tenho um problema, eu sei. a verdade é que não penso que seja um caso assim tão raro (quiçá pelos vossos comentários venha a descobrir que tenho de me internar).

com o mais que tudo há um quebrar de barreiras total. pelo que o toque é confortável e acolhedor. mas se alguma coisa está menos bem, evitar o toque é a minha primeira reação, uma defesa instintiva.

com os meus pais e irmãos o toque médio-rápido é tolerável, mas não abunda. é aquele beijo de olá e do adeus e uma abraço aqui e ali.

sei que há pessoas que gostam de beijos, abraços e afins (mesmo com amigos, colegas e outros que tal) e até tenho uma certa inveja.

o que me irrita são aqueles que nos querem impor esse seu gosto ou necessidade. tenho um colega de trabalho que amuou comigo porque me neguei a cumprimentá-lo .t.o.d.o.s. .o.s. .d.i.a.s. com um beijo. desculpem lá, uma coisa é picar o ponto outra coisa é que o senhor decida que tenho de lhe dar dois beijinhos diariamente. um bom dia é o exigível por educação. o mesmo para os amigos regulares. eriça-me a pele quando vejo os pais a obrigar as crianças a darem beijos quando os miúdos não querem.

cada qual com as suas limitações. com aqueles que estão presentes na minha vida por condicionalismos sociais ou profissionais, manterei a minha postura de respeito pela defesa do meu espaço táctil. com a minha família e amigos chegados quero deixar de ser fisicamente tão distante, porque sei que alguns precisam deste toque amigo e fraterno e porque reconheço que também me fará bem.

 

assim introduzo o desafio do advento #21

identifiquem uma característica da vossa personalidade que tenha influência naqueles que amam, e que vocês gostariam que fosse diferente. identifiquem como poderão trabalhar no sentido de atingir as alterações que desejam. e deem esse projeto de mudança como prenda neste natal a vocês e a quem amam.

lógica

calendário do advento - dia 19

para nos abstrairmos do stress dos últimos dias (pelo menos do meu...ai as prendas!)...

vamos lá fazer este desafio ;)

mmmaaa.png

 

estás fechad@ numa sala que tem duas portas.

cada porta tem um guardião.

um deles diz sempre a verdade e outro diz sempre a mentira.

para sairés da sala precisas de escolher uma porta, sendo que há uma que te leva para a vida e outra que o leva para a morte.

não consegues encontrar a diferença entre as portas nem entre os guardiões, mas há uma pergunta que podes fazer para descobrir qual a porta certa (a  da vida). 

qual será essa pergunta?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Resposta enigma

"A pergunta que deve expor a um dos guardiões é: “Se eu perguntasse ao outro guardião que porta me leva de volta à vida, o que me diria ele?”. A porta que o guardião indicar vai sempre conduzir à morte, por isso há que escolher a Contrária. 

Porquê?

Se perguntar ao guardião que diz a verdade, ele vai assumir que o outro guardião vai mentir e mostrar a porta para a morte.

Da mesma forma, se perguntar ao guardião que diz a mentira, ele vai indicar a porta para a morte porque o guardião honesto iria mostrar a porta para a vida."

Enigna e resposta retirados daqui.

 

 

 

 

 

compras de natal

calendário do advento - dia 17

 

 

 falta uma semana para o natal. estou à beira de um ataque de nervos ou numa mudança mais profunda do ser, a enlouquecer!

nunca, como este ano, estive tão atrasada com tudo. fiz a lista no dia 1 como propus no primeiro desafio do advento, mas posso entregar uma lista de intenções no dia de natal?

não! tenho de operacionalizar a "coisa". vamos operacionalizar! não sei por onde começar! venha o desafio de hoje:

 

ok

relax

olha em perspetiva

tira um momento para ti

faz algo diferente, que te dê prazer

aproveita o momento, partilha o momento

agora, com nova energia, cria a magia do natal

que é como quem diz: pega na lista e vai às compras!


se já tiverem as vossas prendinhas todas tratadas informo que posso vir a nutrir uma intensa inveja de vocês!

 

 

calendário do advento #16

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