scarlett
que os nossos medos não condicionem nunca a nossa felicidade!
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que os nossos medos não condicionem nunca a nossa felicidade!
sou fã confessa da série dharma & greg. a série integra princípios que partilho quanto às diferenças entre as pessoas e o respeito por essas mesmas diferenças.
foi com esta série que obtive uma das maiores aprendizagens sobre relacionamentos. aprendizagem que perpetuo sempre que consigo que o orgulho não vença!
num episódio da série - que não encontrei para partilhar aqui, os pais de dharma (protagonista da série) estão severamente furiosos um com ou outro por um motivo que não recordo - como acontece com a maior parte das discussões com os noss@s mais.que.tudo, a dada altura já nem nos lembramos das razões (ou falta delas) que abriram as hostilidades.
voltando ao episódio da série, a dada altura os pais de dharma saem do quarto, evidentemente após o coito – amei integrar aqui esta frase! dharma ao ver a cena e sabendo da zanga dos país, intrigada questiona-os.
os pais respondem descontraidamente que continuam zangados, mas que o corpo e as suas necessidades e que estas não devem ser afetadas pela diferença de perspetiva que de momento os assola.
este tipo de visão e a simplificação e simultânea valorização das necessidades físicas em relação às diferenças de cariz intelectual/comportamental/emocional, não as subjugando, exige uma grande maturidade e valorização da relação enquanto um todo.
seriamos todos mais felizes se elegêssemos essa via. acabaríamos de modo mais célere com discussões! seriamos capazes de visualizar de modo mais claro pelo que vale ou não vale a pena discutir!
quantas vezes não procuramos o afastamento do outros, pois sabemos que a sua proximidade nos fala “baixar a guarda”, mas que mal pode nos poderá isso fazer?! ah, pois… vai fazer moça na porra do orgulho!
o orgulho é uma arma e uma fraqueza. muitas vezes, alimentado pelo medo e insegurança, domina as nossas ações. passa um dia, passam dois, passa uma semana, um mês... e de repente estamos a partilhar a vida com um estranho e o mais triste é quem nem sabemos bem porque começou esse afastamento!
o orgulho é um dos principais inimigos dos relacionamento - para não dizer o pior! também padeço deste mal, nem sempre tenho a clareza de espírito para me lembrar disso, na hora. mas recorro a esta aprendizagem antes de permitir que ele consuma e destrua a relação que com o tempo fomos construindo.
o físico e o emocional estão conectados. por quê desgastar-nos se um abraço (mesmo que negado à partida) pode acalmar a nossa ira, deixar-nos respirar e aclarar a mente.
não tenham medo, não resistam a quando estiverem zangados terem a coragem de abraçar, de beijar, de possuir aquele ser que tanto amam e que tanto vos ama. verão que depois, já mais calmos, pois a raiva terá dado lugar ao afeto, estarão mais recetivos a ouvir o outro e conseguirão expor as vossas questões desprovidas das “artimanhas” criadas pela zanga; estarão mais abertos à negociação e à reconciliação.
sou uma pessoa muito sensorial e emotiva.
de lágrima sempre à espreita: quando estou feliz, quando estou triste, quando estou furiosa, quando estou enternecida ... nem compreendo como tenho retenção de líquidos! e o sorriso a rasgar o rosto pelas coisas mais diversas…das parvas às eruditas!
parece que descrevo um ser de extremos, inconstante e algo louco. bem, sem patologias associadas, por vezes, sou mesmo de extremos...no que isso tem de bom e de mau.
esta forma plena de sentir trouxe-me a intensidade que procuro. viver para mim tem um significado muito próprio, arrebatador, inquietante e por vezes intangível pela tangibilidade do ser, das suas condições e contextos.
contudo hoje estou aqui para falar de coisas boas e não para me perder no emaranhado das minhas vontades.
e o que é a felicidade senão o somatório de momentos de felizes?!
decidi indagar as coisas boas da minha vida, que me aportam momentos de felicidade, numa viagem pelos 5 sentidos ... não é muito original, mas é muito eu!
visão: ser deslumbrada por novos recantos
audição: aquele “amo-te”
paladar: um copo de bom vinho
olfato: a terra molhada pela chuva de verão
toque: a carícia da princesa
é tão pacificador perceber que toda eu sou feita de felicidade!
nota: obriguei-me a não cingir os meus sentido à princesa... pois na verdade ... não há nada nela que não desperte o melhor de mim!
imagem retirada daqui
não pensar, não sentir, traz-nos uma paz imensa.
basta pensar na meditação.
acalmar a nossa alma, os nossos anseios, faz com que a nossa energia não disperse, que não fique presa em recantos ocultos ou atolados em fragmentos emocionais.
libertar a mente e o coração é deixar fluir, de forma natural, a nossa energia vita, é entrar em harmonia com o universo.
aqui o reiki pode dar uma ajuda essencial.
há coisas que só aprendemos, compreendemos e aceitamos com a idade. e talvez são essas coisas que nos fazem acreditar que boa parte da vida ainda está para vir.
a meditação e o reiki têm sido estruturantes na consciência de mim, na minha gratidão com a vida e no valorizar o que me faz bem – ignorando o que nada me acrescenta.
imagem retirada daqui
o.meu.mais.que.tudo. e eu festejamos hoje o nosso aniversário!
este último ano foi uma loucura.
um pedido em casamento
e
um compromisso para toda a vida: a nossa filha
só posso pedir que, no mínimo, o próximo ano seja tão rico quanto este.
já repararam que ultimamente há uma espécie de virose na blogosfera.
todas as semanas ao ler um post, de um blog que sigo ou de uma recente descoberta, lá aparece uma nova “vítima”.
tenho questionado se é do tempo, do ano ou se é mesmo da blogosfera. seja como for acho que a melhor estratégia é a prevenção. temos de ter cuidado, pois estas coisas pegam-se.
mas como pela boca morre o peixe … lá fui contagiada.
não se preocupem, estou a conseguir sobreviver estoicamente. confesso, até, ter desenvolvido um carinho especial pelo “virusinho”
e assim, sem grandes demoras, partilho convosco que entrei no clube das grávidas da blogosfera.
sem palavras...
porque não há melhor prenda para uma criança do que o amor da sua mãe!
nas minhas deambulações deparei-me com um artigo intitulado "top 10 canciones positivas según la ciencia" e, como sabem, sou fã da ciência :)
assim decidi trazer aqui para o blog as canções que os senhores consideram as mais positivas, não se pense que foram escolhidas ao acaso; há uma fórmula e tudo!
imagem retirada daqui
Rating = 60 + (0.00165 * BPM – 120) ^ 2 + (4.376 * Major) + 0.78 * nChords – (Major * nChords)
BPM - ritmo da canção (bits por minuto)
Major - 1 se a canção está em tom maior e 0 se está em tom menor
nChords - nº de acordes que compõem a canção
#10 walking on sunshine - katrina & the waves
#9 i will survive - gloria gaynor
#8 living on a prayer - bon jovi
#7 girls just wanna have fun - cyndi lauper
#6 im a believer - the monkees
#5 eyes of the tiger - survivor
#4 uptown girl - billy joel
#3 good vibrations - beach boy
#2 dancing queen - abba
#1 don't stop me now - queen
confesso ser algo crítica em relação a esta seleção...mas se é ciência é ciência
sou um ser egoísta, não posso negar.
procuro o que me dá prazer e o que me faz bem. não prejudico ninguém, pelo menos de forma consciente, e vivo conscientemente.
não tenho paciência para o aiai, aiaiai de muita gente.
acredito que não tenho de gostar de toda a gente, nem toda a gente tem de gostar de mim!
também já fui uma aiai, aiaiai! não profissional, mas admitindo que tinha algum prazer em lamentar-me ao nível de uma atriz de uma qualquer telenovela mexicana.
num daqueles dias de aiai, aiaiai por causa de um qualquer mal de amor, que era incontestavelmente o homem da minha vida (como foram outros a seguir), estava eu afundada numa brutal infelicidade, quando por outra adversidade do universo - o de não ser milionária - tive de me arrastar para o trabalho. tinha agendada uma entrevistar com uma rapariga especial para fazer uma peça sobre a sua história de vida.
tive nesse dia uma grande lição.
a miúda tinha uma doença congênita rara. embora tivesse um desenvolvimento cognitivo normal para qualquer pessoa de 26 anos, o seu corpo não se tinha desenvolvido (não tinha formados membros superiores ou inferiores, e o tronco era semelhante ao de uma criança de 4 anos, apenas a cabeça era proporcional à de uma pessoa adulta - um ser humano totalmente dependente de outros). esta pequena sorriu durante toda a entrevista, contou piadas (com efetiva graça), enquanto descrevia as dificuldades que foi e vai encontrando na sua vida e na sua procura de autonomização. partilhou também as suas conquistas. estava, naquele momento, a trabalhar e a concluir o seu mestrado.
com todas as condicionantes da sua vida, era feliz.
imagem retirada daqui
eu, no meu íntimo, enquanto a ouvia, sentia-me extremamente envergonhada do meu aiai, aiaiai
desde esse dia relativizei todos os aiai, aiaiai, - os meus e os dos outros.
a nossa vida é uma construção nossa. a nossa felicidade depende da nossa atitude perante as coisas negativas da vida.
acabemos com o aiai, aiaiai, que nos consome energia - a nossa e a dos que nos amam - e é um ato de cobardia e passividade.
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