Daddy, are you out there? Daddy, won't you come and play? Daddy, do you not care? Is there nothing that you want to say?
I know You're hurting too But I need you, I do Daddy, if you're out there Daddy, all I want to say
You're so far away Oh, you're so far away That's okay That's okay I'm okay
Daddy, are you out there? Daddy, why'd you run away? Daddy, are you okay? Look dad, we got the same hair And daddy, it's my birthday And all I want to say
Is you're so far away Oh, you're so far away That's okay That's okay That's okay
You're so far away
Won't you come and won't you stay? Please stay Oh, please stay Won't you come and won't you stay? One day Just one day
no primeiro ano do blog, em 2016, partilhei aqui a minha experiência, enquanto tia, com o dia do pijama.
agora, em 2019, enquanto mãe, a minha visão é um pouco menos entusiástica.
como podemos ler no site da 'mundos de vida', entidade responsável pela iniciativa, que coincide com a comemoração da convenção internacional dos direitos da criança, "o dia nacional do pijama é um dia educativo e solidário feito por crianças que ajudam outras crianças." e é assim que eu conheci este dia, e com esta base que louvei a iniciativa.
no entanto, este ano, em que a minha pequena participa pela primeira vez na iniciativa, sinto um grande vazio na missão da iniciativa. a pequena não faz a mínima ideia do que se trata, para ela, honestamente, ir de pijama para a escola ou ir com outra roupa é exatamente a mesma coisa - não consegui perceber se abordaram o tema na creche e não sei se ela conseguiu perceber o que eu lhe tentei transmitir. quando esta manhã cheguei à "escola", o pessoal estava todo 'empijamado' e a agir como se de uma festa de disfarces se tratasse. nas redes sociais as partilhas de crianças fofas a irem de pijama para a escola estavam por todo lado - elogiando a fofice dos próprios, mas sem alusão alguma à causa que este 'dia' aborda. como se isto já não bastasse para desvirtuar o dia reparei também que várias marcas aproveitaram o dia para oferecer descontos na compra de pijamas, visando obviamente o aumento dos seus lucros. sinto assim que de uma causa solidária se passou a mais um dia para brincar ao faz de conta e promover o consumo.
isto deixa-me triste!
o objetivo solidário na comemoração deste dia é importante para a sensibilização dos mais novos sobre as diferentes realidades sociais e familiares existentes, mas tem de ser tratado com a seriedade e o respeito que o tema exige.
poderíamos estar a falar de uma canção infantil ou de um jogo, mas infelizmente não.
mão, pé e boca foi o vírus que nos arrombou a casa na última semana; um tal de coxsackie que de forma impiedosa encheu a pequena de dores e desconforto.
das várias viroses que a miúda apanhou, nenhuma teve a intensidade do síndrome mão, pé e boca. começou discreto com pequenas borbulhas debaixo do lábio inferior, que nós, pais inexperientes, associamos ao frio e à baba. no entanto, achamos estranho que a baba fica-se mais intensa e a miúda, que adora comer, estivesse a recusar determinados alimentos. reparamos, de seguida em algo que se assemelhava a aftas na boca (língua e céu da boca).
foi só quando a princesa começou a queixar do pé, a negar-se a pôr o pé no chão e a recusar usar meias que percebemos que se tratava de algo mais complexo. lembrei-me de ter ouvido falar do mão, pé e boca e ao fazer a pesquisa e ao verificar que tinha também pequenos e discretos pontinhos nas mãos que (informalmente) surgiu o diagnóstico, posteriormente confirmado pelo pediatra.
ao questionar o pediatra sobre o tratamento a fazer, foi desolador o que ouvimos: não há tratamento. é uma questão de tempo até passar. é altamente contagioso e não cria imunidade. ou seja, o único a fazer era tentar deixar a pequena o mais confortável possível - descalça, dando-lhe muitos líquidos, comida de texturas suaves e sem acidez e paracetamol para aliviar as dores; não poderia ir à escola e, o pior de tudo, poderia poder apanhar novamente o vírus.
rapariga de poucas palavras adicionou mais duas ao seu parco vocabulário: ai e dói.
e a nós também nos doía ver o seu desespero e incompreensão.
(já em fase de recuperação)
se quiserem saber um pouco mais sobre o mão, pé e boca vejam no site do sns.
quem nos visita não fica indiferente à nossa diversidade e beleza natural, à nossa traça histórica que distingue a nossa identidade nacional e sublinha as diferenças locais.
a gastronomia e a enologia é outro aspeto que apaixona, de norte a sul, insular e peninsular, as possibilidades de texturas e sabores apresentados na nossa gastronomia não deixam ninguém indiferente; bem como, os aromas, as cores e o paladar das diversas castas e suas combinações.
adoro viajar, conhecer outros lugares e culturas, mas é sempre bom voltar e constatar a riqueza do que é nosso e em dia de jogo da bola - que vamos certamente ganhar fiz uma viagem pelas minhas memórias fotográficas e partilho alguns dos locais que me apaixonaram no nosso belo país.