não tenho de o afirmar numa antecipada defesa, no entanto sinto essa necessidade.
quem passa por este espaço sabe que tenho uma visão inclusiva da sociedade. acredito na liberdade individual e na riqueza da diferença.
gosto de experimentar coisas novas e aprofundar visões alternativas sobre assuntos diversos.
neste manancial de experiências e pesquisas vou direcionando o meu caminho num processo constante. há um rumo baseado nos pilares da educação que recebi, há objetivos e responsabilidades assegurados, mas o meios para os atingir estão em aberto, sendo permeáveis a diversas influências.
não sou de modas. não uso, não faço, só porque os outros fazem ou porque alguém ditou uma tendência. mas vou sorver conhecimento e inspiração a essas tendências.
acredito que experimentando lá nos vamos encontrando.
mas neste processo todo há coisas que me irritam (profundamente), nomeadamente: os fundamentalismos.
que eu adore um bife de vaca, mal passado, acompanhado de um bom vinho tinto, não faz de mim herodes (vá, para fazer uma alusão à época em que estamos) que manda assassinar os bebés de belém para matar o messias recém-nascido.
eu não critico ou condeno quem não coma carne. respeito os valores e as crenças de quem opta por essa opção. espero o mesmo respeito. e não que me tentem “evangelizar” levando-me a ver o caminho errado que percorro - pecadora que sou já me fustiguei com 20 chicoteadas esta manhã...só para criar crédito para os pecados do dia )
imagens como estas irritam-me. comparar uma relação humana de mãe e filha com a mesma relação nos animais é patética (com ressalva para algumas espécies).
“não comam os bebés desta mães”?! wtf?! sou tolerante…mas não abusem!
apetece dizer: não comam as mães destes bebés! - referindo-me à espécie humana
nos últimos dois anos as greves foram muitas. muita gente zangada com o governo, com as normas europeias, com bancos ou multinacionais.
muitas pessoas indignadas com as greves no setor da saúde (nas quais me incluí).
mas nunca antes uma greve com a capacidade imobilizadora da greve em curso dos motoristas de transporte de mercadorias perigosas.
estes senhores, podem sim parar o país! os combustíveis – como há muito sabemos pelas guerras, guerrinhas e guerronas entre países para dominar os territórios com extração de crude -, podem parar tudo: transporte, comércio, turismo, restauração, … saúde, segurança e transportes públicos e aéreos é que parece que não porque o governo bateu com o punho na mesa, mas calma, há serviços que podem parar por falta de funcionários… tirando as grandes cidades não há redes de transporte público que permitam as pessoas se deslocarem aos seus empregos (choquem-se, mas é verdade!), por isso, sem combustível muitos ficarão sem forma de se deslocar.
esta greve, pode mesmo fazer “dói dói” e encurralar os senhores que mandam! vamos lá ver no que isto vai dar.
a sorte é que vêm aí 3 para uns, 4 para outros, nenhum para alguns, dias de descanso que atenuam um pouco a sensação de calamidade desta greve. vamos ver como isto está depois de comidas as amêndoas e beijada a cruz. aleluia, aleluia!
para desanuviar não se esqueçam de participar no passatempo para ganhar um livro e um kit de material de desenho/pintura.
passado pouco mais de dois anos decidi voltar a fazer uma dieta.
a gravidez foi muito boa comigo, eu também portei-me muito bem com ela.
o pós-parto foi generoso – bendita amamentação que me consumia toda.
mas após ter deixado de amamentar, há 3 meses, chegou a hora de restabelecer o corpinho (estou a ser meiga com o trato carinhoso que lhe estou a dar).
não que sinta que há muito a fazer, mas preciso de lhe dar “um jeito”. comecei na segunda-feira a fazer a minha dieta de eleição, a dieta dukan. o meu objetivo é perder 3 chatos quilos que deixei que se alojassem durante estes dois anos.
nunca tive dificuldade em fazer dieta, mas desta vez está a custar-me imenso. mas a teimosia mantem-se fiel à minha essência razão pela qual resisto heroicamente às forças da perdição.
hoje é um quinto dia, sem deslize algum. já me dei palmadinhas nas costas e beijinhos ao espelho.
limito o meu apetite e barro-me, duas vezes por dia, com creme redutor; sendo que, a única coisa necessária seria fazer exercício físico. parece tosca a minha escolha. mas o tempo e a energia (e a vontade) são tão poucos para o exercício.
vamos lá ver se quando o sol decidir instalar-se por estes lados eu ganho determinação e volto a fazer algum exercício, nem que sejam caminhadas de final de tarde com a pg – simples e saudável para ambas! – não se preocupem que não sou uma louca tirana, a pg irá no seu carrinho de passeio
fica o bom som do boss ac ... impossível não sorrir
os nossos interesses vão variando ao longo da nossa vida, estando muito relacionados com os contextos e situações que vamos experienciando. a maternidade fez-me entrar num novo universo. havia muito para descobrir e aprender. sendo curiosa por natureza, iniciei a viagem com entusiasmo. fui encontrando muitas coisas interessantes – outras assustadoras, na maternidade há fundamentalismos que arrepiam a espinha.
uma das descobertas que considerei muito ricas, dado o meu interesse pela leitura e a vontade de partilhar essa paixão com a pg, foi o grupo de facebook “contos e livros de inspiração montessori portugal”. acho o conteúdo do grupo muito interessante, enriquecido pelas partilhas dos seus membros. convidei uma das administradoras do grupo a partilhar connosco a sua experiência com a pedagogia montessori e a sua aplicação à leitura. a diana foi muito gentil em aceitar o convite e extremamente generosa na sua partilha.
mães, pais, boadrastast, padrastos, tias, tios, avós, avôs, amigos e amigas, educador@s, professor@s… leiam e deixem-se inspirar!
(fotografia cedida pela diana com um dos livros que está a explorar com a filha de 6 anos)
quem é a diana?
A Diana é um ser em construção, que vive em busca da luz para iluminar as suas sombras e auto-questionamentos. Habita na vida mundana e material, procurando cada vez mais viver em verdade e em movimentação calma.
A maternidade trouxe essa verdade, a do amor. A partir daí, nasce uma outra Diana - a Mãe. De todos os papéis diários, o de Mãe é o mais profundo, autêntico e curador. Não foi propriamente fácil aceitar esta realidade, porque eu achava que não era assim tão “mãe”. Com o tempo, percebi e aceitei que trazer um novo ser ao mundo é entrar numa esfera de transformação. Recebo essa transformação de coração aberto e aprecio cada momento. Agradeço todos os dias por essa verdade e transformação.
Ser mãe, levou-me ao reencontro da minha espiritualidade e desenvolvimento pessoal, e à descoberta de caminhos inesperados, como a vivência do método montessori.
quem foi maria montessori?
No google encontram muita informação sobre Maria Montessori. Aqui, vou escrever o que representa para mim. Maria Montessori foi uma mulher de luz. No passado, graças a ela, muitas crianças tiveram oportunidade de potenciarem o seu desenvolvimento. No presente, temos um legado de informação disponível para aplicarmos com as crianças de hoje e da nova era. Maria Montessori olhou para a essência da criança e trabalhou para que essa essência fosse respeitada. Para mim, Maria Montessori é daquelas almas únicas que vieram à Terra com uma missão transformadora.
como entrou em contacto com a pedagogia montessori?
Sincronicidade. Durante os anos que dei aulas e formação, estudei diferente métodos pedagógicos e estratégias, mas nunca me tinha encontrado com o método montessori. Quando fui mãe, a sincronicidade foi perfeita, e aí essa informação chegou em flecha.
como explicaria, a quem nunca contactou com a pedagogia, em que é que ela consiste?
É uma resposta muito pessoal, porque cada um terá a sua própria experiência. Não consigo dar uma definição certa (apesar de se encontrar no google), como às vezes as pessoas gostam de ouvir. Posso apenas falar da minha vivência. Para mim, é uma forma de vida, é um todo. É uma pedagogia de amor que se constrói ao ritmo da criança. É um olhar de humildade para com a criança. Talvez, seja mesmo isso, uma lição de humildade para o adulto. O adulto transforma-se ao trabalhar em si o método. Se não houver transformação do adulto, dificilmente é possível aplicar o método seja em contexto familiar, seja em contexto escolar. Montessori é mais do que um método pedagógico, é um encontro intenso com a essência da criança.
quem o desejar como pode aprofundar o seu conhecimento sobre esta pedagogia?
Quem quiser aprofundar o seu conhecimento deve ler os livros de Maria Montessori. São a fonte principal.
Pode também acompanhar as partilhas no grupo “ montessori portugal” e neste grupo encontram muita informação e links para blogues escritos em português, muito interessantes.
porque optou por usar esta pedagogia na educação da sua criança?
Senti que me fazia sentido e segui a minha intuição. Assim, simples. Depois, foi deixar fluir e observar se continuava a fazer sentido. Fez sempre.
As redes sociais têm este lado bom, da conexão de mães que criam grupos de interesse comum, onde partilham e fazem imensos contributos. Este grupo surgiu por iniciativa de mães que valorizam muito os livros e a leitura na educação dos filhos. Todas as mães que participam ativamente, agregam muito valor às nossas vidas. Sou apenas um membro do grupo, administradora, seguidora, tanto faz… que tem sido enriquecido por outras mães bastante participativas. Aliás, é graças a essas pessoas e blogues que conhecemos muitos livros interessantes.
ao escolher um livro quais os principais critérios que temos de verificar para que se enquadre na pedagogia montessori?
Nos primeiros anos da criança, privilegiam-se livros com imagens reais ou com ilustrações próximas da realidade. Evitam-se livros fantasiosos, animais que falam, muito abstratos e saturados de imagens/texto/informação.
O livro é uma ferramenta poderosa para a criança construir a sua ideia do mundo. Em caso de dúvida, quando escolhemos um livro enquadrado no método, devemos ser atentas a este dado. Optar por livros que lhes mostrem o mundo de uma forma real, amorosa e simples. As crianças merecem esse reconhecimento.
quer deixar algumas “dicas” ou sugestões a quem quiser experimentar a pedagogia montessori na leitura para bebés e crianças? (livros, sites, estratégias)
- Seguir os grupos “contos e livros de inspiração montessori portugal”, “montessori portugal”. São boas fontes de informação, com muitas dúvidas já esclarecidas em diversos comentários.
- Seguir o grupo “leituras descomplicadas - Livros para miúdos e graúdos” , que é de uma mãe muito ativa no tema de leitura infantil mais abrangente;
- Simplificar a biblioteca de casa, escolhendo livros de qualidade;
- Observar os interesses de leitura da criança, em qual tema mostra mais alegria em visualizar/ouvir/ler;
- Criar espaços com livros, espalhados pela casa;
- Criar uma rotina de leitura com as crianças;
- Deixar, junto dos livros, materiais para desenho e pintura. Assim, depois de lerem, podem desenhar algo inspirado no livro.
- Levar à biblioteca local e deixar explorar;
- Assistir a encenações/narração de contos em eventos ou bibliotecas.
nós, feitos tolinhos, lá vamos experimentando tudo:
.dar 10 goles de água seguidos sem respirar
.apanhar um susto
.suster a respiração até não poder mais
.por um pouco de papel higiénico molhado na testa
na verdade comigo nada costuma funcionar, por norma, desisto por frustração e, não sei bem como, acabam por desaparecer (mas não sem antes me irritarem... muito!)
agora descobri uma técnica eficaz. resolve na hora. exige na mesma uma triste figura. mas garanto que funciona.
a próxima vez que estiveres com soluços: faz o pino!
detesto escrever sobre desilusões, sobretudo por isso implicar que houve algo que não me fez feliz.
estive recentemente, por motivos profissionais, na figueira da foz. foi uma viagem curta, o tempo livre para lazer não era muito pelo que a escolha do hotel teve como critérios primordiais o preço e a localização.
depois de alguma pesquisa optei pelo mercure figueira da foz. um hotel 4 estrelas em frente ao mar, a um preço razoável. optei por pagar um pouco mais para poder ter o quarto com vista mar (quando o tempo é pouco a vista ajuda a aproveitar o que o local nos proporciona).
na escolha do quarto esta é a fotografia que o site me apresenta:
este foi o quarto que me atribuiram
vamos lá fazer um jogo: encontre as 8 diferenças!
e ganhe uma grande banhada!
(sei, a luz é diferente...nem a beleza do pôr-do-sol faz milagres!)
para além de o quarto nada ter a ver com o que foi pago, embora tenha de admitir a vista mar, os vidros estavam de tal forma sujos que mar se podia apreciar a tal vista.
tenho de confessar que o que mais me incomodou foi o aspeto descuidado do quarto, que a nível do material e equipamentos, quer ao nível da limpeza.
com os nervos esqueci-me de tirar fotografias à casa de banho, mas acreditem que é na mesma linha do que aqui vêm.
outra das maravilhas deste alojamento foi trazer-me o que há muito não ouvia: as cambalhotas dos vizinhos. obrigadinha pelo áudio-porno ao vivo. tão vivido que me acordou e me fez questionar, na loucura de quem está semi-acordado, se estariam no mesmo quarto que eu! (parabéns ao protagonista que me deixou com certa inveja de seu par).
se forem à figueira da foz, ponderem bem as vossas alternativas de alojamento. certamente que por 60€/noite, arranjam melhor.
este hotel de 4 estrelas, não faz jus a tal categoria.
o hotel veste-se muito bem - lembrou-me a minha mãe a falar de algumas pessoas que são só aparência.
estas fotografias são da entrada do hotel e espaços comuns… nada têm a ver com o quarto. vestem-se de pele e vendem plástico!
um aspeto positivo a realçar, o único, é a simpatia dos funcionári@s.