em 2017 houve um grande alarido em torno de uma marca de sapatos produzidos por nuestros hermanos, por ter sido a escolhida para calçar o principe george de inglaterra no seu primeiro dia de escola– até há suspeitas de que a kate – mãe do cachopo real-, terá feito a compra no site da pisamonas com os seus próprios dedos!
lembro-me de na altura ter pensado que se uma família com garantidos recursos económicos opta por uma marca acessível a todos, só pode ser pela qualidade do produto. e guardei o ficheiro mental para mais tarde explorar.
entretanto a pg nasceu e, embora tivesse presente a marca, para os primeiros passos achei melhor outra alternativa – curiosamente também da vizinha espanha.
quando a pg adquiriu a marcha de modo consistente e começou a explorar com segurança todos os territórios - tendo deixado para trás dois pares de desolados e maltratados sapatos e a garantia de que a mãe não precisa de ir ao ginásio-, soube, então, que tinha chegado o momento de explorar o que a pisamonas tinha para nos oferecer.
às pessoas com estilo e bom gosto como eu (gaba-te cesto) e sem a disponibilidade financeira dos papás do george (mas que como eles exige qualidade), o pior que lhes pode acontecer é entrar num site, superintuitivo, com coisas encantadoras!
agradou-me o facto de ter disponível calçado para todas as estações - isto porque o coelhinho da páscoa vai levar-nos a passear para o quentinho e a pg não tinha ainda calçado de verão.
a escolha era muita – modelos, estilos, cores, tamanhos -, mas confesso que fiquei rendida aos clássicos, nomeadamente às botas safari e às menorquinas.
e agora, aqui vem o pormenor que vagueia nas margens de uma fina linha entre o adorável e o piroso. estão preparadas? estão preparados? tcham (rufam os tambores): eu e a pg podemos usar sapatos iguais!!! melhor, vamos usar! é uma realidade… à qual não resisti (o papá também podia…mas não alinhou ).
e pronto, depois de muita contenção e bom senso, lá fiz a encomenda (para a menina e para a mamã). dois dias depois chegava a casa (até o raio do saco é giro!). confirma-se muita qualidade – material e acabamentos-, conforto e fofura.
fofo ou piroso?
como sabem sou fã de compras online: pela facilidade da compra, a liberdade de horários e a economia (quando os portes e devoluções são gratuitas, como no caso da pisamonas, até poupamos o dinheiro da deslocação à loja!); acrescentando, ainda, o facto da web nos permitir aceder a diversos produtos que dificilmente encontraríamos na aldeia (sei que não vivo numa aldeia, mas muitas vezes parece que sim). mas para quem ainda não se rendeu ao mundo virtual, e gosta da marca, a pisamonas tem loja física no porto e lisboa – não será de admirar se, num dia destes, encontrarem o william na invicta a comprar sapatos para os infantes enquanto malha um finito!
todos nós em diversos momentos da nossa vida procuramos conselhos (...) ouvir diversas perspetivas sobre o assunto é uma forma de tomar uma decisão ou seguir um caminho de forma mais consciente e responsável.
confia no teu instinto e regista o que vês primeiro em cada imagem
no final do post tens o significado para cada “leitura”
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1.
cara: pessoa sensível e bondosa, prefere evitar os conflitos. boa intuição que ajuda em muitas situações.
pássaros: pessoa cálida que adora a diversão, excelentes capacidades comunicativas, bom amigo e bom ouvinte. profissionalmente segue ou poderá seguir uma área que envolva a comunicação.
2.
crocodilos – pessoa que tenta controlar todas as situações da sua vida.
ave a voar – é alguém que se sente mais confortável a receber ordens do que a mandar.
3.
rabo e a pata traseira de cão – pessoa que procura sempre soluções criativas para os problemas. pensamento lógico com enfoque criativo.
focinho de cão – análise consistente da realidade. enfoque analítico na resolução de problemas.
4.
carro – pessoa que valoriza a sua liberdade. gosta de gerir a vida e vive-la a seu ritmo. grande capacidade de observação dos detalhes, levando por vezes a demoras na tomada de decisões.
olhar por binóculos – pessoa que não prestas muita atenção aos detalhes, prefere ver o panorama global. não analisa as coisas em profundidade, preferindo analises mais rápidas.
letra a – pessoa rara. vê coisas que a maioria não vê, perspetiva única e pensamento fora da caixa.
5.
rosto de uma jovem – hemisfério direito melhor desenvolvido. pessoa criativa e artística, com inteligência emocional bem desenvolvida.
homem a tocar saxofone – a logica é o forte destas pessoas. distinguem-se no pensamento analítico e na capacidade de aprender línguas.
o livro apresenta às crianças cinco cores: vermelho, amarelo, laranja, verde, azul.
o texto está muito bem construído e é rico em conteúdo na perspetiva do desenvolvimento da linguagem e aquisição de conceitos. para além das cores, introduz nomes (carro, lagarta, girassol…) e adjetivos (rápido, brilhante, compridas, rugosas,…).
as texturas são diversificadas: o fofo pelo do pintainho, a rugosa casca da laranja, o áspero do papagaio… este livro, embora seja da coleção toa e sente, tem vários apelos visuais, para além das cores, o brilho das texturas.
os desenhos estão muito bem conseguidos num fundo simples, sem ruído.
o livro é cartonado e muito resistente.
apreciação mami: as imagens, cores e texturas são apelativas. o texto o é rico. o livro é resistente e de fácil exploração pela criança.
apreciação pg: a pg gosta do livro, mas não o ama. gosta de o explorar, de sentir as texturas, mas não fica “presa” a ele - após uma viagem pelas suas páginas, passa para outro.
por um lado, as pessoas defendem a pés juntos a liberdade individual e o direito à autodeterminação. defendem a igualdade de género e a plena emancipação da mulher.
por outro lado, reduzem a mulher a um ser não pensante e incapaz de fazer escolhas, pois aparentemente, são um mero objeto ou marioneta nas mãos gigantes dos programas de televisão que andam a transportar as mulheres para o tempo – ou quiçá o continente - onde eram – e agora voltam a ser-, meras meninas casadoiras e serventes de seu marido.
questiono o porquê de diabolizar os canais de televisão, neste caso a sic (quem quer namorar com um agricultor?) e a tvi (quem quer casar com o meu filho?), por realizarem estes formatos de programas de entretenimento. quem não gosta, simplesmente, não vê. quem se inscreve para participar fá-lo de livre vontade. quem não concorda com o formato, não se inscreve. ninguém é obrigado ou obrigada a participar ou a ver o programa (um, outro, ou ambos!).
se uma mulher decide concorrer a um dos referidos programas está a usar a sua autodeterminação (lamentarão as senhoras e senhores feministas, que não a use para encontrar a cura para o cancro, para chefiar uma multinacional ou, simplesmente, para mudar o mundo), mas estão a usar o seu direito de fazer o que querem com a sua vida.
temos que deixar de ser arrogantes quanto à nossa opinião sobre o mundo e sobre as pessoas; temos de deixar de ser fundamentalistas e quiçá, se possível, perceber também que as nossas certezas são nossas e que podem não ser a de outros, que aquilo que é melhor para nós poderá não ser o melhor para todos.
tudo tem um contexto. e é esse contexto (social, familiar, cultural, profissional…) que enquadra as opções das pessoas. acreditar na liberdade é aceitar as escolhas dos outros. é não impor as nossas escolhas, mesmo que acreditemos que são as melhores. há vidas tão diversas, percursos tão diferentes, querer que todas as pessoas se enquadrem no mesmo padrão de vida é querer robotizar o ser humano. e no fundo que mal tem se o desejo de uma mulher for casar e ter filhos? que mal tem se não tiver ambição profissional? se o papel que a preenche, que a faz feliz é ser uma “boa” esposa e uma boa mãe. quem somos nós para retirar mérito a essa opção de vida?! porque teremos todas de ser “modernas” e querer ter carreiras de sucesso e atingir lugares de destaque “como os homens”?!
como há muito se diz: presunção e água benta, cada qual toma a que quer.
embora as questões de violência doméstica não tenham como vítimas exclusivas as mulheres (86%), estas continuam na linha da frente das estatísticas nacionais.
ontem assinalou-se o luto hoje assinala-se a vida!
vamos civicamente apoiar esta causa, não virar a cara e estar presente para quem muitas vezes grita por ajuda no tortuoso silencio de um olhar desesperado.
alguns formas (conhecimento, divulgação, partilha) de apoiar esta luta:
a comissão para a cidadania e igualdade de género disponibiliza um guia de recursos online na área da violência doméstica para profissionais que trabalham na área. "Neste Guia, pode encontrar os recursos existentes nesta rede nacional de apoio, com desagregação específica por categorias (Estruturas de Atendimento a Vítimas, Forças de Segurança, Saúde, etc.) e por distrito ou ilha de cada Região Autónoma."
foi lançada em novembro de 2018 a campanha #VamosGanharALutaContraAViolência (no âmbito do Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres - 25 de novembro)
existe desde 1998 um serviço telefónico, 24 horas por dia / 365 dias por ano, de informação gratuito, anónimo e confidencial , para apoiar as vítimas de violência doméstica (800 202 148). "Esta linha conta com profissionais especialmente formados/as para atendimento a vítimas de violência doméstica, que prestam informação sobre os direitos das vítimas e sobre os recursos existentes em todo o território nacional e onde pode ser obtido apoio psicológico, social e informação jurídica."
muitas vezes a falta de informação faz com que as vítimas não usufruam de todos os seus direitos. mais uma vez o conhecimento é poder! "O sistema de teleassistência a vítimas de violência doméstica surgiu da necessidade de garantir proteção e segurança às vítimas e diminuir o seu risco de revitimação."
a apav - associação portuguesa de apoio à vitima tem como missão "Apoiar as vítimas de crime, suas famílias e amigos, prestando-lhes serviços de qualidade, gratuitos e confidenciais e contribuir para o aperfeiçoamento das políticas públicas, sociais e privadas centradas no estatuto da vítima." se a quiser ajudar na sua luta, "sem gastar nada", pode doar 0,5% do seu irs.