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mami

viver | amar | sentir | pensar | lutar | conquistar | desafiar | refletir | descobrir | experimentar | partilhar | aprender | acreditar | sonhar * ser mãe sem me perder de mim *

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retratografia #1 [night owl]

nada melhor do que a noite profunda para vós trazer  a minha partilha do desafio #1 night owl do projeto retratografia.

as fotografias noturnas nem sempre têm boa qualidade, sobretudo quando tiradas no exterior onde existem vários focos de luz artificial, jogos de sombras e contraluz.

boas máquinas e a experiência d@ fotograf@ (amador/a) ajudam imenso. eu, como não tenho nem uma nem outra, tenho de me render aos meus pequenos sucessos e vontade de melhoria constante... e esta foi uma das razões para ter entrado neste desafio. se forem, e espero que vão, ver os trabalhos das outras pessoas envolvidas no projeto irão ver que há muito que podemos aprender uns com os outros ...também nesta área. a partilha enriquece-nos a tod@s.

o meu contributo vem diretamente do dubai, assumindo que não é um local que adore, tenho de admitir que gosto do quentinho.

esta fotografia (e mais 30) foi tirada durante um espetáculo a céu aberto no meio do deserto. a iluminação em tons quentes criava um ambiente característico do conto as mil e uma noites

como podem imaginar esta miúda tinha uma graciosidade tremenda, dançando com um controlo perfeito dos seus movimentos, conseguindo passar de gestos minuciosos e delicados, a movimentos intensos e vertiginosos.

o meu objetivo: captar essa complexidade graciosa.

acredito tê-lo conseguido, modestamente, com esta fotografia.

 

F0E2BB47-ACD0-4102-AFD5-C7C171AC38D4.jpeg

 

a delicadeza de uma garça que os seus braços e mãos aparentam, contrasta com o vigoroso movimento percetível na sua cintura (graças aos pendentes do cinto). o seu rosto, embora sereno, revela a intensidade dos movimentos através da transpiração. ela, plena de si, transborda de um orgulho que grita silenciosamente o prazer que a dança lhe traz.

 

 

deliciem-se com as partilhas de:

catarina alves de sousa (criadora do projeto) - joan of july

ana garcês - infinito mais um

margarida pestana - margarida pestana

marta moura - fashionoir

natália rodrigues - escrever fotografar sonhar

joana sousa - jiji

artur e daniela - palavra padrao

marisa cavaleiro - marisa's closet

fatia mor - vida às fatias

 

os russos são uns fraquinhos

esta manhã ouvi na rádio “portugal ultrapassou a rússia no consumo de álcool” e pensei “gooooooooolo”. não tem nada a ver, eu sei, mas pareceu-me, estupidamente, uma vitória.

mais, estamos acima da média europeia! e pensei, como o slogam da rtp “somos o primeiro!” (espero que tenham conseguido ler a frase entoando o slogam ao ritmo certo).

depois cheguei a casa e a dura realidade caiu sobre mim: não somos os primeiros - parece que a república da moldova (google it) vai quase 3 pontos percentuais acima de portugal; e não aumentámos o nosso consumo de álcool…ou russos é que diminuíram o deles (parece que andavam a ser ameaçados de levar tau-tau).

maiores consumidores de alcool

imagem retirada daqui

 

resumindo e concluindo…continuamos sem grande importância na europa, embora pelo bem da nossa autoestima, estamos um bocadinho acima da média europeia no que respeita ao consumo de álccol  (mais 2,5% yupi)!

o que ganhamos com isto? que haja uma proposta para o aumento dos preços do álcool!

não acho bem!

nestas, como noutras notícias, fiquei sem perceber como foram apurados os dados. falam de inquéritos, mas não dizem qual a amostra, nem como estavam estes construídos. questiono se os camones, os listos, os avecs, e todos os outros que nos escolhem (ainda bem para a nossa economia) para passar férias  não ajudarão para estes números – não é que eu não beba os meus 12, 3 litros de bebidas alcoólicas por ano!

 

bolachas sem açúcar (saudavelmente doces)

sem açúcar

não é este o desejo de todos nós?

poder comer sem culpa?

pronto, pode não ser o de todos, mas é o meu 

para ter um peso minimamente decente tenho de ter imensos cuidados (tanta inveja de quem recebe isso como presente genético!)

com a princesa guerreira as exigências na escolha dos alimentos aumentou...muito!

a preocupação deixou de ser apenas as calorias e passou a ser o saudável que o alimento seria ou não – e neste aspeto as calorias são rapidamente destronadas, pois alimentos pouco calóricos não são, necessariamente, alimentos saudáveis.

não me lembro de antes dela andar obcecada a ler rótulos de alimentos. a descoberta dos rótulos foi assustadora!

o natural e simples dos alimentos é a aposta ganha. E esse critério é a base para os cozinhados que preparamos.

Vamos então preparar estas deliciosas bolachas que dão para a mamã e para o bebé (desde que já tenha feito a introdução do ovo) ... e vá, e para o papá também!

Como poderão ver os ingredientes são simples e bastante naturais (dentro do possível). A única batotice é a pensar nos mais crescidos e são os cornflakes.

 

receita

bolachas sem açúcar

ingredientes:

2 ovos

1 chávena de farinha de aveia (preferencialmente moída no momento)

1 chávena de farinha de trigo integral

1 banana madura

3 tâmaras descaroçadas (secas sem açúcar)

1 colhe de sopa bem cheia de óleo de coco (medida em estado sólido)

2 colheres de sopa de cornflakes (opcional)

 

preparação;

junta as  farinhas numa taça. reserva.

coloca na misturadora/trituradora/liquidificadora os ovos e as tâmaras. tritura. 

faz o mesmo processo com a banana e o óleo de coco derretido.

junta as misturas líquidas à taça das farinhas. envolve bem todos os ingredientes.

faz bolinhas e, se quiseres parte das bolachas com uma componente crocante, passa as bolinhas pelos cornflakes.

coloca as bolinhas sobre o tabuleiro com papel vegetal e espalma ligeiramente.

leva a forno, pré-aquecido a 180ºC, por 15 minutos

 

bolachas sem açúcar

 

eu deixo-as assim com um aspeto rude, mas podem ser feitas mais direitinhas e até com formas 

leitura em voz alta

a leitura é uma paixão que, como muitas outras, se constrói.

são muitas as vantagens da leitura regular. e é desde cedo que a sua importância se manifesta no desenvolvimento do ser humano.

a visão apresentou um artigo sobre um estudo norte-americano que prova os benefícios de ler aos bebés de seis meses, e destaca que “não é só a leitura em si que importa, mas também a conversa com os bebés, neste caso a propósito dos livros.” o ler a história, acompanhar as imagens, interpelar a criança tem efeitos duradouros na capacidade de leitura e literacia das crianças. faz ainda referência a um outro estudo onde as crianças envolvidas, em idade pré-escolar, às quais “eram habitualmente lidas histórias mostravam maior atividade [ressonância magnética] nas partes do cérebro que ajudam à compreensão das narrativas e visualização das imagens.”

 

ler para a minha pequena é um momento de brincadeira. não o consigo fazer antes de a deitar, pois ela gosta de mexer de interagir e fica alerta e não relaxada. é um momento de intimidade e partilha. há coisas desenvolvidos nesses momentos que são só nossas, uma linguagem de gestos e sons, que só nós entendemos. o livro, que nesta idade é ainda (aparentemente) bastante simples, baseado em imagens e palavras, é um meio para eu perceber o que vai naquela cabecinha, os conceitos que entende e as relações que já faz. ao longo da exploração do livro ela interpela-me, questionando ou contando-me a história (através de uma linguagem bastante simples que relaciona sons, palavras, expressões faciais e gestos).

 

no dia 1 de fevereiro assinala-se o dia mundial da leitura em voz alta. nós, mães e pais, lê-mos regularmente em voz alta, somos quase especialistas. estudos vários mostram que a leitura em voz alta não é um aspeto positivo apenas para os filhotes que nos ouvem, é para todos aqueles, pais ou não, que a praticam.

 

o plano nacional de leitura lançou os desafios de leitura em voz alta, para assinalar este dia e, quem sabe, criar novas práticas de leitura (poderá encontrar aqui outras propostas).

 

desafio de leitura em voz alta

imagem retirada daqui

 

aventuram-se?!

mami cumpre os seus deveres, e tu?

a mami, crescida e bonitinha, foi cumprir o seu compromisso de honra com os seus concidadão da opus grei. assim, escreveu um singelo texto sob o título a política, por enquanto, não é para todos…muito menos para todas!

deixo-vos um excerto do texto, para irem sem medo, para confiarem que não enlouqueci ou fiquei demasiado séria 

"claro que os governantes não fazem o que lhes apetece porque há uma assembleia (carregada de compadrios), há um presidente da república (estrela de televisão), há um tribunal constitucional (que defende a constituição desde que não seja para lhes retirar direitos) e há, cidadãos e cidadãs que têm o poder do voto e de reivindicação dos seus direitos (mas estes e estas, assumamos todos, também não têm feito um bom trabalho!)."

Sei que dá trabalho e muitas vezes não apetece falar de coisas sérias, mas a verdade é que a nossa vida, o nosso país é coisa séria 

rasurando

 

um desafio fotográfico para 2019

a fotografia é há muito uma grande paixão.

gosto de fotografar, de criar, de fazer experiências.

gosto do poder que as imagens têm. deixo-me cativar ou repugnar.

procuro pormenores ou aprecio o todo.

olho de mente e coração aberto para fotografias ou para o que quero fotografar.

 

tento agarrar todas as oportunidades de crescer na fotografia, não apenas como fotógrafa, mas também como criativa.

e pumba que cá pela blogosfera encontrei uma dessas oportunidades que de imediato agarrei! e se a fotografia for a tua onda

…tu podes agarra-la também!

 

o projeto chama-se retratografia e é promovido pela catarina, autora do blog joan of july. como era própria diz “a este novo desafio chamei retratografia (retrato + fotografia), assim mesmo em português, para que toda a gente entenda o que é à primeira, sem máscaras ou estrangeirismos.”

 

o desafio tem um tema por mês no qual os participantes se irão inspirar para criar as suas fotografias. não há limites à criatividade nem ao número de fotografias que deverão ser publicadas no último dia de cada mês.

 

podem consultar aqui os temas mensais.

 

se quiserem aderir ao desafio só têm de enviar um email para hello@joanofjuly.com 

 

retratografia

imagem retirada daqui

 

espreita os outros participantes:

catarina alves de sousa - joan of july

ana garcês - infinito mais um

margarida pestana - margarida pestana

marta moura - fashionoir

natália rodrigues - escrever fotografar sonhar

joana sousa - jiji

artur e daniela - palavra padrao

sónia justo - lovely lisbonner

 mami - esta vossa humilde casa 

 

inspirad@s?!

(vá, venha daí alguém para eu não ser a última da lista )

 

podia ser pior…não, não podia!

há coisas que eu acho que ninguém gosta. até apostava uma amígdala nisso!

uma dessas coisas é o exame ginecológico – que menina bem comportada deve fazer uma vez por ano – e a mal comportada também!

ontem foi dia de a mami fazer a sua consulta anual de planeamento familiar. não apetecia, mas tinha de ser. a mami é muito cuidadosa com a sua saúde.

para agravar a situação, pela primeira vez, na minha longa vida, fiz o exame com um médico. não apetecia, mas tinha de ser.

então a mami despe-se, veste a ridícula batinha, senta-se na marquesa, levanta as pernas e coloca-as naquele frio e desconfortável suporte.

diante de mim, prostrada e indefesa, senta-se o médico (um menino fofo que acaba de concluir a especialidade), puxa de um candeeiro – mais exposta e pequenina fiquei, começa a tocar e a olhar – ou seja, a examinar.

isto poderia ser o pior cenário. mas não. havia mais.

o médico começa a olhar de diferentes ângulos e a fazer caretas - preocupantes. pede à enfermeira para olhar também – quatro olhos na minha vagina…tadinha. O médico pediu que verifica-se, enunciando alguns sinais de sensibilidade. ela anui.

o sr. doutor simpático e fofo, começa a fazer questões: ardor? corrimento? odor?  a minha resposta a todas as questões foi negativa.

ambos os profissionais de saúde ficaram espantados.

tenho uma candidíase (sabe-se lá de onde veio … juro que a mami tem-se portado bem) sem sintoma algum. quiçá, finalmente, criei algo inédito: uma candidíase silenciosa! (parece que as outras gritam, saltitam e vomitam!)

planeamento familiar

imagem retirada daqui

 

depois deste maravilhoso quadro que pintei para inspirar o vosso dia…vão lá trabalhar!

lip sync: playback total

Lip Sync Portugal

imagem retirada daqui

 

 

domingo à noite, após o jantar, é um momento em que gosto de não pensar (isto implica que normalmente penso, sendo, portanto, um sinal de inteligência).

adoro ver séries, mas isso implica atenção, e neste espaço temporal eu não quero concentrar-me. quero ser um ser passivo e (quase) amorfo.

programas de entretenimento português são ideias para a prossecução dos meus objetivos (não por serem melhores ou piores, apenas porque não exigem esforço de tradução ou leitura de legendas! – eu disse: preguiça total!).

a sic estreou a semana passada o lip sync. eu consegui assistir aos primeiros 15 minutos, mesmo em postura de lontra acéfala achei demasiado mau, tão mau que me obrigou a pensar sobre isso, desvirtuando o objetivo da minha escolha.

depois assisti a alguma “animação” nas redes pela participação da sara matos e do raul meireles e, obviamente, lá fui espreitar. achei graça ao meireles e achei excelente a sara. mesmo assim não me apaixonou.

no entanto, por teimosia, característica que extravaso por todos os poros do meu corpo, este domingo lá fui outra vez. aguentei menos. nem sei se atingi os 10 minutos. não. não consigo achar graça.

posso achar alguma piada a algumas piadas dos apresentadores ou à interação entre os participantes, ou ainda, à desconstrução das jornalistas, mas não chega para me cativar. e não é o programa português que é mau perante os seus congéneres estrangeiros. é o conceito que não me cativa.

veredicto: a mami não gosta.

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