ser mãe é ... #18
não se esqueçam de deixar os vossos contributos com as vossas melhores experiências de 2018 aqui
desafio do advento dia 13 de dezembro
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desafio do advento dia 13 de dezembro
há muito que não escrevia nesta bela rubrica. mas tenho uma situação desta quadra natalícia que seria imperdoável não partilhar com as belas pessoas que por aqui passam, na esperança de lhes despertar um inusitado sorriso de “como é que é possível?!”
já viram o afortunad@s que são ?!
vamos agora ao que interessa: a história.
anos atrás, a instituição onde trabalhava, aproveitava as mega promoções de brinquedos do jumbo (até 60% de desconto e por vezes mais) para comprar as prendas de natal para as crianças.
normalmente ia a estas compras com uma colega minhas por sermos ambas responsáveis por valências (agora respostas sociais) com crianças.
por norma comprávamos cerca de 150 prendas. era sempre uma manhã enfiadas no meio dos brinquedos, na conversa com os funcionários de secção e de armazém. era cansativo mas também divertido.
num ano, após fazer as compras enquanto aguardávamos que fizessem os embrulhos, saímos do shopping, com dois carrinhos de supermercado cheios de tralha, para a minha colega fumar. era dezembro mas estava um belo dia de sol. sentámo-nos nas escadas do exterior do centro comercial. estamos numa amena cavaqueira quando passa um senhor que se dirige a nós dizendo: “boa tarde meninas, desculpem, mas tenho de vos dizer, tão bonitas que vocês são podiam andar na prostituição e andam aqui a trabalhar”. estamos nós parvas a entreolhar-nos e a olhar para o senhor de boca aberta a tentar perceber o tom e que mensagem queria ele transmitir enquanto ele sobe à sua motoreta e arranca rua fora.
e pronto,
quiçá eu e a minha amiga passamos ao lado de uma (boa) carreira na prostituição
ou
quiçá o senhor queria ser o nosso “agente”.
ou,
quiçá aquilo foi um elogio ao trabalho.
ou,
quiçá foi apenas um devaneio
imagem retirada daqui
mas na certa… há cada uma!
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desafio do advento dia 12 dezembro
estabeleci uma luta feroz contra o açúcar na alimentação da pequena.
quando as pessoas dizem “coitadinha”, quando lhes peço +ara não lhe darem bolos ou bolachas, apetece-me atirar-lhes com um tacho de 50kg.
tento explicar que o paladar dos bebés é “virgem” e vai conhecendo o que lhes vamos dando. a minha pequena nunca rejeitou alimento algum por não ter açúcar. claro que fui tentando tornar o sabor simpático usando alimentos naturalmente mais doces como fruta, farinha de milho, cenouras, frutas desidratadas sem açúcar (figos, damascos, tâmaras, ameixas). e já vão 8 meses de introdução alimentar muito bem-sucedida - que o diga ela no alto dos seus 9kg e 77 cm
tirando algumas opções da holle, a sua alimentação, incluindo papas, é muito caseirinha – tenho aqui de excluir a questão da creche em que as papas industriais são uma realidade, em dias alternados com iogurte, natural por minha exigência, com fruta.
pesquisei vários blogs de comida para bebés, fui aprendendo, inventando, errando e acertando.
como sabem adoro muffins e agora ela também
esta foi a nossa primeira receita bem-sucedida e hoje trago mais uma:
queques com farinha espelta e applesauce*
.ingredientes.
1 ovo
1 colher de café de canela em pó
1 colher de café de bicarbonato de sódio
2 colheres de café de fermento em pó
1 colher de sopa de óleo de coco amolecido
150g de farinha de trigo integral
100g de farinha espelta
250g de applesauce
150ml de água (se preferir pode usar leite ou bebida vegetal)
.preparação.
mistura as farinhas, o fermento, o bicarbonato e a canela. reserva.
na liquidificadora ou com a varinha mágica mistura a apple sauce, a água, o ovo e o óleo de coco.
envolva as duas misturas. coloque em formas de silicone e leve ao forno (pré-aquecido) por 20m a 180ºc (após este tempo, ou antes se achares necessário, faz o teste do palito)
*applesauce não é mais do que maça cozinhada a baixas temperaturas por um longo período de tempo. receita: 1 kg de maças cortadas aos cubos pequenos ou às lascas (com casca e sem as sementes e sem o núcleo mais fibroso), duas chávenas de café de água, 1 colher de chá de canela moída (opcional). coloque a maça e a água na panela e deixe cozinhar em lume brando durante duas horas, mexa regularmente. passadas duas horas, triture a maça, acrescente a canela e deixe cozinhar mais 30m/1h – até o preparado deixar de libertar água.
este preparado é também excelente para misturar nos iogurtes naturais.
conservar no frigorífico (5/7 dias) ou congelar.
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desafio do advento de dia 11 de dezembro
não é novidade para quem por cá vai passando a minha paixão por bons anúncios publicitários.
o natal é uma época fértil para criar anúncios emotivos, que apelem a um conjunto de valores.
o anúncio que hoje trago é uma partilha:
e um desafio:
este ano, na noite de consoada, preparem um jogo de perguntas que vos permita descobrir coisas interessantes naqueles que amam... não há melhor presente do que nos interessarmos genuinamente pelo outro, pelo seu percurso de vida, pelos seus sonhos e desejos. vamos brindar os outros com o nosso interesse e aposto que vamos ganhar muito com aquilo que vamos descobrir.
vamos nessa?!
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desafio do advento de dia 10 de dezembro
adoro bricolage e trabalhos manuais.
partilho tanto convosco mas apercebi-me que esta minha paixão nunca teve grande destaque.
vamos já mudar isso!
este fim-de-semana entrei em modo de natal. para além de montar a árvore de natal fiz várias decorações – umas para mim, outras para oferecer.
hoje partilho com vocês as minhas grinaldas de natal feitas com rolhas de vinho – uma outra grande paixão (os apreciadores deste elixir dos deuses poderão conhecer os meus gostos através de análise das minhas grinaldas).
esta já está na porta
o azevinho deu-lhes um toque simples mas indubitavelmente de natal.
o que precisas para fazer esta grinalda?
- rolhas
- uma base em aro (usei um prato para definir o tamanho exterior) com cerca de 5 cm de largura – usei cortiça mas se não tiveres podes usar outro material.
- cola quente
- azevinho ou outras decorações alusivas ao natal
- criatividade q.b.
calerdário do advento 9 de dezembro
desafios o advento dia 6 de dezembro
a minha filha para adormecer precisa de estar em contacto comigo. é assim desde que esteve doente (embora naquela altura também eu necessitasse desse ponto de contacto).
segurar-me num dedo, brincar com o meu cabelo, afagar-me o rosto… qualquer gesto a satisfaz.
e eu gosto tanto.
questiono-me como perdemos nós, adultos, esta capacidade e vontade de interagir com outros seres humanos.
a facilidade com que as crianças se entregam ao afeto e ao toque é enternecedora. elas têm essa necessidade e não a negam , mascaram ou escondem.
os adultos encontramos formas “estranhas” de nos ligarmos aos outros: redes sociais, tinder, speed dating, e agora, o “casados à primeira vista”.
não pretendo de todo criticar estas formas de “encontro entre pessoas” ou as pessoas em si. apenas questiono o como chegamos a este ponto.
não acredito no argumento da falta de tempo (que todos temos), das exigências profissionais ou da ambição a esta associada.
sendo nós seres sociais, e não ilhas isoladas como já dizia john donne, como raio nos transformamos nesta espécie de calhaus sem rumo ou direção?!
vivemos na era em que um like alimenta o ego e desperta um sorriso e onde começa a escassear o calor de um abraço.
há uma presencialidade ilusória nas redes sociais, o tempo e a proximidade ganham uma dimensão etérea. por ver fotografias de pessoas no nosso mural e irmos acompanhando as suas vidas – pelo menos a faceta que elas desejam dar a conhecer-, temos a sensação de proximidade mesmo não falando com elas!
não pretendo demonizar as redes sociais. sou assídua utilizadora. pretendo apenar alertar para esta transformação nas relações e a necessidade de encontrar um equilíbrio entre o virtual e o presencial.
estamos cada vez mais sozinhos, isolados e carentes.
sobrevalorizamos o eu, tornamo-nos mais egoístas e incapazes de abrir espaço afetivo ao outro. não queremos abdicar de nada. não fazemos cedências. exigimos muito. “i want it all, i want it now”. eu, as minhas necessidades, o meu prazer. tudo “à minha maneira”, incapazes de olhar genuinamente para o outro, para as suas necessidades e desejos.
assim não é fácil estabelecer e, sobretudo, manter um relacionamento – amoroso ou outro.
na vida não basta mudar de filtros para a “fotografia” ficar mais bonita.
na vida temos de construir o cenário, dia-a-dia, criar com o(s) outro(s) a fotografia que nos faça feliz, mesmo que não seja a que está na moda ou a que receba mais likes.
os relacionamentos presenciais dão trabalho, exigem dedicação.
os amigos virtuais exigem likes e comentários que alimentem o ego. dão menos trabalho.
os relacionamentos presenciais dão abraços e afagam-nos o cabelo. limpam-nos as lágrimas e partilham uma garrafa de vinho (bom de preferência).
compete a cada um medir as vantagens e desvantagens do trabalho e das recompensas que os relacionamentos com os outros lhes traz ... e fazer as suas escolhas.
imagem retirada daqui
para recordar:
há dois anos criei um calendário do advento diferente. contém desafios que nos ajudam a crescer. vamso revisitar o do dia 4 de dezembro
um apelo à reflexão
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