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uma forma de tentar simplificar o que tem trazido muita polémica ultimamente
olá!
o meu nome é mami e tenho um problema: estou a envelhecer.
claro que sei que envelhecer é bom: é sinal de que estamos vivos! que a vida continua e sortudos somos se for essa a nossa única preocupação.
nunca fui vítima da minha, arrogante ou vaidosa...em demasia (pese as opiniões dos outros).
tive a sorte de nascer "bonitinha". nunca tive de me preocupar muito em embelezar-me ou disfarçar os meus defeitos (que obviamente também os tinha), mas o kit básico era satisfatório.
agora que as rugas emolduram o meu olhar, decoram o meu pescoço e subtilmente, de forma quase terna, delineiam os meus lábios... começo a sentir a pressão da idade no que à beleza toca.
nunca me ocorreu pensar em como sorrir, ou melhor, não sorrir para uma fotografia. simplesmente abria os lábios e partilhava a emoção que inundava o meu ser. agora, volta e meia, "apanho-me" a corrigir o meu sorriso para este não ser tão aberto e revelador dos meus "pés de galinha".
assumo: isto começa a incomodar-me.
quero sorrir livremente sem pensar. mas o meu inconsciente começa a ganhar caminho e castra o meu sorriso.
como boa obcecada que sou experimento tudo à procura do meu milagre. não tenho tido grande sucesso. nem caros, nem baratos, ainda não encontrei o produto que me faça ver as rugas menos acentuadas.
sei que muitos dirão - eu também o diria - que o que tenho de encontrar é a forma de resolver esta minha obsessão. sei que a aceitação das rugas virá com o tempo (que remédio!), mas até lá preciso sentir que estou a fazer algo para as combater.
a experimentar no momento: óleo de rosa mosqueta 100% puro da "the ordinary"
para quem deseja conhecer a ilha 2 dias serão suficientes. é uma ilha pequena na qual tudo é perto de tudo.
para quem quiser viver a ilha que se diz sempre em festa e apreciar o ritmo sereno que oferece, não há tempo a definir.
partilho convosco a minha viagem e os meus "a não perder na ilha terceira" em jeito de reportagem fotográfica.
angra do heroísmo
(sabia que já foi por duas vezes capital de portugal?!)
porto de angra do heroísmo
vista desde o monte brasil
praia da vitória
(sabia que: possui o areal mais extenso do arquipélago dos açores?)
porto de praia da vitória
império da caridade
(digam lá se não parece uma casinha em plasticina )
igreja matriz
biscoitos
(uma "praia" de beleza única)
são mateus da calheta
(um local de belas vistas e excelente para belos manjares; a destacar: "beira-mar" e "quinta do martelo" - peixes diversificados, polvo delicioso e a alcatra da ilha terceira)
vistas e paparocas
cornucópias
(não esquecer também as d.amélia - dizem que as melhores são no "o forno" em angra do heroísmo)
cracas - ai como amei esta iguaria
(tem um aspeto estranho, é verdade, mas é tão bom. o mar na nossa boca com um toque suave e delicado)
para acompanhar nada melhor do que uma garrafa de faria's vineyard um delicioso vinho branco da ilha do pico
queijo vaquinha - quatro variedades
em jeito de passeio pela ilha
algar do carvão - a experiência única (a não perder) de entrar num vulcão
(sabia que só há no mundo dois vulcões com estas caractérísticas e visitáveis "por dentro"?!
um é nosso e o outro dos islandeses)
há por aí mais dicas ou sugestões sobre a ilha terceira?
o que dizem é verdade, passa tudo muito rápido.
paralelamente o tempo do nosso começo parece tão longínquo.
do sonho há realidade foi “só” um “longo” pulo. e, por vezes, como em qualquer sonho, sou abordada com a sensação de irrealidade e fico assustada pela possibilidade de não ser real.
foi um tempo intenso. é um tempo intenso. um ritmo alucinante de descobertas. aprendizagens constantes. um crescendo de amor.
nem sempre foi fácil, nem sempre é fácil. por vezes foi mesmo difícil, por vezes será mesmo difícil. mas cada dia, cada momento de frustração ou de superação, foi, é e será, valioso e enriquecedor.
sou hoje uma mulher muito mais completa, não por ser mãe, mas pelos desafios que a maternidade me trouxe. pelas oportunidades que tive para crescer enquanto pessoa.
sei que a procissão ainda vai no adro!
obrigada filha por exigires o melhor de mim.
de modo simples, inconsciente e não intencional...formatamos desde cedo as crianças para serem meninas que é necessariamente diferente de serem meninos, e vice-versa.
nascemos de sexos diferentes - com diferenças biológicas.
a partir desse momento o género ao qual pertencemos é definido socialmente. as nossas diferenças biológicas servem de mote, sem fundamento na maior parte dos casos, para condicionar as nossas opções.
nascemos livres num mundo colorido e somos educados num mundo rosa e azul.
- por um mundo colorido -
há coisas que são ditas e parecem inocentes, coisas de crianças. mas que, quando enraizadas em nós, podem condicionar os nossos comportamentos.
um excelente vídeo para nos fazer refletir nas palavras, atos e omissões.
- por um mundo mais colorido -
nota: não, não falta nenhum acento
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