depois de um fim de semana de um calor assustador, cá estamos nós com um tempo novamente "estranho" para o meu "querido mês de agosto".
mas há algumas constantes na vida, e neste blog temos a rubrica "há cada uma!"
houveram bloggers muito generosas na partilha dos seus momentos mais originais. uma delas foi a querida sofia. partilhei aqui a sua primeira história e hoje vamos rir um pouco com a segunda!
" Ena pá tanta mosca!"
Andava eu na preparatória, no 5º ano, nas aulas de Ciência da Natureza estávamos a dar a reprodução humana, lembram-se desta altura divertida?
Aposto que sim, mas mais divertida foi para mim e para a minha turma, quando numa dessas aulas a professora colocou um vídeo sobre a dita matéria, para aprofundarmos os nossos conhecimentos!
Estava tudo caladinho, de vez em quando ouvíamos uns risinhos, heis que surge na televisão um óvulo cercado por uma data de espermatozoides, nesse mesmo instante a minha colega Rita diz " Ena pá tanta mosca!", foi gargalhada geral, eu chorei a rir, até a nossa professora que estava sempre séria, não conseguiu deixar de rir, acho que fui a única vez que a vimos rir.
Esta aula foi inesquecível, espero que tenham tido aulas tão divertidas como esta. Ahahaha!"
gosto muito de comer. mas cozinhar todos os dias é uma seca.
gosto de ser criativa na cozinha em jantares especiais, ao fim de semana… mas no dia a dia o meu objetivo é comer saudável com a lei do menor esforço. como já tinha aqui referido arranjo sempre estratégias que me facilitem a vida.
a receita que hoje partilho, não tem ciência nenhuma e é ideal para o verão - e excelente para a recente onda da marmita, é um bom exemplo das minhas opções em termos alimentares no dia-a-dia:
salada de bacalhau com feijão frade
ingredientes
(para duas pessoas ou para dois dias intercalados):
.1 “malga” de bacalhau cozido e desfiado
.2 ovos cozidos e cortados aos cubos ou "gomos"
.1 frasco de feijão frade
.1 cebola picada
.1 tomate picado
.meia alface pequena cortada em juliana
.salsa, vinagre e azeite a gosto
preparação: juntam-se todos os ingredientes, tempera-se e voalá :d
sugestões:
.o bacalhau pode ser trocado por duas latas de atum
.o feijão frade pode ser trocado por grão
.no inverno serve-se quente, retira-se o tomate e a alface.
.costumo comprar o bacalhau já desfialho (congelado e demolhado)
diz-se que: esta salada é uma excelente opção para picnics de verão acompanhada com um refrescante vinho branco
todos temos rótulos, todos rotulamos. é uma dinâmica social difícil de combater.
mas o facto de ser difícil não quer dizer que não se tente 💪
a cátia do blog the pink elephant shoe despertou a minha atenção para este assunto através de uma publicação no seu instagram, penso que poderíamos aproveitar e refletir um pouco sobre esta questão.
que rótulos fomos recebendo ao longo da vida? no meu caso o rótulo que vence é o de arrogante - os outros são bastante próximos: petulante, convencida -, imagino que seja por defender o meu ponto de vista - e quase sempre tenho uma opinião! - sem fundamentalisos; por ser uma mulher segura de sí e das suas escolhas; e por não ter grande paciência para queixumes (vitimizações, críticas, aiaiai...).
o que sinto em relação ao rótulo? obviamente que não gosto, sobretudo porque acho que sou bastante assertiva e educada para com o mundo, mas sei lá eu ... pode ser a minha arrogância que me cega 😜 ninguém gosta de ser julgada e condenada sem ser tida nem achada.
se ponho rótulos aos outros? sim, evito fazê-lo, mas por vezes, distraio-me e acontece. é como se habitasse em mim um monstrinho que quando me apanha distraída entra em ação e, quando me apercebo, lá estou eu a julgar ou rotular alguém que nem ou mal conheço.
é importante falarmos disto. porque mesmo quem é contra o rótulo, muitas vezes acaba por rotular. vamos consciencializar-nos deste ciclo de rotulagem e romper com ele!
qual o teu rótulo?!
se tiveres instagram podes partilhar o teu e juntar-te a esta reflexão partilhando-o com o hashtag #esteeomeurotulo
a minha princesa iniciou a diversificação alimentar uma semana antes de completar os 5 meses. para além de ser um aspeto defendido pelo pediatra, o facto de eu começar a trabalhar, fez com que avançássemos para o novo desafio.
o pediatra referiu que seria indiferente iniciar a diversificação pela papa ou pela sopa, defendendo que a criança já terá maior pré-disposição para doces ou salgados – não fazendo por isso sentido o argumento que devemos começar pelas sopas para a criança não se habituar ao doce e depois, eventualmente, rejeitar a sopa. por opção pessoal, iniciamos com a sopa. primeiro o caldo de legumes simples (cenoura, batata, chalota -por ser uma cebola menos ácida- e alface e um fio de azeite após a fervura). depois um novo alimento a cada três dias. como a minha princesa teve anemia e esteve a tomar ferro até aos 5 meses, o médico aconselhou a introduzir a carne após a primeira semana de introdução alimentar. assim fizemos e correu tudo muito bem. a minha pequena segue a paixão gastronómica dos pais.
aos cinco meses e meio, após a introdução da fruta, introduzimos as papas ao lanche. queríamos “fugir” das papas processadas por causa das quantidades de açúcar (explicito ou disfarçado) que possuem. foi para preparar esta fase que comecei as minhas pesquisas sobre alternativas às papas processadas. fiquei muito feliz com as descobertas que fui fazendo e, sobretudo, pela existência de blogs portugueses sobre alimentação infantil.
numa perspetiva de “regresso às origens” e fazer papas caseiras, encontramos nos blogs que vos deixo várias opções deliciosas, nutritivas e diversificadas. nem todas são da minha preferência, mas encontro nestes espaços respostas às necessidades que me vão surgindo. tendo os blogs como base consigo, com mais confiança, adaptar alguns princípios às opções alimentares cá de casa, num processo de pesquisa, incorporação e inovação. os cuidados principais que tivemos foi seguir o princípio de um novo ingrediente a cada três dias de experimentação do anterior e não introduzir alimentos com glúten antes dos 6 meses. nos dois primeiros blogs encontramos as receitas organizadas por idade do bebé (muito útil).
das papas comerciais, porque por vezes tem mesmo de ser, cá por casa usamos as papas biológicas não lácteas da holle e a solo da hero baby - preparadas com leite materno.
atualmente já se encontram várias marcas de comida para bebé com papas não lácteas sem açúcar. as papas lácteas possuem todas algum tipo de açúcar (como a maltodextrina) pois o próprio leite tem açúcar na sua constituição.
a convidada de hoje é uma estrela do sapo blogs. uma das bloggers mais comentadas cá do sítio. e porque será? cá para mim é pela simpatia e a facilidade que tem em se por em situações “estranhas” o seu blog brinda sempre com um sorriso a quem por lá passar. tem estado um pouco ausente, a sua pequenota certamente exige-lhe muito miminho (como a entendo! ), mas é sempre bom passar por lá ver as novidades ou basculhar nos post mais antigos.
chega de conversa e vamos é ler à história que a chic’ana nos traz ao há cada uma!
"A minha empresa faz diversos simulacros de incêndio, por portas e travessas, descobrimos sempre as datas dos mesmos e para evitar roubos, pegamos sempre na nossa mala / objetos valiosos e saímos ordeiramente. Um belo dia, toca o alarme e não tínhamos tido nenhum aviso.
"Será que é mesmo a sério?" As pessoas começam a correr, deixando tudo para trás, eu tive tempo de pegar na mala e sair a correr também. Nisto, cruzo-me com uma colega a correr em sentido contrário e a gritar que se tinha esquecido do mais importante. "Ok, mas rápido, encontramo-nos no átrio da entrada!" Eu espero, espero e passados uns minutos aparece ela com um saco enorme.. "Bem, deves ter atirado tudo aí para dentro.." "Tudo não, o mais importante!" E qual não é o meu espanto quando percebo que ela deixou a mala, o casaco, os documentos na secretária e decidiu salvar a sandes de queijo! Trouxe um saco de supermercado, enorme, com uma sandes no interior...