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mami

viver | amar | sentir | pensar | lutar | conquistar | desafiar | refletir | descobrir | experimentar | partilhar | aprender | acreditar | sonhar * ser mãe sem me perder de mim *

viver | amar | sentir | pensar | lutar | conquistar | desafiar | refletir | descobrir | experimentar | partilhar | aprender | acreditar | sonhar * ser mãe sem me perder de mim *

as coisas boas da vida

sou uma pessoa muito sensorial e emotiva.

de lágrima sempre à espreita: quando estou feliz, quando estou triste, quando estou furiosa, quando estou enternecida ... nem compreendo como tenho retenção de líquidos! e o sorriso a rasgar o rosto pelas coisas mais diversas…das parvas às eruditas!

parece que descrevo um ser de extremos, inconstante e algo louco. bem, sem patologias associadas, por vezes, sou mesmo de extremos...no que isso tem de bom e de mau. 

esta forma plena de sentir trouxe-me a intensidade que procuro. viver para mim tem um significado muito próprio, arrebatador, inquietante e por vezes intangível pela tangibilidade do ser, das suas condições e contextos.

contudo hoje estou aqui para falar de coisas boas e não para me perder no emaranhado das minhas vontades.

e o que é a felicidade senão o somatório de momentos de felizes?!

decidi indagar as coisas boas da minha vida, que me aportam momentos de felicidade, numa viagem pelos 5 sentidos ... não é muito original, mas é muito eu!

visão: ser deslumbrada por novos recantos

audição: aquele “amo-te”

paladar: um copo de bom vinho

olfato: a terra molhada pela chuva de verão

toque: a carícia da princesa

 

é tão pacificador perceber que toda eu sou feita de felicidade!

 

 

nota: obriguei-me a não cingir os meus sentido à princesa... pois na verdade ... não há nada nela que não desperte o melhor de mim!

coisas boas da vida

imagem retirada daqui

avareza e egoísmo em pedrogão grande

o egoísmo das pessoas é algo que me incomoda profundamente.

claro que todos nós somos um pouco egoístas e … ainda bem; temos de nos valorizar e proteger - por vezes é preciso pensar em nós em primeiro lugar.

mas calma. priorizar as nossas necessidades não quer dizer que temos de atropelar as necessidades dos outros. o ideal seria poder concilia-las. não sendo possível, diz-nos a consciência que para atingir os nossos objetivos não devemos prejudicar os outros.

a avareza, um dos 7 pecados capitais - ou mortais na visão cinematográfica, leva as pessoas a fazerem coisas que mostram, muitas vezes, o pior da natureza humana.

"o compadrio" - investigação da jornalista ana leal, apresentada pela tvi, mostra um dos exemplos da avareza e do egoísmo das pessoas. desrespeitando as necessidades de pessoas que efetivamente precisavam de recuperar as suas habitações, pois nela habitam permanentemente. pessoas de parcos recursos que muitas vezes não têm como se “remediar” e vão vivendo em situações de algum desconforto e insegurança enquanto esperam que chegue o dinheiro para as obras. e sabemos que estas pessoas são sempre as mais desprotegidas – pela idade, pela pobreza, pela incapacidade de aceder e compreender os processos.

o poder autárquico é eleito pelo povo local para defender os seus direitos; como podem estes ter o atrevimento de desrespeitar tal compromisso?! como foram capazes de ignorarem os seus compromissos com quem mais precisa para alinhar na avareza de outros?

segundo a reportagem da tvi “o objetivo era assegurar que segundas habitações e até mesmo terceiras habitações passassem a figurar como primeiras habitações, de forma a terem acesso aos subsídios que garantissem a recuperação das respetivas casas.” mas o que me choca não é tanto a lógica do chico esperto tuga de querer papar todos os subsídios, a esse estou habituada, mas o egoísmo de não haver preocupação com o facto de que enquanto a sua casa de férias está a ficar mais bonita para lá passar uma semana por ano ou fazer mais uns tostões em turismo de habitação, há algures na mesma aldeia um casal de idosos que vive apenas em parte da sua casa, mesmo esta em más condições, porque ainda não “chegou a sua vez” de fazer obras.

egoismo e avareza em pedrogão

imagem retirada daqui

há cada uma! #17

a bruxa mimi, reincidente neste espaço , depois de nos contar uma aventura nos transportes públicos neste belo recanto à beira-mar plantado, traz-nos hoje mais uma divertida história.

desta vez a história passou-se, há quinze anos, com a sua irmã margarida - uma família animada é sempre uma festa 

 

"Esta história passou-se com a minha irmã Margarida, quando estava no hospital, em Faro, depois de dar à luz a sua primeira filha.

Para que o que vou contar faça sentido, tenho de dizer a morada da minha irmã, na altura. Mas posso inventar uma rua e um número, que vai dar ao mesmo. A minha irmã morava na Rua Princesa da Ria, N.º 32, em Faro.

Noutra cama do mesmo quarto de hospital estava outra puérpera (para quem não sabe, é isto que se chama às mães depois de darem à luz, naqueles primeiros dias), a Catarina (nome fictício).

A certa altura aparece no quarto uma funcionária para confirmar as moradas. Dirige-se à Catarina e pergunta-lhe se a morada está certa, isto é, se mora na Rua Princesa da Ria, N.º 32. Ela diz que sim, que mora lá.

A minha irmã escuta aquilo e diz imediatamente: «Não moras, não. Essa é a minha morada!». A Catarina responde: «Eu moro no 1.º andar.» E a minha irmã: «Não, não moras. No 32 só há uma casa, não são apartamentos.»

A situação acabou por ser esclarecida. A Catarina morava em Albufeira, mas queria ter a criança no hospital de Faro, por isso tinha arranjado uma morada de uma amiga que morava na Rua Princesa da Ria, mas noutro número qualquer. Como não sabia bem a morada, trocara o número ao preencher os papéis.

No resto do tempo, quando a funcionária (provavelmente uma enfermeira) entrava no quarto, dizia sempre: «Então, como é que estão as mães que moram na mesma casa mas que não se conheciam?»."

há cada uma #17

imagem retirada daqui

 

um esquema tuga tem sempre resultados surpreendentes 

vai daí que viviam numa mesma casa em realidades paralelas! 

esta é uma daquelas situações surpreendentes que merecem, sem dúvida, um "há cada uma!"

 

obrigada bruxa mimi pela generosidade da partilha 

 

para recordar:

há cada uma! #16

 

a minha t-shirt fala por mim?

um amigo partilhou hoje no facebook um vídeo que mostra claramente o sexismo ainda hoje patente no nosso dia-a-dia (mas fico orgulhosa pelo vídeo ser partilhado por um dos meus gajos  pois destaca a reflexão sobre o assunto )

o vídeo é de uma miúda de 8 anos, a daisy, famosa no facebook - Lolly and Doodle e com canal no youtube. poderia fazer um longo post sobre crianças de 8 anos que têm (sabemos que não são elas o motor) páginas e canais nas redes sociais, e sobre o que essa exposição e postura poderá trazer para o desenvolvimento da sua personalidade, mas não será esse o caminho que irei seguir...hoje.

no vídeo a daisy (a mãe ou a prima) faz uma excelente comparação entre as mensagens estampadas em t-shirts para meninas e para meninos. uma diferença abismal na qual, confesso, nunca parei para pensar.

 

 

sendo eu, desde que me recordo, uma princesinha, nunca fui muito limitada pelo que dizia a roupa que vestia, mas na verdade creio que nada dizia. vestir um vestido aos folhos e andar à bulha com meninos não era incompatível. sempre fui fã da shena - a princesa guerreira, mas também adorava a branca de neve. a minha mãe nunca me impôs que "me portasse como uma menina" e o meu pai nunca me limitou nas minhas saídas e aventuras.

a liberdade da educação que recebi foi mais determinante do que a roupa que vestia, talvez por isso nunca prestei atenção às mensagens subliminares. no entanto a forma como esta miúda apresenta a questão neste breve vídeo é muito interessante. daquelas coisas obvias sobre as quais nunca pensei!

 

diz-se que: vou ao roupeiro analisar o que ando por aí a dizer com a minha roupa, porque isto não é só um assunto de crianças!

aprendi a apreciar o vazio

não pensar, não sentir, traz-nos uma paz imensa.

basta pensar na meditação.

acalmar a nossa alma, os nossos anseios, faz com que a nossa energia não disperse, que não fique presa em recantos ocultos ou atolados em fragmentos emocionais.

libertar a mente e o coração é deixar fluir, de forma natural, a nossa energia vita, é entrar em harmonia com o universo.

aqui o reiki pode dar uma ajuda essencial.

há coisas que só aprendemos, compreendemos e aceitamos com a idade. e talvez são essas coisas que nos fazem acreditar que boa parte da vida ainda está para vir.

a meditação e o reiki têm sido estruturantes na consciência de mim, na minha gratidão com a vida e no valorizar o que me faz bem – ignorando o que nada me acrescenta.

aprendi a apreciar o vazio

imagem retirada daqui

delícia de chia e aveia

esta receita é excelente para pequenas refeições (pequeno almoço, lanches ou ceia). é simples de fazer, tem apenas 4 ingredientes e são todos top e essenciais!

 

Ingredientes:

1 iogurte magro de aromas (sabor a escolha)

1 colheres de sopa com farelo de aveia

2 colheres de sopa de leite magro

1 colher de sobremesa com sementes de chia

receita delicia chia e aveia

 

devaneios afetivos

com a idade e a experiência aprendemos a viver um amor mais maduro.

ou,

será que perdemos a “pachorra” de viver um amor intenso?

ou,

quiçá temos a consciência de que a intensidade da paixão dura enquanto dura a novidade, a incerteza da relação, a sedução e a conquista.

e se nos centrarmos na diferença entre o amor e a paixão, que nem sempre andam juntos, poderemos concluir que o amor é uma “seca” e a paixão é pura adrenalina?

ou,

metaforicamente,

que o amor é a viagem segura que traz alegria aos nossos dias e nos dá paz enquanto a paixão é o desporto radical, louco e imprevisível, que desperta as nossas inseguranças mesmo quando nos dizem que é um risco controlado.

no entanto,

mesmo os praticantes de desportos radicais não irão “perdendo a pica” quando dominam a técnica de cada atividade e o risco torna-se mínimo e apenas suscetível a distrações?

o amor tem também um risco mínimo e, por vezes, quando distraídos, surgem paixões que põem em alerta o amor. surgem dualidades, nem sempre compatíveis, que fazem soar o alarme emocional.

a consciência e a aceitação desta realidade é a maturidade. à consciência de que não há fatores externos que nos empurrem para determinado caminho, chama-se responsabilidade. só nós, e apenas nós, somos responsáveis pelas escolhas que fazemos… e há sempre uma escolha!

devaneios afetivos

imagem retirada daqui

mãe em burn out

a minha filha é muito boa para a mamã: dorme desde o 1.º mês a noite toda, come sem se queixar, adormece sozinha na caminha dela, adora tomar banho, é sociável e só chora se algo não estiver bem.

 

pelo menos assim era até há uma semana atrás.

 

agora dorme mal, acorda várias vezes durante a noite e chega a demora até três hora até voltar a adormecer (chorando sempre). durante o dia é exigente de atenção, não está bem de forma alguma - no chão, no colo, sentada, deitada, a brincar, a olhar para a tv. crise de crescimento lê-se por . quiçá. se for, que passe rápido… por favor!

 

ando exausta. ela nunca me preparou para isto.

 

hoje caiu da cama.

 

eu desabei.

 

foi como se toda a pressão acumulada na última semana se soltasse.

 

senti-me perdia.

 

culpada.

 

má mãe.

 

pedi desculpas. chorei (mais que ela que mal se queixou).

 

sei que a culpa é um sentimento que atormenta as mães. é horrível senti-lo. somos suscetíveis de falhar. mas não nos permitimos fazê-lo. tenho consciência disso. racionalmente deveria ser capaz de aceitar que “estas coisas acontecem” por mais atenção e cuidado que se tenha. e aceito. mas depois há a parte emocional do cérebro que me fustiga com o sentimento de culpa: “sim, pode acontecer, mas não deverias permitir que acontecesse. deverias ter mais cuidado. estar mais atenta.”

 

passados 8 meses sinto-me naquele limiar entre o estar bem e o definitivamente não o estar. aguantei-me sem pirar durante 8 meses. já não é mau. quer dizer… houve uma fase por volta dos dois meses que também não foi nada fácil – a fase das cólicas e das dores/choro constante.

 

sou boa mãe. sei que o sou. estou sozinha com a pequena 80% do tempo (o pai esta ausente por logos períodos por questões profissionais e não tenho família por perto). no entanto, o peso da responsabilidade autoimposta é avassalador.

 

se as crianças têm assua crises de crescimento, quiçá as mães também tenham as suas de “burn out”. e, se assim é, eu estou, sem dúvida, a passar por uma dessas.

 

desde que voltei ao trabalho que não tenho hora de almoço para a pequena passar o menos tempo possível na creche. estou cansada. hoje decidi que a vou buscar mais tarde.

 

se me sino em com esta decisão, não.

 

se preciso de o fazer, sim.

 

preciso de um tempo sozinha, sem choro, sem exigência, sem medo de estar a falhar ou de não ser o boa o suficiente.

 

enquanto escreve este texto escorrem-me as lágrimas pela tomada de consciência da minha fragilidade e pela culpa de precisar de “um tempo” sem ela.

 

raios que isto da maternidade é complicado!

 

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 imagem retirada daqui

 

 

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