assim como adquiri coisas que me arrependi para a fase de gravidez e para a bebé, houveram outras que agradeço aos céus ter comprado.
obviamente que as 5 coisas das quais vou falar não foram as únicas coisas úteis que adquiri, mas foram produtos que efetivamente me facilitaram a vida e acalmaram a alma.
- next to me. sou uma pessoa paranoica. a morte súbita é um fantasma que me perturba desde que a pequena nasceu. uma das recomendações que nos foi dada na maternidade, a propósito desta questão, foi que a cama da bebé deveria ter uma inclinação de 30 graus. para além desta recomendação, enfrentamos a realidade de a pequena ter uma situação de refluxo agoniante (que a acompanhou até aos quatro meses de idade). o next to me, possibilita 3 níveis de inclinação, o que me deu muita segurança. outra vantagem do produto, para o meu estilo de vida, é a facilidade de desmontagem/montagem e transporte. a pequena usou-o até aos seis meses – idade em que foi para o seu quarto.
- saco de dormir. dados os meus receios da morte súbita este é um produto muito útil e free paranoias. tenho pena ter descoberto "tarde", mas desde que os descobri - numa conversa aqui no blog com a bruxa mimi, que me acalmaram a alma após a mudança da princesa para o seu quarto. a miúda consegue, várias vezes por noite, percorrer o verso, conseguindo "enfiar-se" debaixo do edredão. isso deixava-me ansiosa e angustiada. com os sacos de dormir os receios terminaram. primeiro não corro riscos que asfixie debaixo do edredão, por outro não se destapa ao longo da noite. tive algum receio sobre a sua adaptação ao saco, mas foi pacífico. aproveitei os saldos e comprei baratinho para testar. estou fã.
- mudador de fraldas e suporte de banheira. cá em casa os móveis são todos baixos – facto que só reparei quando engravidei. ao idealizar a vida com a bebé as minhas costas e a sua saúde, era uma preocupação. inicialmente estive na dúvida entre comprar uma cómoda alta para o quarto da princesa e os acessórios necessários ou comprar um mudador com suporte para banheira. optei – ainda bem - pela segunda opção. a altura é a ideal - protegendo as costas de posições desconfortáveis, e a mobilidade da peça dá é uma mais-valia. no produto que comprei a banheira é ergonómica, com uma parte antiderrapante, o que me deu muita segurança nos primeiros banhos. passados 8 meses ainda uso.
- espelho traseiro para o automóvel. neste ponto já perceberam que sou “algo stressada” - não se preocupem guardo tudo para mim e tento dar bastante autonomia à pequena, eu é que tenho de lidar com todos os meus receios. em virtude do grave refluxo da bebé (chegou a tomar medicação para o reduzir…sem sucesso), uma viagem de carro a duas era um stress pois não a conseguia ver, não sabia se poderia estar a ter ou não um episódio. a compra do espelho para o carro foi muito tranquilizador. tenho apenas de ter cuidado, durante a condução, de não me distrair com o seu encanto.
- babetes silly bills. amo, adoro…muito! têm cores lindas e são super absorventes. eu sou uma mãe babada e a minha filha é uma babona! a baba corre-lhe em fio! era muito difícil, mesmo trocando regularmente o babete, manter-lhe o peito seco, bem como a parte da carinha que está em contacto com o babete. depois de ter encontrado estes babetes…tudo mudou! não são baratos (8€ em média), mas se contabilizarmos a sua eficácia (evitando a constante troca e lavagem) e o bem-estar da pele do bebé, rapidamente concluímos que valem o preço.
babete silly bills vermelho
as peças que apresento são as que eu adquiri e estou muito satisfeita com o desempenho. se são as melhores? não sei
esta semana vamos fazer uma viagem no tempo até 1998. ano de grande projeção para o nosso belo país à beira-mar plantado.
a catarina, do blog quatro reizinhos - um blog onde partilha as histórias dos seus quatro filhos, com uma pitada de muito humor e bom-senso -, será a nossa guia nesta viagem.
"Antes de mais quero agradecer o convite para participar nesta nova rubrica. Foi com grande entusiasmo que decidi aceitar, o problema foi decidir qual seria a situação ideal para partilhar. Devo dizer que a lista é bastante extensa e levei alguns dias para decidir qual deveria partilhar. Acabei por me decidir por uma situação que me aconteceu à 20 anos atrás na Expo 98.
Eu tinha 14 anos na altura e fui visitar a Expo acompanhada pelo meu irmão e pelo meu namorado na altura, que por sinal é o meu marido actual. Andamos muito, visitamos pavilhões e pavilhões. Eu andava encantada com todas as peças de artesanato que vi. Adorei ver a cultura de cada pais e aquelas peças tão diferentes. Recordo-me de estar num determinado pavilhão de origem Árabe, não me recordo ao certo qual era o pais mas sei que tinham coisas lindas. Eu estava maravilhada a namorar todas aquelas montras quando ouvi um "vamos embora" e fui arrastada do pavilhão. O meu namorado e o meu irmão puxavam-me cada um por um braço e eu ou os acompanhava a bem ou a mal. Eu não estava a perceber nada e exigi que me explicassem o que raio se estava a passar.
Acabaram por me explicar que enquanto eu estava imersa a contemplar as lembranças de artesanato os homens do pavilhão tentavam negociar camelos em troca da minha pessoa e a cada não apenas significava um numero maior de camelos.
Ainda hoje nos rimos desta situação que tão bem nos demonstrou uma grande diferença cultural entre dois países.
Espero que tenham gostado e pode ser que um dia volte para mais uma história."
todas nós temos aquela(s) música(s) que ouvimos no final de uma relação. músicas que nos ajudam a martirizar e a abrir as torneiras :)
acho terapêutico cantar aos berros entre lágrimas o nosso desamor.
as nossas amigas são companheiras na nossa viagem e pesquisa no youtube das nossas músicas.
a coisa acaba mais ou menos sempre igual: gargalhadas entre lágrimas, um "copito" (adoro eufemismos) a mais e um gang feminino contra o sexo masculino - o visado e todos os outros, pois claro, são todos iguais.
deja de pensar, y cuéntame, ya se que ayer estabas junto a él y hoy se ha ido. ya se que has compartido junto a él la noche tibia y el amanecer. ya se que as descubierto junto a él, la dicha. ya se que se a parado tu reloj, pero ahora mismo vas a echarlo andar, es pronto para dar por un amor, la vida. coro bailaremos un vals, tomaremos después una copa de más, y hasta que salga del sol cantaremos al son de una vieja guitarra. brindaremos por ti, brindaremos por el porque le vaya bien, y mañana verás que es mejor olvidar que llorar un amor.
vuelve a sonreír, olvídate, la vida es ancha y estos golpes del amor se olvidan. después de cada noche sale un sol, y vuelven las gaviotas a volar, después de la tristeza nacerá la dicha. sí hoy te han maltratado el corazón, y duerme junto a ti la soledad, no importa porque empieza un día más, la vida.
diz-se que: no hay mal que dure 100 años ni cuerpo que lo aguante
no outro dia o mais.que.tudo chegou a casa, após jantar com um amigo que é médico e disse-me que este lhe terá dito que a nossa filha só nos identificará, como mãe e como pai, a partir dos 14 meses.
eu, que não sou nada romântica nestas questões da maternidade, nego-me a aceitar esta informação. não vou sequer pesquisar sobre a mesma.
eu já disse várias vezes que se, por alguma razão, nós (pais) desaparecêssemos da vida da princesa, e outras pessoas tomassem o nosso lugar, com dedicação e afeto, numa semana ela já se teria esquecido de nós – e fico feliz por saber que ela estaria feliz.
mas nego-me a acreditar que ela, ao olhar para mim, não saiba que sou a sua mãe. vá podem dizer-me que não tem consciência do conceito. aceito. mas que não sente o que nele se traduz? não engulo, seja médico ou carpinteiro a dizê-lo.
sou a única constante na vida daquele ser desde que nele despertou a consciência. asseguro a satisfação de todas as suas necessidades – físicas e emocionais. e vêm agora dizer que ela só me reconhece como mãe aos 14 meses?!
em dia de há cada uma…a nossa convidada traz-nos uma história contada na primeira pessoa, mas que facilmente poderia ser contada na segunda…ou talvez não! a mula, que no seu blog dá coices “meigos” sobre a realidade (a sua e a do mundo que a rodeia), vem hoje visitar estas “bandas” trazendo uma história que poderia terminar com a expressão, muito usada pela minha santa mãe, “pronto, leva lá bicicleta”.
fazer atendimento ao público é um manancial de situações caricatas… já repararam que muitas das histórias contadas nesta rubrica decorreram nesse contexto?
"Antes de mais muito obrigada pelo convite, é sempre engraçado porem-nos a pensar em situações que no dia-a-dia já não nos lembramos ou até já nos esquecemos, e situações destas de “ele há cada uma…” são imensas, o problema por vezes é lembrarmo-nos delas.
A história que hoje conto aconteceu quando trabalhava numa loja de produtos artesanais na baixa do Porto, onde apareciam imensos cromos, cada um pior que o outro.
Eu era a única mulher a trabalhar na loja. Para que não existam mal entendidos éramos 3 colaboradores: Dois homens, com aparência de homem, sem qualquer dúvida; e uma mulher: Eu! É certo que hoje em dia tenho tendência a mudar de cor de cabelo com grande frequência mas na altura não. Era morena, e depois passei a ser loira e mantive-me loira durante uns anitos.
Entra uma senhora que me diz ter estado na semana anterior e que tinha falado com a “minha colega”, disse-lhe que tinha sido comigo, mas a senhora insistiu “Não, não. Não foi com a menina, foi com a sua outra colega!” Expliquei-lhe que eu era a única mulher a trabalhar ali, que só tinha colegas homens e que tinha sido mesmo comigo que ela tinha falado, ao que ela rapidamente me responde:
‘mas acha que eu ainda não sei distinguir as pessoas? Se eu lhe estou a dizer que não foi com a menina, é porque não foi com a menina!’
E pronto, apesar de eu me lembrar da mulher, apesar de ser a única gaja possível naquela loja, a senhora acha indubitavelmente que não falou comigo!
Pois Mami… Há cada uma…. Que até parecem duas - literalmente!"
esta história da mula fez-me recordar uma que aconteceu comigo.
eu, também faço atendimento ao público e, sou a única no local onde trabalho. há uns tempos, ao concluir um atendimento o sr. diz-me “ainda bem que falei consigo, a sua colega não foi tão esclarecedora”
one foi sempre uma das minhas músicas preferidas dos u2 (sendo with or without you my number one). num comentário ao meu primeiro post por detrás das letraserreguê mostrou-me uma perspetiva que desconhecia desta letra:
"bono diz no livro u2 by u2 que não compreende que [one] seja um dos temas mais utilizados em casamentos. para ele, que a escreveu, é sobre a luta que devemos ter para nos relacionarmos uns com os outros; ele estava a falar sobre o que os 4 membros dos u2 estavam a passar na altura [em que a letra foi escrita], [tendo] chegado a equacionar o fim da banda."
fica a letra para uma nova leitura baixo esta perspetiva :)
Is it getting better Or do you feel the same? Will it make it easier on you now You got someone to blame?
You say One love,one life When it's one need In the night One love We get to share It leaves you, darling If you don't care for it
Did I disappoint you Or leave a bad taste in your mouth? You act like you never had love And you want me to go without
Well, it's too late Tonight To drag your past out Into the light
We're one But we're not the same We get to carry each other Carry each other One
Have you come here for forgiveness? Have you come to raise the dead? Have you come here to play Jesus To the lepers in your head?
Did I ask too much? More than a lot? You gave me nothing now It's all I got
We're one But we're not the same Well We hurt each other Then we do it again
You say Love is a temple Love is a higher law Love is a temple Love is a higher law You ask me to enter But then you make me crawl And I can't be holding on To what you got When all you got is hurt
One love One blood One life you got To do what you should One life With each other Sisters, brothers
a liberdade de expressão é um direito de valiosa importância.
todos os direitos acarretam responsabilidade.
somos responsáveis por aquilo que dizemos e defendemos; também o somos por aquilo que criticamos.
a internet potenciou todo este universo de fatores e possíveis interações.
os youtubers estão “na berra” e o youtube é um dos meio de consumo de informação preferidos pelas gerações mais novas.
alfa, no seu blog sopa de letras, alertou para uma situação gravíssima de agressão psicológica sobre jovens com autismo “denuncia de bullying contra autistas no youtube”. neste vídeo, o youtuber apresenta vários comportamentos desajustados ridicularizando a figura de um suposto jovem autista, concluindo vários momentos com frases do género “é estúpido, é mesmo autista”.
eu sei que cada visita nossa/vossa ao youtube dá mais uma visualização a este jovem. mas esta é também a única forma de denunciarmos esta situação - https://www.youtube.com/watch?v=HIHdGt5KZ7Q
vamos dar o nosso contributo para que esta mensagem não se continue a difundir entre os jovens. como referiu a alfa no seu post este vídeo já conta com 14000 gostos!
e que esta situação seja mais um alerta para educarmos os nossos filhos para o consumo deste tipo de informação.
amores e amoras…isto anda um stress por estes lados…mas mesmo assim…há sempre um tempinho para rir e, talvez, ajudar a soltar uma gargalhada também desse lado.
e quem nos vai ajudar esta semana nesta tarefa?!
é o nosso querido david marinho do blog domingo à tarde – blog de partilha de momento da vida do autor e das suas opiniões sobre tudo o que lhe desperta a curiosidade
"Eis a minha história:
Eu trabalhei algum tempo em call center e sempre achei que o tempo que despendi nessa função, foi uma verdadeira escola que levei para a vida. A função é extremamente difícil, sobretudo porque se lida com centenas de pessoas diferentes todos os dias, com atitudes diferentes, muitas vezes tremendamente defensivas, mas nem tudo foi mau, naturalmente. Isto passou-se em 2011, na antiga TMN, em que recebo uma chamada de uma senhora que pela voz parecia ser de meia idade - não me recordo o nome nem o teor da venda. Mas lembro-me que disparei tudo o que tinha para apresentar (sem pestanejar nem dar voz à senhora), queria vender porque era a minha função, até que satisfeito o meu objetivo, a dita senhora me diz: "Sabe (pausa dramática), nunca tinha tido um orgasmo a ouvir alguém e tive-o consigo!".
(pausa dramática para absorverem o que acabaram de ler)
Creio que foi o momento mais constrangedor, mais impactante que tive naquela função. Mas pronto, vendi e a cliente ficou satisfeita (duplamente, vá)."
digam lá se não ficaram com vontade de ouvir a voz deste senhor! a forma como aquece as palavras e dá ritmo a cada frase… bem… não sei se teremos essa honra, mas que ficou a curiosidade… quiçá…ficou
ser mãe pela primeira vez traz uma excitação única. um misto de ansiedade, felicidade e inexperiência. as tentações espreitam por todo lado. há tanta coisa linda e “imprescindível” para o novo papel que vamos assumir! claro que na verdade não precisamos de metade do que nos oferecem e outra metade pouca utilidade real tem.
ficam aqui os meus principais erros de mãe de primeira viagem nas aquisições que fiz para a pequena:
- ninho de anjo. quando o vi pensei: que coisa mais fofa, mais quentinha. depois, com todo o meu atrofio por causa da morte súbita… a miúda nunca o usou!
- mochila ergonómica. é obvio que precisava de uma. era essencial ter as mãos livres para poder fazer coisas enquanto aconchego a minha princesa junto a mim; e o jeitão que me ia dar no supermercado. a-hã. até agora, a boneca tem 7 meses, usei-a 4 vezes. ela sente-se apertada e desatina, para além de ser muito quente (duas brasas em contacto )
- proteção de chuva para o ovo. a bebé nasceria em novembro e certamente iria chover muitas das vezes em que tivéssemos que sair com ela – mal adivinhava eu que ainda choveria recorrentemente em julho! a proteção do ovo para a chuva seria um indispensável. a-hã. usei-o 3 vezes. a verdade é que não saí muito de casa durante a minha licença e evitei fazê-lo em dias de chuva ou de muito frio. quando comecei a trabalhar a pequena já pesava tanto que a transportava ao colo, o ovo só funciona como cadeira de retenção no automóvel. o facto de não achar a capa muito prática de utilizar fez também com que a pusesse de lado.
- roupa em excesso. tive algum tino, mas mesmo assim cometi excessos. comprei algumas peças tamanho zero pois não queria que a menina andasse a nadar na roupa. grande erro. não vestiu nenhuma. a oferta de roupa para menina é enorme e exige um grande controlo da nossa parte, pois muitas das vezes as coisas “fofas e com estilo” não são muito práticas e acabamos por não lhes dar grande uso. nos primeiros tempos o bebé precisa de roupa quentinha e prática – para o seu conforto e para nos facilitar a vida.
- chupetas – vários materiais, marcas, formatos …e graus de fofice. tive dificuldades, mas lá me resignei ao facto de a minha filha não gostar de chupetas.
claro que há quem seja pior do que eu esta mamã tem também uma - grande - lista de arrependiemendos ... e mais um
partilha de mamãs no blogue:
[comprei] "um dispositivo que se punha na fralda e apitava quando a bebê para-se de respirar... escusado será dizer que aquilo apitava por tudo e por nada e que não dava jeito a trocar de fralda a noite. Se a bebê estivesse a dormir apitava e acordava-a" - wonder woman
mamãs que por aqui passam, partilhem a vossa experiência e se as mamãs bloggers tiverem post sobre este tema enviem-me o link - depois atualizo o post.
esta semana trago uma música da minha banda portuguesa preferida: xutos & pontapés.
os xutos são uma paixão de sempre, uma presença contínua no meu crescimento.
música de acordes simples e mensagem direta, sem complicações ou pretensões.
circo de feras foi uma música que assim que saiu se entranhou.
como sempre, dizia-se mais uma canção de amor, um amor conturbado, uma relação de amor-ódio- desejo-dependência.
a luz sobre o significado desta canção chegou num concerto dos xutos. enquanto a banda tocava e eu gritava a canção (infelizmente eu não canto... o que faço mais se aproxima a grito ou guincho) e uma amiga pergunta: sabes do que falam? eu prontamente respondi: de um amor qualquer. ela sorri abana a cabeça e diz: fala da dependência de drogas!
a vida vai torta jamais se indireita o azar persegue esconde-se á espreita
nunca dei um passo que fosse o correcto eu nunca fiz nada que batesse certo
refrão: enquanto esperava no fundo da rua pensava em ti e em que sorte era tua quero-te tanto...(quero-te tanto) quero-te tanto...(quero-te tanto)
do modo que a vida é um circo de feras e os entretantos são as minhas esperas