meu objetivo: desenvolver a minha capacidade de concentração e esvaziar a mente.
coisas aparentemente simples mas verdadeiramente difíceis.
o curso é composto por 8 sessões de 1h30m cada. já fiz 4 e … ainda não consigo focar a mente por mais de 1 minuto. assim que dou conta já lá estou com qualquer coisa no pensamento. lá uma coisa não sou: cabeça oca!
pensei que seria mais fácil a aplicação das técnicas, que são bastante simples, mas insuficientes para me manter focada.
uma aula para mim é mais ou menos assim:
.exercícios de respiração: terrível, assim que tomo consciência da minha respiração fico com dificuldades em respirar!
.canto de mantras: até doí a minha falta de musicalidade … já para não falar de que cantar em sânscrito é para mim, como tentar imitar o som de uma ave qualquer de uma savana africana (não percebendo o que digo e nem sabendo ao certo se faço a correta entoação).
- conseguir alinhar a respiração com a entoação dos mantras uma missão impossível! –
mesmo com todas a minhas dificuldades e lutas para tentar “atinar”, cada sessão permite-me efetivamente ter um momento só para mim, em que pela exigência dos exercícios abstraio-me das questões do dia-a-dia, só por isto já é positivo (na última sessão relaxei tanto que a luta interna foi por não adormecer!)
não sei se após a conclusão do curso seguirei ou não uma prática de meditação. esta é exigente quanto a regularidade e rotinas (todos os dias, à mesma hora – preferencialmente às 6h da manhã e, sempre que possível, no mesmo local)… e eu tenho algumas dificuldades no que toca a rotinas :/
considero muito valiosa a participação neste curso, pois para além da aprendizagem das técnicas em si, tenho aprendido imenso sobre a filosofia da meditação, em geral, e sobre a filosofia do mestre sri chinmoy, em particular.
como toda e qualquer pessoa lá explorei o mundo detox.
não porque esteja convencida de que seja o melhor método para encontrar o equilíbrio, mas porque efetivamente é uma forma fácil de ingerir diversos nutrientes.
há misturas que não me convencem…tudo o que é demasiado verde arrepia-me… para isso prefiro as sopas. por isso, dígamos que sou uma pseudo seguidora da onda detox.
sempre bebi, religiosamente, litro e meio de água por dia. não bebo água gelada – dá cabo da garganta; nem água às refeições- não dá gozo nenhum.
o que me dá gozo beber, geladinha, é a bela da mini! – e a garganta desta não se queixa. em casa ou no café, em convívio ou simplesmente para relaxar e acalmar a sede.
calma! não tenho nenhuma patologia aditiva associada – ainda.
um aparte: já repararam que neste nosso maravilhoso lugar, plantado à beira mar, é mais barato beber uma mini do que um sumo? e o que para mim é mais inconcebível: em alguns locais é mais barato beber uma mini, do que uma água!
voltando ao belo do sumo detox, esta primavera experimentei, a propósito de uma dieta detox de 3 dias que encontrei na net, os ditos cujos. na verdade gostei, quer do sabor, quer das potencialidades (sempre numa perspetiva de pequeno-almoço ou lanche pois confesso que gosto de comer, de trincar, de mastigar … e não apenas de beber).
desde então tenho experimentado algumas misturas (correndo umas melhores do que outras). como sou fã confessa do pinterest, por lá encontrei um imenso mundo de dicas e receitas de sumos detox
para quem tiver preguiça de ir ao pinterest deixo aqui uma receita de um sumo detox simples e saboroso:
sou uma afortunada. os meus pais brindaram-me com dois maravilhosos irmãos. claro que nem sempre pensei assim. houve fases em que detestei a minha irmã, que veio para intrometer-se no meu espaço, que era cusca, que ia fazer queixinhas à minha mãe ou contar-lhe os meus “segredos”. depois veio o meu irmão, que fez com que a minha mãe exigisse de mim mais responsabilidade e que muitas vezes cuidasse dele, estragando os meus planos de pré-adolescente. sentia, no egoísmo próprio da adolescência, que os meus irmãos só me prejudicavam!
cresci e deixei de ser parva. gradualmente a relação com os meus irmãos foi-se desenvolvendo. a cumplicidade com a minha irmã foi uma das minhas maiores conquistas. o meu irmão é e será sempre o casula, aquele que faz todas as asneiras do mundo e é mimado por toda a gente.
o facto de estas pessoas existirem na minha vida dá-me um conforto estremo, um segurança afetiva, quiçá, primitiva.
não defendo que a família é uma certeza incondicional, pois infelizmente já conheci alguns casos em que estes foram os primeiros a virar as costas. mas creio que isto está muito relacionado com os valores que nos são incutidos.
que raio de cena a nossa de valorizar o que não temos! tendo tudo para se ser feliz, porque nos prendemos num pequeno pormenor e lhe damos uma dimensão descomunal? será masoquismo ou pura estupidez?
“hoje acordei e esperava o aconchego do meu mais.que.tudo. , um miminho, um pouco de dedicação, a decisão de por momentos me por em primeiro lugar, de me transformar na sua prioridade, do desejar agradar-me. o que aconteceu? absolutamente nada!
consegui sentir-me submersa numa grande poia. fiquei genuína e profundamente triste – ao ponto da sua presença me perturbar, pois aumentava a minha raiva. o que fiz? saí de casa (quem está mal muda-se, certo?!).
consegui encontrar fora as massagens que a minha autoestima exigia. entre diversos elogios, mensagens de afeto e abraços apertados, senti-me linda e mimada. mesmo assim não me sentia feliz. sentia, inclusive, uma espécie de raiva pelo seu desdém.
o problema? a expectativa.
achei que ele faria o que eu faria por ele: muitos miminhos, acordar cedo, pequeno almoço na cama, qualquer coisa especial … mas nada recebi. se não tivesse criado estas expectativas, não teria ficado magoada. mas podemos nós viver sem expectativas?”
texto irado escrito no primeiro aniversário da mami na companhia do seu mais.que.tudo.
por vezes sou uma menina mimada, sei que sim. mas acredito que tod@s temos o direito de o ser de vez em quando. neste dia superei-me!
mais.que.tudo. ficou perplexo com a minha dramática reação (penso que se não fugiu na altura só podia ser amor). explicou que não era do tipo romântico e que, como eu sei, não funciona pela manhã. que tinha tudo organizado para quando eu chegasse do trabalho. mas eu, com o meu excelente (mau) feitio, é obvio que não apareci para jantar.
esta foi a nossa primeira grande crise, sendo que a maior parte só foi vivida por mim
ninguém melhor do que, o génio, mec para descrever na perfeição este meu estado:
"Ora a Mulher Portuguesa é tudo menos «compreensiva». Ou por outra: compreende, compreende perfeitamente, mas não aceita. Se perdoa é porque começa a menosprezar, a perder as ilusões, e a paciência. Para ela, a reacção mais violenta não é a raiva nem o ódio – é a indiferença. Se não se vinga não é por ser «boazinha» – é porque acha que não vale a pena."