admiro o cristiano ronaldo pela sua resiliência, profissionalismo e sucessivas conquistas. o homem tem em si todo o mérito do seu sucesso.
agora ando por aqui a tentar perceber o que acho sobre à sua postura relativamente à paternidade. e o termo, narcisismo, não me sai da cabeça.
a dualidade da minha consciência, prende-se com o facto de eu acreditar que todas as pessoas têm direito as suas escolhas e a lidar com as consequências das mesmas. por outro lado, o cr7, tem filhos como quem encomenda um carro último modelo, escolhendo todos os extras, e tendo de esperar determinado tempo pela entrega do mesmo. sinto um vazio de humanidade.
quiçá estou a ser retrograda com esta minha postura, mas por alguma razão, que procuro entender, esta aquisição de filhos sem mãe, não me parece bem. quantos seres quererá ele criar à sua imagem? não tenho o direito de julgar as suas motivações, até porque as desconheço, mas não consigo não pensar sobre ao assunto.
minhas caras ando aqui a tentar perceber um fenómeno natural mas incomodativo.
os pelos são uma chatice. com a evolução da espécie não sei porque é que as meninas ainda os possuímos (isto não é sexismo, apenas falo em causa própria).
ou, porque não nos desprendemos de vez da ideia de que temos de nos (d)epilar. já muitas famosas o fizeram…embora eu confesse que não gostei de ver - já estou formatada para o peladinho.
mas a situação que me traz aqui hoje é mais específica, mas não menos chata. a (d)epilação da vagina. isto parece ser uma coisa de modas que varia entre o felpuda e a carecada, havendo vários níveis intermédios.
ora bem, das fêmeas com as quais falei poucas são as que dizem, no imediato, que gostam de se ver do mesmo modo em que nasceram. o argumento mais consensual é que é mais prático e que @s companheir@s gostam mais, sobretudo para o sexo oral.
eu confesso que não gosto, nem do efeito visual, nem da dor do processo. mas consigo ultrapassar estes factos. o que não consigo ultrapassar é o jato na hora de mictar! sobretudo no verão em que muitas vezes temos de recorrer a casas de banho improvisadas na natureza e que, sem os pelos que tão bem guiam a urina por uma linha uniforme, parecemos um daqueles jatos de jardim a disparar em todas as direções! isto para evitar a desagradável analogia com as vacas!
o passado fim de semana foi passado na histórica cidade de guimarães. esta é uma cidade à qual me apraz sempre regressar.
desta vez o regresso foi envolto em magia de outros tempos.
sou confessa apaixonada por feiras medievais e tive o privilégio de estar a decorrer, na cidade de guimarães, a feira afonsina (decorreu de 22 a 25 de junho).
a feira, de acesso gratuito, é gigante e dispersas por várias ruas e praças da cidade, incluindo, inevitavelmente, o castelo de guimarães. tem animação para todos os gostos, representações de rua, recriações históricas, jogos, comes e bebes (não resisti aos maravilhosos crepes, às sandes de porco no espeto e à bela da sangria). em anos vindouros, se gostarem deste tipo de feiras, não percam a de guimarães.
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no domingo de manhã, ao passear pelas principais praças da cidade, notei que estas eram preenchidas, sobretudo, por seniores. refleti sobre a possibilidade da cidade estar com uma população bastante envelhecida ou quiçá, estamos apenas, perante uma cidade em que a sua população, independentemente da idade, gosta de aproveitar e viver a sua cidade (sendo que os mais jovens estariam ainda a dormir em consequência dos "estragos" da noite anterior na feira afonsina ).
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o ponto negativo desta minha passagem pela cidade: o alojamento. não foi mau, mas foi uma desilusão.
pelos compromissos que tínhamos achámos que a melhor opção seria um hotel no centro da cidade. optamos pelo santa luzia arthotel. um hotel 4 estrelas que pelo preço (125€ noite, com desconto pois o preço de tabela é 180€) e pelas fotos promocionais promete mais do que oferece. não posso dizer que seja um mau hotel, mas acredito da equação simples de relação preço/qualidade. este hotel não vale o que custa. os quartos são minimalistas, o acesso a piscina interior é pago à parte (numa tarifa deste valor não se justifica), e há 3 coisas que valorizo imenso nos hotéis: a cama, o banho e o atendimento.
por azar:
. dormi super mal, as almofadas eram horrivelmente duras, acordei com dor de pescoço;
. a meio do duche gelei! a água quente desapareceu por segundos e enquanto gelava por fora, fervia por dentro!
. ao pequeno almoço tive de esperar 15 minutos por um café expresso, após ter renovado o pedido passados 10 minutos de espera – não se justificava perante o n.º de hóspedes e funcionários disponíveis.
não recomendo este hotel, por este valor e até menos encontram-se opções, certamente menos pretensiosas e mais ajustadas.
os saldos são um fenómeno económico que poderia dar azo a profundos estudos psicológicos.
ir aos saldos – de modo presencial ou virtual – é um exigente exercício de autocontrolo.
eu tenho de “ter mão em mim” ou a desgraça acontece. tantas boas oportunidades, tudo tão “em conta”, aquelas peças que dão tanto jeito … tudo serve de pretexto para querermos tudo! e juro que eu desenvolvo uma lógica extremamente racional para que tudo faça sentido.
sexta-feira começaram os saldos e qui a menina já tem uma encomenda a caminho da bershka, da women´secret, da stradivarius, da pull & bear e da mango. juro que são apenas coisas que fazem sentido e imensa falta. bem, imensa falta talvez seja um exagero, mas sentido, têm-no todo.
agora mais a sério (pelo menos tentando não parecer uma bimba fútil), quando se tem um orçamento reduzido e trapinhos novos são um dos nossos pontos fracos, o investimento tem de ser cauteloso. as compras online (as minhas preferidas) permitem-nos calmamente avaliar todas as opções e fazer escolhas em vários sites em simultâneo, comparando o que está disponível e fazendo as escolhas certas respeitando o orçamento.
isto de ser rapariga de bom gosto e com um estilo eclético é uma complicação.
não digo que seja fácil controlar estes impulsos de tudo querer, mas a consciência e a responsabilidade a isso obrigam.
confesso ter alguma dificuldade em compreender as pessoas que vão para além das suas possibilidades. não me refiro a fazer escolhas e a priorizar umas coisas em detrimento de outras. cada quem sabe do que necessita para ser feliz - podem haver pessoas que são mais felizes em gastar 30€ numa peça de roupa do que a jantar numa marisqueira.
o que não entendo é quem gasta o que não tem em coisas fúteis. por exemplo, gastando 300€ nos saldos e não pagando a renda desse mês…pois o dinheiro não chega p´ra tudo – acreditem ou não, isto acontece e não é tão raro assim. pessoas que ficam sem água e luz em casa porque não pagaram as contas, pois tiveram “outras prioridades” como passar todas as tardes no café para umas minis after work.
é obvio que o ideal seria que todos tivéssemos dinheiro para tudo o que precisamos e para o que nos dá prazer. mas como diz a minha santa mãe “o dinheiro não estica” … e, assim sendo, devem ser feitas escolhas conscientes.
que o consumismo não ofusque as nossas responsabilidades.
tenho andado algo fora deste mundo. aos poucos vou sintonizando-me. e, embora achasse difícil, surpreendendo-me.
como, como raio saia para o exterior oenunciado de um exame nacional?!
como raio uma jovem, sem problema algum, partilha publicamente no whatsapp o nome/função de quem proporcionou a fuga?! - não que o tenha de manter em confidencialidade, mas a falta de consciência das consequências do seu ato, choca-me!
"ó malta, falei com uma amiga minha cuja explicadora é presidente do sindicato de professores, uma comuna, e diz que ela precisa mesmo, mesmo, mesmo e só de estudar alberto caeiro e contos e poesia do século xx. ela sabe todos os anos o que sai e este ano inclusive. e pediu para ela treinar também uma composição sobre a importância da memória e outra sobre a importância dos vizinhos no combate à solidão. e pronto basicamente é isto. se isto não sair eu não tenho nada a ver com isto, ok?! ".
não estou por dentro do programa de português mas, pelo menos, parte do que foi divulgado é claramente verificável no enunciado da prova.
pondera-se agora a anulaçãoda mesma, que por justiça e equidade nos resultados deveria ser isso a ser feito, sem desculpas ou considerações. mas mais, o que nos garante que esta professora não teve o mesmo comportamento em anos anteriores?! "ela sabe todos os anos o que sai e este ano inclusive"
como explicar a ética aos jovens de hoje se não for pelo exemplo?! estamos a voltar ao vazio de valores defendido porlipovetsky?!
na mesma semana que se torna viral ovídeo de rodrigo guedes de carvalho a encerrar o jornal da noite da sic em que concluí a sua história afirmando que "devemos todos ajudar a construir um mundo onde as crianças vejam que os adultos não faltam à sua palavra".
temos uma comunicação social a ser fustigada (a meu ver com razão) pela abordagem crua, selvagem e desleal com que tem abordado o drama dos incêndios, e surge este jornalista a provar que nem todos são iguais.
temos uma classe profissional, os professores, que se queixam da forma como o estado os trata, e surge esta situação em que num egoísmo latente, sem ética ou moral, um (?) professor (?) decide que é legítimo beneficiar (com informação) uns estudantes, sabendo como isso prejudicará outros.
não gosto quando o meu país me mostra que não há honra nem compromisso profissional, mas cativa-me desmesuradamente quando há pessoas que nos mostram que ainda há esperança!
o ano passado vivi de perto o horror dos incêndios, mas não me tocou apenas a mim, portugal ardia. o início de agosto de 2016 foi terrível.
em 2017, o mês de junho traz-nos o maior pesadelo até aquiconhecido no país. uma situação rara que arrasta para a morte mais de 60 pessoas.
por mais que leia sobre o assunto, por mais programas aos quais assista, continuo a não compreender como é que num país que todos os anos é fustigado pelos incêndios, ainda não tenha desenvolvido programas de prevenção e intervenção efetivos!
não é a minha área, desconheço imensos fatores, mas atrevo-me a dizer que existem ainda muitas medidas a serem tomadas, muitos projetos de prevenção a serem desenvolvidos.
não se pode pensar nesta problemática apenas quando esta acontece e lamentar. o lamentar não evita as mortes que vão ocorrendo (população e heróis).
basta de desculpas e de alegados factos imprevisíveis.
experimentar novas coisas sempre me atraiu, assim como descobrir novas sensações e despertar diferentes partes de mim!
há uns anos fiz o nível 1 de reiki, a sintonização. foi uma experiência muito agradável. inicialmente, após o período de 21 dias de autotratamento, fazia intervenção a colegas e a mim mesma, assim como recebia de colegas, numa partilha energética.
comecei a sentir coisas que não sabia explicar, sobretudo quando fazia a outras pessoas. tentei perceber um pouco mais dessas sensações mas a internet e os livros não eram suficientes. na altura fiz o curso em lisboa e vivia em aveiro, logo também não me sentia à vontade para pedir orientação da mestre.
comecei a afastar-me da prática, por não me sentir capaz de interpretar o que sentia e o que não sentia (das situações que mais me incomodou foi uma pessoa que não emitia, nem absorvia absolutamente nada, nenhuma passagem energética ocorreu durante a sessão, a pessoa parecia um bunker!).
houveram situações em que pelo contexto em que me encontrava apetecia-me fazer meditação e reiki, e fazia, mas a energia parecia não fluir; suponho que a ausência da prática traga destas coisas.
recentemente senti a necessidade de voltar ao reiki. estava desequilibrada energeticamente e precisava de encontrar um “tempo” em que a minha mente parasse. não imaginei que seria fácil recomeçar…mas a verdade é que na segunda sessão já senti a energia, na terceira já a sentia fluir e a partir daí tem sido um crescente de boas sensações, equilíbrio e bem-estar.
o que mais me cativa nesta situação é como o nosso corpo sabe pedir-nos exatamente aquilo de que necessita! já me aconteceu anteriormente na alimentação, sentir uma forte necessidade de comer determinado tipo de alimento (não me refiro a doces ou batatas fritas ;) ). ouvir o nosso corpo é fundamental para encontrarmos o nosso ponto de equilíbrio. não desvalorizemos o que sentimos, tentamos perceber o porque e satisfazer essa necessidade.