.2 colheres (sopa) de flocos de aveia .3 colheres (sopa) de leite (de origem animal ou vegetal - eu usei de soja magro) .1 banana .1 iogurte magro (sólido)
.1 colher (sobremessa) de sementes de linhaça
.1 colher (sopa) granola
preparação:
coloca os flocos de aveia e o leite num frasco com tampa e deixa repousar por 10m.
corta a fruta em troços pequenos. coloca sobre a mistura anterior.
mistura as sementes de linhaça com o iogurte envolvendo bem. coloca sobre a fruta.
fecha o frasco e reserva no frigorífico durante a noite para te deliciares ao acordar!
ao servir:
adiciona granola para lhe dar um toque crocante
diz-se que: na confeção pode utilizar outro fruto de seu agrado. ao servir pode adicionar outras opções como: sementes (abóbora, girassol, …), frutos secos (nozes, avelãs….), canela em pó, mel, raspa de limão e outros que a imaginação sugira.
não é um alimento que muito me fascine, portanto decidi integrá-lo de forma mais regular na minha alimentação através da sopa.
pesquisei, pesquisei, pesquisei e encontrei uma receita de sopa de brócolos que poderia confecionar com os legumes que tinha em casa e sem batata (pois quero ver se abato um par de incómodos quilitos - coisa de nada é claro :D ).
como tenho por hábito cozinhar em doses industriais para depois congelar em doses individuais dupliquei a receita.
optei por utilizar brócolos congelados (na cozinha pratico a lei do menor esforço ... confesso) e vinagre balsâmico ao servir.
ingredientes:
.2 cebolas jeitosas
.4 dentes de alho
.600g de brócolos congelados
.2 courgettes
.azeite, sal, água e vinagre balsâmico q.b.
preparação:
.1. corta a cebola às rodelas e os alhos ao alto. coloca-os numa panela com um pouco de azeite e deixa cozinhar até a cebola amolecer e loirar timidamente.
.2. corta a courgette, com casca, às rodelas e coloca na panela. mexe, tempera com sal e tapa. deixa cozinhar cera de 5 minutos.
.3. acrescenta os brócolos congelados. mexe e tapa por mais 5 minutos.
.4.adiciona água quente até cobrir os legumes. deixa cozinhar por 10 minutos.
.5.retifica o sal e tritura o preparado até obteres um creme homogéneo.
ao servir:
adiciona umas gotas de vinagre balsâmico
diz-se que: a sopa é super boa, baixa em calorias e fácil de fazer!
no meu último post "à procura do caminho" partilhei um vídeo que apresentava e explicava a relação com o trabalho/emprego visto pelas diferentes gerações (milenares, baby boomers, geração x), com uma abordagem breve das suas características.
ontem estive num encontro literário que contou com a presença de mário zambujal, a dada altura do seu excelente discurso refere que ao longo dos seus 80 anos já passou por várias gerações (até aqui nada de novo) e que por tanto não pertence a uma mas a todas as gerações - é aqui que rompe o paradigma.
há uma visão de pertença e globalidade - claramente que ao viver em cada época e interagir com todos os novos desafios por adaptação natural incluímos em nós um conjunto de características que marcaram cada geração.
o que nos define não é a geração em que nascemos, mas o como vivemos cada nova geração que partilhamos.
em conversa com um gajo, que no dia em que me conheceu ganhou o meu respeito quando ao final da noite me disse: não gosto da tua postura (gosto de frontalidade), descobri mais acera de mim.
elesaiu recentemente de um relacionamento de mais de 20 anos. estava a explicar como estava a reestruturar a sua vida (casa, namorada, filho, finanças...) e no que sentia mais dificuldades.
com tristeza genuína referiu que o que mais lhe custava era acordar e não ter a quem dizer "bom dia", sentir-se sozinho. e que o maior receio que tinha era habituar-se a estar sozinho.
enquanto ele falava eu pensava no quanto gosto de estar sozinha, de ter o meu espaço e gerir o meu tempo. quando ele referiu a habituação, caí em mim. foi isso que me aconteceu. habituei-me a estar sozinha. mas será isso mau?
quiçá sim. sobretudo quando queremos estar com outra pessoa. quando ponderamos a maternidade e o deixar para sempre este domínio total do nosso espaço e tempo.
quando os relacionamentos amorososse consolidam na "juventude" poucas pessoas experimentaram o viver sozinhas (pelo menosem tempo suficiente para a habituação); vivem com a família, depois com os amigos de faculdade, de regresso à família, a casas partilhadas com amigos, colegas e/ou namorad@s.
quando os relacionamentos amorosos vão acontecendo sem se assentarem alicerces e a vida profissional dá-nos condições para viver sozinhos, deixando de partilhar casa com outros seres, vamos tornando-nos mais egoístas. a nossa vontade impera e ninguém exige ou contradiz. e este gostinho de plena liberdade nas decisões mais básicas vai-se incorporando-se em nós, tipo lapa que não larga.
o meu simplex teve um percurso semelhante ao meu. somos dois seres egoístas que estão a aprender a ceder um pouco (a pouco) do seu espaço, para permitir incluir o outro no seu dia-a-dia. nas grandes decisões tem sido fácil, nos pequenos pormenores é que verificámos o difícil que é desgrudar a lapa.