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mami

viver | amar | sentir | pensar | lutar | conquistar | desafiar | refletir | descobrir | experimentar | partilhar | aprender | acreditar | sonhar * ser mãe sem me perder de mim *

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nem sei ...

(falta de) profissionalismo

sou uma rapariga que gosta de sair, viver novas experiências, conhecer coisas novas.

gosto de gastronomia, música, exposições, desporto, viagens…tupo o que desperte os meus sentidos e amplie a minha visão do mundo.

há uma profissão transversal a todos estes tipos de eventos: segurança privada. eventos com a participação de muitas pessoas têm de prever um conjunto de aspetos que assegurem a proteção/segurança dos participantes (e dos bens), o que entendo e agradeço enquanto frequentadora.

sempre trabalhei em contacto direto com pessoas (beneficiárias dos meus serviços), nem todos os dias estava bem disposta, nem todos os dias me apetecia lá estar, nem todos os dias o sorriso brotava naturalmente no meu rosto. no entanto, assim que alguém entrava pela sala adentro eu repetia na minha cabeça: esta pessoa nada tem a ver com a tua vida e as suas circunstâncias, estás qui para ela, dá o teu melhor. e isso fazia. o sorriso e o bom dia lá saiam e as coisas fluíam. se era fácil? por vezes não, mas eu estava a trabalhar, tinha uma missão ética e profissional a cumprir.

voltando aos seguranças, com os quais já tenho uma bagagem de experiências pouco positivas, não é que tenha uma situação a cada evento, mas já tive algumas. estava eu no fim de semana sossegadinha, desta vez estada mesmo sossegada, quando no final de um evento um segurança abeira-se de mim e convida-me a sair. simpaticamente informei o sr. que estava a aguardar que a minha amiga saísse da casa de banho. o sr. diz que terei de esperar “lá em baixo”. eu, tentando não o mandar dar uma volta ao bilhar grande, expliquei que tinha a carteira da minha amiga e por tanto não devia sair dali pois ela teria dificuldades em encontrar-me. o parvo do homem (sim já mudei o tom) insiste que devo sair e faz aquele gesto de me tocar no braço para me indicar o caminho.

.pa.r.o.u. .t.u.d.o.

disse-lhe que agradecia que não me voltasse a tocar. ele respondeu duas ou três barbaridades e retirou-se. entretanto já se tinham aproximados mais 3 seguranças (eu devia ser mesmo muito importante). chega a minha colega. e um deles diz-me: já pode então retirar-se. pronto, prendi o burro e disse que só o faria quando o colega me pedisse desculpas pelo modo em como me tratou.

lindo.

outro segurança – o ameaçador - bem de trás e diz-me: sai pelo seu pé ou sai com a psp. (coitados, mal sabem eles da minha experiência nestas andanças). disse que aguardaria então pela psp ou pelo pedido de desculpas do colega.

outro segurança – o pacificador – tenta uma abordagem emocional: sabe que estamos cansados e só queremos ir para nossas casas descansar, por favor, colabore.

eu questiono: não estão eles a trabalhar? colabore? um imberbe qualquer, brutamontes achando que manda em alguém, é rude e mal educado e eu tenho de ter pena do sr. porque está cansado?!

os seguranças têm de ter formação e têm de estar preparados para lidar com pessoas aos mais diversos níveis. ter pulso para gerir estas situações, encontrarem alternativas. é impensável um segurança maltratar uma pessoa sem razão alguma – só porque não a venceu com argumentos bacocos e irracionais.

respeito todas as profissões e respeito os bons profissionais. senhores seguranças como estes (o mal educado e o ameaçador) ateiam o rastilho, não podem de todo cumprir este tipo de funções. não podem, de todo, lidar com o público. onde está a entidade que regula este tipo de profissões? como são escolhidos estes profissionais?

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